Passou praticamente batida no R, a reportagem apresentada domingo a noite no programa Fantástico, Rede Globo, na qual o jornalista Giovani Grizotti, RBS, ajudou a mostrar o descontrole do bilionário programa de incentivo ao ensino profissionalizante no País.
O repórter gaúcho denunciou que escolas técnicas do RS receberam equipamentos superfaturados de má qualidade e que não servem para as aulas. As compras foram feitas através dos chamados pregões
eletrônicos, considerados até então a forma mais segura de licitação.
A reportagem teve acesso a uma investigação sigilosa da
Controladoria Geral da União, que apurou todas as compras, confirmando
superfaturamento. O Ministério Público Federal também investiga o caso.
A situação da Escola Parobé, a maior do Estado, é uma das denunciadas.
O Programa Brasil Profissionalizado foi criado pelo
Ministério da Educação em 2007, quando era ministro o governador Tarso Genro. Eliezer Pacheco, que o ajudou a formatar e implementar o programa, disse na ocasião que a idéia era estimular o Ensino Técnico no Brasil. No
Rio Grande do Sul, foram liberados R$ 16 milhões em equipamentos para aulas
práticas em 39 escolas de 34 municípios.
Visitas a algumas dessas cidades por parte de Giovani Grizzoti, mostraram que há
aparelhos de custo elevado estragando em depósitos improvisados. Quanto a algumas
máquinas, os professores nem sabem para que servem, e nem funcionam. É o caso da Escola Parobé, em Porto Alegre, a maior do
estado, que recebeu R$ 1,6 milhão em equipamentos. "A maioria dos
equipamentos é muito antigo. Alguns têm 60 anos, outros têm 70 anos. E são
equipamentos que vêm trabalhando ano a ano com condição de manutenção não muito
condizente, precária", diz o professor de mecânica Sérgio Merlin. O programa do Ministério da Educação enviou para a escola
uma caldeira de vapor nova, porém inútil. "Caldeira geradora de vapor
serve para movimentar equipamentos que funcionam a vapor, tipo lavanderias,
máquinas de cozinhas industriais, que nós não tempos aqui, não tem utilização
realmente... Sem nenhuma utilidade", conta o professor de mecânica
Fernando Alves da Silva. "Nós não temos o curso de caldeireiro aqui. Com o
dinheiro dessa caldeira, avaliada em mais de R$ 30 mil, poderíamos equipar as
aulas de soldagem", completa. No curso de construção civil, foi identificado
superfaturamento. Carrinhos de mão custaram 630% mais caro. "No mercado
aqui de Porto Alegre é na base de R$ 70, R$ 80 a unidade. Vieram na época por
R$ 700", diz o diretor da escola Parobé, Luiz Carlos de Oliveira, que
acrescenta que os equipamentos ainda são de má qualidade. "são muito
fraquinhos".
CLIQUE AQUI para saber mais e examinar video produzido por Grizotti.
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10 comentários:
É, tudo culpa do Brito, da Ieda e do Itamar Franco, até me lembraram das compras do Maluf, Maluf? Ops , me retiro agora senão a Luciana Genro vem e me acusa de fascista!
Como assim,a escola tecnica Parobé tem trocentos anos ....matéria tendenciosa como sempre,esta escola é técnica há mais de 30 anos....assim como o pt mente que criou o FIES mentira pois o FIES já existe há muitos e muitos anos foi criado em 94,....
O PT rouba até pensamento ...
Bela novidade, me digam um programa do PT ou algum projeto do PT, onde não exista algum tipo de falcatrua... muitos raros mesmo.
LULA 2018!
Aqualito e Pingo de Cristal
O interessante é que não se divulga o número do pregão para que as pessoas tenham acesso aos dados. Parece que se busca proteger as empresas que participaram do certame e venceram. Pela Lei da Transparência, não seria simples divulgar as empresas que venceram essa licitação? Qual o valor que receberam? Porque esse silêncio por parte da mídia?
E porque os gestores da Parobé náo denunciaram isso antes??
Carrinho de mão realmente gera muitos técnicos....
Vão pastar.
Cada enxadada, uma minhoca . Pais das falcatruas.
Qual a novidade nessa roubalheira? Foi um cafajeste petista que fez, então tem roubalheira de todas as formas. PT quadrilha de vadios!
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