A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de
Porto Alegre - Granpal, apresentou na tarde desta quinta-feira, o projeto
denominado 'Rota da Mobilidade'. O estudo prevê a implantação de diversas
melhorias na malha viária da Região Metropolitana, interligando rodovias como
as ERS 118, 020, 030, 040 e Estrada do Mar.
As obras da rodovia se arrastam desde 2006. O
principal objetivo do grupo é propor uma formatação para que a via tenha sua
conclusão. A 118 tem muitos pontos de ligação com as cidades que a rodeiam, por
isto a proposta é de que o pedágio não seja instalado entre Gravataí e Sapucaia
do Sul. Era preciso pensar este arranjo alinhado à construção das vias laterais
da Free Way, que devem ter suas obras iniciadas no próximo ano.
O prefeito Marco Alba, presidente da Granpal, lembrou ainda, que está previsto no projeto a duplicação de
260 km das rodovias e melhoramento de mais de 140 km.
A apresentação foi feita pelo engenheiro Luiz Dahlem e
pelo ex-diretor do DAER, Roberto Niderauer, coordenadores do estudo. Nos últimos dez
anos, o RS não consegue fazer a manutenção das rodovias pavimentadas no Estado.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o Rio Grande do Sul
precisaria hoje de R$ 6,2 bilhões para manutenção das rodovias.
A sugestão é de que seja realizada uma cobrança por
trecho, com implantação de pedágios concedidos pelos próximos 30 anos. Já
Roberto Niderauer destacou que a "ideia é buscar alternativas que
contemplem a concessão, de forma que estradas com menos fluxo equilibrem pontos
com mais trafegabilidade".
10 comentários:
Ate que enfim acordaram! Nao da mais pra aguentar tanto atraso!
Pois sim que ideia maluca querem nos cercar de pedagios.Cuidado Srs.prefeitos estamos em ano eleitoral o bixo vai começar a pegar pois as cidades de todos da Grampal estão esburacadas até Canoas que era exemplo tam buracos por todos os lados.
No final, bem medido e bem pesado, o que resultará disso tudo são: altas propinas para entes públicos (prefeitos e cupinchos), obras superfaturadas, obras de péssima qualidade ou inacabadas e um grande conto do vigário. Pergunto: quando não foi assim? Quem viver verá!
O que precisa mesmo é ver o real interesse. Cobrar do povo e fácil, difícil é a realidade, viabilidade e necessidade. Já pagamos impostos suficientes para ter estradas do primeiro mundo. Isso tem que ser bem investigado por pessoas idôneas, já que no Brasil quase em tudo tem maracutaia.
Pobre trabalhador de Gravataí, vai pagar a conta. Vai ficar cercado de pedágio.
Incluam a 010 no rol! Bem mais viável e importante que a 448, que beneficiaria somente alguns interessados no novo aeroporto em Portão.
Pensei que o gaúcho detestasse pagar pedágio. Pagar pedágio é a forma MAIS DEMOCRÁTICA DE CONSTRUIR E CONSERVAR ESTRADAS. A desculpa é que já pagamos mto imposto. Na Europa as estradas são todas pedagiadas e lá pagam tb mto imposto. Prefiro pagar pedágio do que rebentar meu carro num buraco.
O sistema de outorga de SP contempla melhorar estradas vicinais às autoestradas, uma porcentagem do valor do pedagio vai para o governo melhorar as estradas onde saem a produção do Estado , é por isso que algumas estradas de SP é considerada cara.
Isso mesmo. Querem estradas boas? pedágio nelas. Mas eu duvido que se cair na AL vai dar muito que falar.
na minha opinião tinha que cobrar pedágios em todas as rodovias. Quem usa a rodovia, que pague. Mas em troca, todas deveriam ser mantidas em ótimas condições e duplicadas. Eu estive em MT e MS uns 6 meses atrás. As rodovias lá estavam ótimas (estão implantando praça de pedágios a cada 100km e duplicando). Em compensação, quando saí de MS e entrei no sul do Brasil, que horror!!! Buracos, rodovias ruins, pistas simples tanto no PR, SC e RS. Lamentável.
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