A análise a seguir é de Carlos José Marques, revista Istoé, edição on line. A revista percebeu há bastante tempo que com o governo Dilma Roussef a publicação e o País não têm mais futuro. CLIQUE AQUI para examinar a publicação na edição on line.
Leia:
Um governo que tomou tudo dos brasileiros.. Um partido
que saqueou as contas públicas aparelhando o Estado com um “sindicato de
ladrões”, como bem definiu o ministro do Supremo, Gilmar Mendes.
Uma presidente que implodiu com a economia e praticou
mirabolantes pedaladas fiscais para esconder seus erros.
Uma administração que tem inúmeros atos investigados pelo
Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que
podem cassar o mandato ou levar ao impeachment.
Aliados e tesoureiros presos. Um oceano de provas sobre
esquemas fraudulentos. Desvios de estatais. Doações ilegais em campanha.
Negociatas de cargos e verbas para garantir apoio.
O enredo de podridões já podia estar no limite. Mas a
esquadra petista segue armando tramoias sem fim e mentindo descaradamente para
sustentar a todo custo o seu projeto de poder.
Costura acordos e paga pelo aval parlamentar. Perto de R$
500 milhões sairão dos cofres do Tesouro para emendas de deputados e senadores
(novamente no toma-lá-dá-cá, não importando dificuldades de caixa ou ajustes em
andamento).
O interesse partidário acima de tudo! Nesse teatro de
absurdos, protagonistas e coadjuvantes não enxergam limites para a farsa.
Agora vem a presidente dizer que nada sabia sobre a
gravidade da crise. Mente ou dissimula? Foram vários os alertas que recebeu de
especialistas, de adversários políticos e mesmo de assessores. Preferiu
ignorar. Fez ouvidos moucos. Só enxergava a reeleição.
Indagada, em meados do ano passado, sobre o encolhimento
gradativo do PIB, disse ser conversa de pessimistas. Afirmou com todas as
letras que a inflação estava controlada e que, em breve, retornaria ao centro
da meta. Que o crescimento viria, vigoroso e sustentável.
Dilma atacou toda e qualquer proposta de ajuste. Sua
teimosia em classificar de “catastrofismo” os sinais do desastre iminente não
era miopia. Mas estratégia. Ela deliberadamente distorceu a realidade a seu
favor e iludiu os brasileiros que acreditaram em suas promessas. Continua com a
mesma tática.
Ao sabor das conveniências, recorre de improviso a lances
de marketing para agradar a plateia. Mesmo que depois não cumpra o anunciado.
Foi assim mais uma vez na semana passada ao comunicar publicamente a almejada
redução de ministérios.
Dilma resolveu ali desmentir Dilma. Ela que considerava a
ideia desse enxugamento da máquina uma “imensa cegueira tecnocrática” voltou
atrás. De novo.
Durante a campanha chegou a reagir com veemência a
propostas nesse sentido de candidatos opositores: “tem gente querendo reduzir
ministérios. Um deles o da Igualdade Racial, outro o que luta em defesa das
mulheres. Eu acho um verdadeiro escândalo querer acabar com ministérios”. Das
duas uma: ou Dilma mentiu lá atrás ou mente agora.
De maneira amadora e desorganizada mandou avisar que
cortará 10 pastas. Dentre as quais entraram também na mira as duas citadas por
ela. É preciso acompanhar se irá adiante.
Para dar estofo à empreitada estabeleceu o objetivo de
eliminar mil cargos de confiança. Um pingo d’água na estrutura que conta com 22
mil postos comissionados.
Para se ter uma ideia da multiplicação acelerada de vagas
na esfera federal basta dizer que em meados de 2007 o número total não passava
de seis mil postos.
Os seguidos governos de Lula e Dilma levaram à
estratosfera essa ocupação da máquina e o movimento em curso pode não passar de
mera maquiagem.
Serão extintos menos de 5% dos cargos existentes, a
maioria dos quais sequer ocupados. Resta saber se na tesourada vão prevalecer
critérios técnicos e de eficiência administrativa ou a velha motivação política
de acomodação dos apaniguados e simpatizantes partidários. O leilão está
aberto.
Para o ex-ministro e economista, Delfim Netto, “o atual
governo decidiu destruir as finanças públicas para conseguir a reeleição”. Na
sua classificação, o “Palácio é um serpentário”. E fica para os brasileiros a
dúvida: Como emprestar alguma credibilidade a esse grupo que ocupa o Planalto?
Dilma pede voto de confiança e quer que esqueçam o que
ela disse. O mesmo tentou o seu antecessor, Lula. A propósito dele a pupila
alega existir uma “intolerância inadmissível”.
Em entrevista a jornalistas, dias atrás, falou que “a
intolerância é a pior coisa que pode acontecer numa sociedade porque cria o nós
e o eles. Isso é fascismo”.
Talvez a presidente tenha “esquecido” que foi o próprio
Lula quem criou o “nós contra eles” e que ainda difunde a divisão. Se não, é de
se imaginar que Dilma reviu o conceito a respeito de Lula e passou a encará-lo
como fascista.
Afinal, a presidente vive mudando de opinião. Vai
saber!
Um comentário:
Independente de preferência política,é inegável que o PT com suas ideologias ultrapassadas quebrou o Brasil.A atual situação era uma questão de tempo para se realizar. Há quinhentos anos somos um país de terceiro mundo,subdesenvolvidos.O PT assumiu o governo,e parece que num passe de mágica nos tornamos primeiro mundo.Os governos do PT gastaram muito mais do que o país tem capacidade de suportar,além disso,o Brasil nunca produziu o que os governos do PT gastaram.
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