Juiz Sérgio Moro abriu nova ação penal contra o petista gaúcho Paulo Ferreira e mais 13 réus da Operação Abismo

O juiz Sérgio Moro abriu ação penal contra catorze alvos da Operação Abismo, 31ª etapa da Lava Jato que descobriu suposto esquema de propinas nas obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes). Entre os acusados estão o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS - que está negociando delação premiada -, o lobista Adir Assad, o ex-tesoureito do PT Paulo Ferreira e o ex-diretor de Serviços da estatal petrolífera Renato Duque, preso desde fevereiro de 2015 e já condenado em outra ação da Lava Jato.

O montante da propina, segundo o Ministério Público Federal, chegou a 2% do valor do contrato e dos aditivos, cerca de R$ 20,65 milhões. Os procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato sustentam que o Consórcio Novo Cenpes, formado pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Construcap CCPS Engenharia e Schahin Engenharia, teria vencido a licitação de obras de construção para ampliação do Centro "mediante ajuste fraudulento de licitação".
A denúncia diz que a propina foi destinada a "agentes da Petrobras e a agentes políticos".

"Embora ainda não tenha sido possível precisar a forma como se deu o pagamento dos R$ 18 milhões, os documentos do procedimento licitatório demonstram que, em cumprimento ao acordo espúrio, a WTorre não ofereceu desconto suficiente e, em negociação direta com a Petrobras, o Consórcio Novo Cenpes ofereceu preço menor ao da primeira colocada, sagrando-se vencedor da licitação", afirma a denúncia.

Ao receber a denúncia e abrir a ação criminal contra os catorze réus da Abismo, o juiz Sérgio Moro destacou a origem da Lava Jato. "Na evolução das apurações, foram colhidas provas de um grande esquema criminoso de cartel, fraude, corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Petrobras, cujo acionista majoritário e controlador é a União. Empresas fornecedoras da Petrobras, componentes ou não de cartel, pagariam sistematicamente propinas a dirigentes da empresa estatal, também em bases porcentuais sobre os grandes contratos e seus aditivos. A prática, de tão comum e sistematizada, foi descrita por alguns dos envolvidos como constituindo a 'regra do jogo'. Receberiam propinas dirigentes da Diretoria de Abastecimento, da Diretoria de Engenharia ou Serviços e da Diretoria Internacional, especialmente Paulo Roberto Costa, Renato de Souza Duque, Pedro José Barusco Filho, Nestor Cuñat Cerveró e Jorge Luiz Zelada. Surgiram, porém, elementos probatórios de que o caso transcende a corrupção e lavagem decorrente de agentes da Petrobras, servindo o esquema criminoso para também corromper agentes políticos e financiar, com recursos provenientes do crime, partidos políticos."

6 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto isso.......

15 Aug 2016 - Paulo Nogueira

Palhaçada

A última etapa da respeitabilidade de um juiz é quando ele se transforma em piada.

Foi o que aconteceu, merecidamente, com Sérgio Moro.

Neste final de semana, Zé Simão postou nas redes sociais uma frase que viralizou. Moro contratou Bolt para pegar Lula e Rubinho para pegar a mulher do Cunha.

Os historiadores do futuro poderão usar a tirada de Simão no capítulo em que tratarem de Moro e da Lava Jato.

É, numa palavra, uma vergonha a conduta de Sérgio Moro.

Ele age como se os brasileiros fôssemos idiotas. É como os juízes de futebol que cometiam barbaridades antes que chegasse a televisão para fiscalizá-los.

Todos conhecem a grande máxima política. Você enganar algumas pessoas algum tempo, mas não todo mundo o tempo todo.

Eis Moro.

Tinha que virar piada algum momento.

A má vontade abjeta com que ele trata a delação da Odebrecht é um escândalo. A única explicação é que nela você encontra Serra, Aécio et caterva.

E é um escárnio ele dizer que não consegue achar o endereço de Claudia Cruz. Até Rubinho já teria encontrado faz tempo.

