Artigo, Leandro de Lemos, Zero Hora - A matemática das cidades

- O autor é economista e secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre. Ao lado, Porto Alegre.

É uma novidade nos municípios em crise financeira o debate, há muito em andamento nos Estados e na União, sobre o ajuste fiscal do setor público e se este deve ser ex ante ou ex post ao crescimento econômico. Em Porto Alegre não é diferente.

O PIB de Porto Alegre é de aproximadamente R$ 60 bilhões. Se fosse um país e segundo as evidências econômicas bem-sucedidas, o patamar de taxa de investimento deveria ser entre 20% e 22% do PIB. Ou seja, de R$ 12 a R$ 13,2 bilhões por ano. A arrecadação do município não chega a R$ 7 bilhões, e todo esse valor volta à economia por meio de salários, gastos e investimentos públicos. O problema é que, quando há déficit, esse montante não volta, enfraquecendo a dinâmica da economia local.


Para voltar a crescer, é preciso que a taxa de investimento efetiva privada na cidade aumente, criando as bases para uma expansão da capacidade produtiva no longo prazo e, na sequência, um efeito demanda para elevar o nível de consumo.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Em lugar de comunista empresas privadas fecham e vão embora...deixam para os comunistas...

Anônimo disse...

http://www.metropoles.com/brasil/crianca-escreve-pedido-de-socorro-durante-tiroteio-em-porto-alegre

Anônimo disse...

Artigo interessante, mas como explicar que em países onde a arrecadação não é baseada apenas no consumo, tem impostos bem menores e há investimentos?

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