Artigo, Carlos Brickmann - A merítíssima saída

É cedo, muito cedo; pesquisa eleitoral, tantos anos antes de uma eleição, é mais adivinhação do que previsão. Celso Russomanno e Paulo Maluf cansaram de disparar na frente e perder o fôlego em campanhas por cargos majoritários. Mas a pesquisa, embora longe de indicar um favorito, é ótima para avaliar a atual situação de cada possível candidato. Neste momento, quem dispara na pesquisa do Instituto Ipsos é o juiz Sérgio Moro.

Moro é aprovado por 66% da população, e rejeitado por 22% - isso apesar da campanha feroz que o PT, os advogados do ex-presidente Lula e o próprio Lula movem contra ele, considerando-o parcial. Há ataques mais graves de alguns setores, que o acusam de investigar a corrupção com o objetivo de prejudicar a Petrobras e as grandes empreiteiras, em benefício de multinacionais concorrentes que buscam o mercado brasileiro. Até agora, as acusações não pegaram no juiz, que vai ganhando prestígio.

A primeira pesquisa do Ipsos sobre a popularidade de Moro se realizou em setembro do ano passado. Na ocasião, Moro tinha 10% de aprovação, e era desconhecido por 56% dos entrevistados. Em pouco mais de um ano, seu índice de aprovação se multiplicou por 6,6, um desempenho impressionante. Em junho, superava outro super-herói nacional, o ministro aposentado Joaquim Barbosa, por 55 a 52. De junho para cá, cresceu mais.


Será Moro candidato? Será candidato forte? Melhor ouvir a Mãe Dinah.

12 comentários:

Anônimo disse...

e la vao os brasileiros novamente confundir alhos com bugalhos...

quando nao apostam seu futuro elegendo ex-jogadores de futebol ou ex-artistas, tiram da cachola um magistrado exemplar e muito competente, mas que serve de maneira mais eficiente ao país sendo juiz...

essa mania de transformar a todos em politico é uma das nossas muitas desgraças culturais...

Anônimo disse...

luladrao é o mais rejeitado, hehehh, as urnas ja deram a resposta na eleiçao p prefeito, e o filho dele tambem foi demolido só teve 1 .400 votos sim mil votos em sao paulo kkkk, cadeia ja neste safado

Anônimo disse...

A eleição de 2018 será vencida por uma surpresa.

Anônimo disse...

NÃO ADIANTA O DESESPERO DOS PETISTAS: O LULA JÁ ERA. CANDIDATO QUE É RÉU EM CINCO PROCESSOS, E NÃO SÃO TODOS DO MORO, NÃO TEM A MÍNIMA CONDIÇÃO DE SER CANDIDATO. OS MESMOS QUE APOIAM A VOLTA DE LULA SÃO OS QUE ESTÃO CHORANDO O DESEMPREGO E CULPANDO O TEMER.

Anônimo disse...

Nassif: Os vazamentos e a pós-verdade da Lava Jato:

24 Dec 2016 : DCM

O Ministério Público Federal está empenhado em demonstrar que não apenas não vaza, como não tem interesse em vazamentos – apesar do vazamento ser peça central na estratégia da Lava Jato, como comprova trabalho do juiz Sérgio Moro sobre a Operação Mãos Limpas.

Recentemente, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot bradou inocência. Outros procuradores surgiram com alegações cartesianas sobre a razão do vazamento não interessar a eles. (...)

“A quem interessa vazar colaborações premiadas?

1. Ao Ministério Público?

– Há um número restrito de colegas trabalhando na operação lava jato, já que todos os outros jurisdicionados também precisam de sua atuação e os prazos correm.
– Há uma dedicação árdua de muitos meses de negociação para se fechar os termos de uma colaboração premiada e são centenas de investigados procurando celebrar o acordo.
– Quando se consegue fechar o termo, dali saem importantes linhas de investigação: quem serão os próximos investigados?; quais serão as próximas buscas e apreensões, escutas e diversas diligências que, para terem resultado, dependem do SIGILO?