Era mais honesto dizer: “Não encontro porque não quero, senhoras e senhores.” Ou então: “Não encontro porque tenho medo de Eduardo Cunha”.

Claudia Cruz está em algum lugar remoto no planeta? Passou pela Suíça para sacar dinheiro de mais uma conta secreta, fez uma plástica e está se passando por uma turista escandinava na Rússia?

Não.

Com irritante regularidade, você a vê na companhia do infame marido em restaurantes de luxo em fotos de colunas sociais.

Tinha que virar piada. Moro tinha que virar piada.

É uma boa notícia para o Brasil.

...................................................................................
Jornal o Sul

O juiz Sérgio Moro já tentou intimar a mulher de Eduardo Cunha duas vezes, sem sucesso:

Para os procuradores, ela tinha consciência dos crimes que praticava, pois é a única controladora da conta da offshore Köpek, na Suíça. O dinheiro foi usado para pagar bolsas e sapatos de grifes.Para os procuradores, ela tinha consciência dos crimes que praticava, pois é a única controladora da conta da offshore Köpek, na Suíça. O dinheiro foi usado para pagar bolsas e sapatos de grifes.

21 de junho de 2016

O juiz Sérgio Moro já tentou por duas vezes, sem sucesso, intimar Cláudia Cruz, mulher do presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciada na Operação Lava-Jato por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O mandado de citação foi expedido pela Justiça Federal do Rio e o oficial de Justiça foi duas vezes ao endereço do casal, na Barra da Tijuca, nos dias 14 e 16 deste mês. Em uma das vezes, foi informado pelo caseiro que Cláudia está morando em Brasília, no imóvel funcional da presidência da Casa.

A Justiça do Paraná teve de expedir outra carta precatória, agora para Brasília, para que Cláudia seja intimada e apresente resposta aos autos. A denúncia contra a mulher de Cunha foi apresentada à Justiça Federal de Curitiba pelo Ministério Público Federal, depois que as investigações foram desmembradas das investigações contra o deputado, que tem foro privilegiado. O advogado de Cláudia, Pierpaolo Bottini, disse que informou ao oficial de Justiça que sua cliente pode ser encontrada nos fim de semana no Rio de Janeiro e, de segunda-feira a sexta-feira, no endereço de Brasília.

Para os procuradores, ela tinha consciência dos crimes que praticava, pois é a única controladora da conta da offshore Köpek, na Suíça. O dinheiro foi usado para pagar bolsas e sapatos de grifes....

OU seja, como o juiz de primeiro grau é rápido no gatilho com o PT e complacente com a mulher de Cunha, do PMDB, do TEMER, jucá, Sarney, Gedell, Padilha, etc.

Anônimo disse...

Êta Juiz Moro! Parabéns pela sua eficiência!
Quanto ao chinelão petralha das 15:03, tu não sabes diferenciar um jornalista bem informado de um humorista, teu zé simão, heim, traste?
Tua hora está chegando e nós saberemos quanto tu recebes em pixulecos para bostar tamanha idiotice!

Anônimo disse...

esqueceu o xiií xiiiii no final

Justiniano disse...

Lula vai adotar o lema "Moro em Curitiba" do verbo morar.

Os petralhas estão desesperados porque a imbecil vai ser varrida do Planalto, o seu mentor já é réu e será preso, a imbecil também vai ser presa. A PF que segure os passaportes para esses meliantes não fugirem.

Esses petralhas são que nem um bando de guaipecas só ficam acuando, mas basta gritar olha a federal que saem tudo correndo.

Anônimo disse...

AINDA tem MUITO DINHEIRO desviado da PETROBRAS para retornar ao caixa, vejam que o ANONIMO das 15:03 deverá faze-lo diretamente para o DR. MORO.

Gilmar disse...

Essa ameba das 15:03 é mais um placebo petista do correio do povo que vai perder a boquinha petralha. Quem liga a mínima para o que tu diz? Hááá´, os insignificantes mortadelas petistas, havia eu esquecido. Vai pastar, anta.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/