O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim,informou ontem que virá ao Rio Grande do Sul para participar da posse do novo superintendente
da Polícia Federal do Estado. O ministro afirmou que desembarca em Porto Alegre na
próxima sexta-feira acompanhado do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que é gaúcho.
"Ida e volta são quatro horas de conversa. Acho que vai dar para aprender
alguma coisa com o diretor da Polícia Federal", declarou o ministro, que segundo o noticiário estaria propenso a substituir o delegado gaúcho.
6 comentários:
Vai é esmiuçar para tentar encontrar falhas e depois substituir Deiello.
Torquato segue ordens políticas.
Vejam o que escreve Jânio de Freitas na Folha de SP hoje, sobre esse Torquatro:
"Os Irmãos Marx eram três. Três são os Patetas. Os irmãos Metralha são três. Sucessos sugestivos, entre tantos possíveis, de que o número tem boas relações com o patético e o cômico. Talvez esteja aí a explicação para o sucedido aos selecionados de Michel Temer para ministros. No caso, os sucessivos no Ministério da Justiça, que se não chegam a ser um trio são, ao menos, uma trinca.
Secretário de Segurança do governo Alckmin, Alexandre de Moraes vivia seus dias opacos em tranquilidade. Oferecida pela atenção intermitente e ligeira dada no Estado ao êxito, interno e além divisas e fronteiras, do paulista PCC. Apesar da boa vida, topou passar por ministro da Justiça em uma composição ministerial já mal conceituada.
Era exposição demais para os fundos de Moraes. Logo a pretendida reputação de constitucionalista estava rebaixada à condição de plagiário, com a revelação pública de que se apropriou de texto alheio. Em retribuição a suas providências, quando secretário, para defender a imagem de recato de Marcela Temer, ganhou um lugar no Supremo Tribunal Federal. Sem que a toga encubra, jamais, o efeito da revelação de sua indevida coautoria.
Osmar Serraglio surgiu como relator na chamada CPI do mensalão. Não aproveitou o bom conceito feito então, voltando a ser um deputado federal sem aplausos e sem críticas. Pescado por Temer para substituir Alexandre de Moraes, Serraglio foi em geral identificado com aquele relator. Por pouco tempo.
Quem apareceu com a nomeação foi o Serraglio de ligação sorrateira com interesses ruralistas de más finalidades, como a ação contra índios para apropriações de terras.
Em complemento à nova imagem, uma gravação conectou-o à corrompida fiscalização de frigoríficos no Paraná. Se a própria voz lhe foi infiel, não foi mais cordial o seu "amigo de 30 anos" Michel Temer, que lhe pespegou alguma coisa nas costas. Parece que muito dolorosa, porque Serraglio nem foi à posse do sucessor. Como também não se mostrará no Ministério da Transparência, que poderia ser um raio-X.
Sabia-se pouco sobre Torquato Jardim, o que justifica ignorar-se ser pessoa apressada. Genro do professor Leitão de Abreu, que governou o país para encobrir a inabilitação absoluta de Médici e, em substituição a Golbery, de Figueiredo, não consta que tenha se aproveitado da relação familiar –uma raridade em Brasília daqueles e de todos os tempos.
Seus anos no Tribunal Superior Eleitoral ampliaram-lhe a imagem de sério e competente. Ministro da Transparência de um governo emparedado, Torquato Jardim irrompeu para a Justiça, em substituição a Serraglio, de modo repentino e abrutalhado. Michel Temer não perde oportunidades de errar. Mas o seguimento foi do novo escolhido.
Torquato Jardim não esperou ser ministro da Justiça de fato e de direito para devastar a sua imagem. Na primeira entrevista depois de escolhido, para Daniela Lima na Folha, exalou disposições subservientes. Não bastando a fuga às indagações, mesmo as mais simples, fez afirmações que entraram pelo grotesco e saíram na indicação de que trouxe um risco à continuidade de investigações importantes. A começar das que se apliquem a comprometimentos de Michel Temer.
Deplorável é a palavra mais branda a aplicar-se ao Torquato Jardim que emerge do cargo de ministro da Justiça de Temer. Mas a palavra merece companhia: deplorável e patético.
Integrantes da Lava Jato enfim estarão certos, e sem paranoias, se deduzirem que as investigações agora estão sob ameaça real de cerceamento."
Quer é aparecer ao lado do diretor de PF para dar a impressão que esta do lado da Lava-Jato.
Velhas e já manjadas tácticas.
E quem ainda se importa com os pitacos de Jânio de Freitas??? Petista de carteirinha...
Essa conversa de... "acho que vai dar para aprender alguma coisa com o Diretor da Policia Federal" penso que é "conversa pra boi dormir" ou tenta limpar a barra, por suas declarações iniciais para a imprensa, antes mesmo de assumir o cargo. Quanto ao tal jânio, bem lembrado pelo anônimo das 14:03.
Mimimi
Zzzzzzz
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