Em linha com as expectativas, o Copom optou por reduzir a
taxa de juros em 1%, de 12,25% para 11,25% ao ano, em reunião realizada
ontem.
Conforme apontado pelo comunicado da decisão, essa intensificação do
ritmo de flexibilização em relação a janeiro e fevereiro (quando a Selic tinha
recuado 0,75%) foi definida como “adequada”. O comitê atualizou seu
cenário e balanço de riscos, com destaque para a visão de que a atividade econômica
se estabilizou no curto prazo e que houve consolidação da desinflação dos itens
mais sensíveis ao ciclo econômico. Para o balanço de riscos, houve destaque
para a aprovação e a implementação de reformas e, além disso, o comitê chamou
atenção para a importância dessas para a determinação da taxa de juros
estrutural. Por fim, o comunicado trouxe informações adicionais relacionadas à
extensão e ao ritmo dos próximos cortes da taxa de juros. Ainda que o cenário
para as decisões futuras siga em aberto, a evolução da atividade econômica
seguirá determinante para a flexibilização em andamento. De todo modo,
reconhecemos que há atualmente a disposição em antecipar esse ciclo, caso a
retomada da economia frustre as expectativas, o que implica dizer que as
próximas reduções poderão ser mais intensas. A extensão, por sua vez, também
refletirá as estimativas da taxa de juros estrutural, que continuarão em
processo de reavaliação ao longo do tempo. Diante disso, acreditamos que a
Selic encerrará este ano em 8,50%, com pelo menos mais um corte da taxa de
juros de 1% na próxima reunião.
2 comentários:
Tem que mostrar a curva do juro rela pago pelos correntistas!!!
Pior... a curva de juros do cartão de crédito!!!
TÁ CERTO, BANQUEIROS!
QUANTO MENOS PRODUZIR MAIS IREI PAGAR DE JUROS, logo, a sobra de caixa por não colocar na produção irá pra você sanguessugas que emprestarão mais para o governo enriquecer os concursados. TAMOS FERRADOS de qualquer formar, vamos também pra bolsa família.
DELFIM NETO e sua trupe não engana mais.
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