Uma vez vazadas, estas estratégias caem por terra porque os investigados vão destruir ou ocultar indícios e provas. Qual seria o interesse em se colocar todo este trabalho e linha de investigação no lixo? Qual seria a vantagem de destruir o caminho necessário para a responsabilização dos culpados?

Resposta – como bem detalhado no trabalho de Sérgio Moro sobre a Operação Mãos Limpas, a vantagem seria criar um movimento de opinião pública que consolide a presunção de culpa do réu. Muitas vezes, para contornar a falta de provas objetivas.

OU 2. Aos que insistem em buscar uma terceira via para a lava jato?

Hoje os envolvidos na lava jato vislumbram em regra duas opções:

A) submeter-se ao curso normal do processo, devolver o dinheiro identificado como desviado e suportar anos e anos de cadeia; ou

B) colaborar trazendo informações que elucidem ainda mais os crimes de corrupção, devolver 100% do dinheiro roubado e ainda assim ir pra a cadeia, mesmo que por um tempo menor – a cadeia ainda é regra.

(…) O que parece um “truque de mestre” para uns, pode ser “subestimar a inteligência” para outros. Nas suas rodas de conversa, perguntem: “a quem interessa vazar as colaborações premiadas?” e deixe que cada um tire suas próprias conclusões.”

Resposta – segundo o juiz Sérgio Moro, em discurso nos Estados Unidos, é o apoio da opinião pública que protege a Lava Jato de sabotagens (https://goo.gl/JHD9SB). E os vazamentos se constituem no ponto central da estratégia de ganhar a opinião pública. Logo, interesse diretamente ao MPF.

Conclusão

Basta conferir o vazamento da delação de Marcelo Odebrecht. Interessaria a ele, depois de tanto custo imposto à Odebrecht, correr o risco de melar a delação por conta de vazamentos?

Os vazamentos são peças essenciais da Operação Lava Jato. Há procuradores sinceramente convencidos de seus malefícios sobre a corporação. E aqueles que, tendo o “complexo de vira-latas” apelam para a velha malandragem brasileira, de culpar a vítima.(...)

Aliás, o álibi do vazamento para anular delação foi utilizado apenas uma vez: um vazamento sem a menor relevância para a revista Veja, que foi utilizado como álibi por Janot suspender o acordo com o presidente da OAS, cuja delação ameaçava comprometer próceres tucanos e a não confirmar a novela da venda do tríplex para Lula.

Anônimo disse...

Diná morreu e Moro não será candidato, não tem perfil. É só um excelente magistrado. Ponto.

ATENTO disse...

OS ÍNDIOS SABEM!

Contam por aí que uma aldeia de índios acertava todas as previsões,então a GLOBO mandou um agente especial para ver como acertavam mais que seus "sábios" que ganham milhões para falar abobrinhas.

Os Indios responderam de pronto:

-"ACESSAMOS E LEMOS O BLOG DO POLÍBIO!"

(este comercial não teve finalidade lucrativa)

Anônimo disse...

Caro Políbio
Admiro o Carlos Brikman, mas, eta artiguinho fajuto! Se lhe falta assunto, melhor seria ter ficado quieto.
Esther

Anônimo disse...

Polibio:
Porque você deixa esquerdopatas
Copiar lixo e colar no teu blogue? Exemplo: esta coisa aqui acima^.

Mordaz disse...

Um bom juiz não significa um bom governante. O eleitor já errou neste raciocínio achando que um bom analfabeto poderia ser a solução para o Brasil.

Anônimo disse...

Dr. Sérgio Moro jamais se candidataria a qualquer cargo político. Não é sua praia. Sérgio Moro ama o que faz e o faz com plena imparcialidade. Não tem qualquer interesse em prejudicar quem quer que seja. Porém se ele perceber que o preso é culpado, o condena. Moro foi muito bonzinho em suas penas, porque os danos causados pelos réus ao Brasil, deveriam receber uma pena muito maior.

Unknown disse...

Políbio!!! Que artigo mais escroto!!! Um desserviço à nação!!!

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