Artigo, Milton Pires - Réplica a Marco Antonio Villa

Acabo de ler "Arqueologia do Impeachment" - artigo publicado pela Revista Isto É e de autoria de Marco Antônio Villa - que busca explicar, estabelecendo uma narrativa histórica, a queda de Dilma Rousseff.

Minhas discordâncias com Villa já começam no uso do termo Poder. O historiador acredita que o PT saiu do Poder. Eu não. Afirmo que Poder e Governo são conceitos completamente diferentes e que o PT saiu do Governo; não do Poder - neste ele continua forte como sempre e segue controlando a Igreja, a Universidade e a gigantesca maioria da imprensa brasileira.

Afirmo que as três forças que derrubaram Dilma foram (em ordem decrescente de importância)

1. O colapso, o verdadeiro caos que o governo de marginais petistas provocou na Economia do Brasil, com a maior queda da produção industrial, aumento do desemprego e cotação do dólar em décadas. 

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11 comentários:

Anônimo disse...

A primeira traição ninguém esquece:

"Temer pode até pensar que chegar à presidência da República será o auge da sua carreira política. Mas ele se engana. Será o ocaso. Ao colocar a faixa presidencial ela estará carimbada com a palavra 'traição'. Ao fazer o seu primeiro discurso oficial, no dia 7 de setembro, por trás de cada palavra que pronunciar haverá outra, mais presente: traidor. O 7 de setembro, festejado como o Dia da Independência será, daqui em diante, conhecido como o Dia da Traição. Quem traiu uma vez, vai trair sempre", escreve o colunista do 247 Alex Solnik; segundo ele, Temer traiu a presidente da República que o elegeu, a aliança política que garantiu ao seu partido metade do poder federal e agora está traindo o povo brasileiro; para Solnik, "o 'Fora Temer' das ruas será trocado por 'Temer traidor'" ....

Luiz Paulo disse...

O link está danificado, Políbio!

Unknown disse...

O link para ler o restante da matéria, não está funcionando.

Anônimo disse...

Quem traiu a confiança dos seus eleitores foi o PT e os PúsTulas Dilmandioca e o Pudim de Trago! Aliás, quem colocou o Temer lá não foram os coxinhas, com seus votos, mas a petralhada e os enganados eleitores que acreditaram nesses pulhas! PT e petralhas não servem nem para esterco.

Anônimo disse...

O link não funciona

Anônimo disse...

O petralha das 16:47 esta com a macaca. Menos, petralha, menos , a sua gangue esta na cadeia, nao aqui !!!

elias disse...

Um petralha ai em cima citando um colunista do 247.....
Que credibilidade.
Vai deitar vinagre!

ganhatudo disse...

Pior é quem traiu o povo brasileiro através da mentira.

Anônimo disse...

Dilma elegeu Temer??? De onde vc tirou isso? Ah, foi do 247. Tá explicado. Da proxima vez que vc reproduzir a matéria de alguém, leia antes.

CaioB disse...

Interessante o comentarista de 21.08.16 - 16:47. Demonstra ter, ou:
1. Demonstrações de ter tido instrução para um total teleguiado, cabeça lavada e inserida de pseudos verdades ricocheteadas, tais como a que mandaram ouvir o galo cantar e ser levado a adotar como verdade, sem saber a origem, nem de onde nem de quem,
2. Ações de tentar demonstrar pensamentos de origens e fins duvidosos, muito provavelmente oriundos dos emissários das trevas, eivado de sentimentos de baixas vibrações tipo vingança, ódio, inveja, rancor de ignorância, antipatriotismo suicida e destruidor da família.
3. Boa nutrição de "mortadelas tipo importada" sem saber a origem, que pode ter sido do "petrolão", do "eletrolão" ou outros "ãos" de que seus líderes se acham donos.
Triste o que alguns de nossos irmãos demonstram.

Anônimo disse...

Eleonora de Lucena: não é só um mandato; é um país

Fernando Brito · 22/08/2016

Direto ao ponto, com meus aplausos, o texto de Eleonora de Lucena – de novo, brilhante -, na Folha de S. Paulo:

O Brasil entrou no centro da disputa geopolítica mundial. Tem riquezas naturais, mercado interno, posição estratégica. Construiu economia diversificada e complexa, terreno para grandes empresas nacionais e ambiente potencial para desenvolvimento de tecnologias de ponta.

Os Estados Unidos, acostumados a nadar de braçada no continente, começaram a ver o avanço chinês no que consideram seu quintal. Investimentos, comércio, parcerias com os orientais cresceram de forma exponencial.

Não parece ser coincidência a intenção norte-americana de voltar a ter bases militares na América do Sul (na sempre sensível tríplice fronteira e na Patagônia, que vigia o estreito de Magalhães, curva entre dois mundos). Nem parece ser ao acaso a escolha dos alvos do momento: a Petrobras, as grandes empresas e até o programa nuclear.

Nos últimos anos, o país mostrou zelar por sua autonomia e buscou alianças fora da influência dos EUA. Com China, Rússia, Índia e África do Sul, o Brasil ergueu os Brics e um banco de desenvolvimento inovador.

Aqui, reforçou o Mercosul -alvo imediato de ataque feroz do interino, afoito em mostrar serviço para o Norte e ressuscitar relações subalternas.

Esse contexto maior escapa da verborragia conservadora, ansiosa em reduzir a crise atual a um confronto raso entre supostos corruptos e hipotéticos éticos. Bastaram poucas semanas para deixar evidente a trama hipócrita e podre do bando que tenta abocanhar o poder.

O que está em jogo é muito mais do que uma simples troca de governo. É a própria ideia de país.

Falar de luta de classes e de projeto nacional deixou alguns leitores ouriçados. Mas, apesar da operação de marketing em curso, os objetivos do atropelo à Constituição são claros: concentrar riqueza, liberar mercados, desnacionalizar a economia, desmantelar o Estado.

O discurso dos sem-voto que se aboletaram no Planalto tenta editar um macarthismo tosco, elegendo um inimigo interno. Agridem os de vermelho (sempre eles!), citados como os culpados de todo o mal, numa manobra conhecida dos movimentos fascistas desde o início do século 20.

Quem se atreve a discordar do rolo compressor elitista é logo tachado de “maluco” pelos replicantes da direita raivosa. Dizem que os que apontam as contradições atuais são saudosos do século 19.

Viúvos do século 19 são os que querem agora surrupiar direitos e restabelecer condições de exploração do trabalho daqueles tempos. Com a retórica de uma suposta modernidade, atacam conquistas sociais e pregam o desmonte da corajosa Constituição de 1988.

Alegam que a matemática não permite que o Estado cumpra suas funções perante os cidadãos. Para eles, a matemática deve servir apenas aos mais ricos e a seus juros maravilhosos. Num giro chinfrim, mandam às favas o tal controle do deficit público: gastam tudo para atender corporações, amigos e ganhar votos.

Com uma cortina de fumaça, arriscam confundir esquerda com autoritarismo. Projetam, assim, no adversário, os seus desejos ocultos. Afinal, o programa dos não eleitos só poderá ser implantado integralmente num regime de força, que censure e elimine a voz dos mais fracos.

As exibições de truculência absurda nos estádios da Olimpíada, proibindo manifestações de “Fora, Temer!” e rasgando os direitos constitucionais de livre manifestação e opinião, parecem ser uma terrível amostra de tempos sombrios pela frente.

O Senado vai enfrentar o julgamento da história.

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