O senador Fernando Collor disse esta tarde no Senado que o procurador Rodrigo Janot não tem “estátua moral” ou “isenção” para
comandar o Ministério Público. Ele repetiu a acusação de que o Ministério
Público está dominado por um “grupelho”.
— Mais uma vez o Ministério Público vem sendo sacudido
por uma chefia que não tem estatura moral. A chefia do Ministério Público, o
senhor Rodrigo Janot, não tem estatura moral, não tem estrutura emocional para
conduzir um órgão tão importante com a isenção, a correção e a altivez que se
espera. Pior ainda quando isso ocorre em momentos complexos e delicados, como o
atual período que o Ministério Público atravessa.
Falando diretamente sobre o Procurador Geral da República, o senador escandiu bem as palavras para ofendê-lo:
- Ele é um tipinho à toa.
Os senadores temem pelo encontro entre Collor de Mello e Janot, quarta, 10h, no Senado, quando o procurador será sabatinado para novo mandato na PGR.
O senador é um homem sanguíneo. Seu pai, também senador, matou um colega na própria Casa do Congresso (veja nota a seguir).
Collor acusou Janot de atuar de forma tendenciosa,
afirmando que já haveria prejulgamento dos investigados na Lava-Jato. Nos
depoimentos dentro da Operação Lava-Jato do ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, Collor é acusado de ter recebido
depósitos de até R$ 50 mil em suas contas. No dia 26 de maio, Collor já tinha
ido à Tribuna rebater as acusações, que apareceram na imprensa, naquele
momento.
— Na prática, mais do que um Poder, esse grupelho quer se
tornar um Poder acima dos Poderes; quer cobrir com os véus da presunção as
próprias deficiências; quer transformar os Poderes da União numa pirâmide cujo
vértice superior caberia ao Ministério Público, e os vértices inferiores, ao
Executivo, Legislativo, Judiciário e, enquanto lhes convier, à imprensa.
O senador disse que os procuradores se tornaram ilhas de
atuação e criticou a “ousadia” de atuação do Ministério Público:
— Cada procurador (nessa linha de atuação) passou a se
portar como um procurador-geral em menor escala, falando pela instituição como
um todo, lançando seus disparos contra qualquer autoridade constituída, sem
consideração com eventual privilégio de foro, com o grau de imunidade do alvo.
E acusou o Ministério Público de atuar de forma política.
— O idealismo orgânico do momento constituinte foi dando
lugar à atuação frequentemente individualista, politizada e corporativista. O
Ministério Público foi vítima de seu sucesso e de seu prestígio inicial. E, por
mais que se queira apartado do mundo dos políticos, o Ministério Público age
politizadamente ao fazer oposição cerrada a determinadas (ações)
governamentais.
Collor condenou pontualmente o comportamento de Janot às
vésperas de enviar a lista dos investigados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na época, o procurador apareceu segurando um cartaz que dizia: “Janot, você é a
esperança do Brasil”.
— A mais fiel caricatura desse eixo político
individualista do Ministério Público foi a atitude do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, ao compartilhar a foto daquele momento deprimente em que ele fez
questão de empunhar um cartaz aludindo-o como o salvador da Pátria. Vejam bem,
o senhor Janot como salvador da Pátria. Resta saber a que pátria se refere, à
pátria do Ministério Público, dos procuradores? Ou à pátria dele mesmo? — disse
Collor.
11 comentários:
Que "niver" bem tipico do Brasil.
JANOTÁ mais fácil enganar o povo!!!!
Collor perto dos outros bandidos do petrolão não passa de um office boy...e no entanto o procurador geral só pensa nele e no Cunha....Porque não apresentou uma denuncia com todos os envolvidos, como fez Antonio Fernandes de Souza no mensalão...fez isso exatamente para não ser acusado de agir politicamente....Sem qualquer consideração de culpa, o Collor tem razão.
A diferença de roubar pouco e roubar bastante anonimo das 21:28 é a pena que sujeito pode levar, em outras palavras, todos são ladrões, alias por essa teoria, porque o mensalão do PSDB ainda não foi julgado, já que é anterior a do PT, foi 15 anos antes. Será que estão esperando prescrever?
Por mais incrível que possa parecer, dessa vez o Collor tem razão.
Bah ...
Que dizer? às vezes, até um tolo pode falar verdades!
Por mais defeitos que viesse a possuir um procurador-geral da República, não justificaria a baixaria do Collor. Mas esperar o que do Collor, amigão do Lula e da senhora presidentA da República. Na verdade reina a baixaria política no país. Até quando a nação suportará tudo isso? Será que um dia seremos um país civilizado?
ESTAMOS TOTALMENTE SEM GOVERNO > MADURO DIZ QUE INVADE BRASIL, EVO MORALES DIZ QUE INVADE BRASIL, CUT DIZ TER ARMAS PARA DEFENDER PT. PERDEU-SE O RUMO TOTALMENTE.
Coroné das Capitanias Hereditárias xingando um membro de casta elevada.
Facções, corporações, nada mais do que isto é o Brasil.
O Collor sempre foi muito macho com bundões como o Simon. Porque ele
não acusou os seus "amiguinhos" de infância Dilma e Lula de terem
botado o Janot para cima dele? Neste ponto a coragem dele se evaporou, passou ao largo, escafedeu-se!!
Anônimo Anônimo disse...
Por mais defeitos que viesse a possuir um procurador-geral da República, não justificaria a baixaria do Collor. Mas esperar o que do Collor, amigão do Lula e da senhora presidentA da República. Na verdade reina a baixaria política no país. Até quando a nação suportará tudo isso? Será que um dia seremos um país civilizado?
25 de agosto de 2015 01:24
COLLOR É SENADOR POR QUE FOI ELEITO PELO POVO ..QUEM É JANOT
SOMOS CIVILIZADOS POR QUE UM DIA EXISTIU GETULIO VARGAS E LINDOLFO COLLOR E OSWALDO ARANHA
A ALEMANHA DEIXOU DE SER CIVILIZADA QUANDO QUALQUER IMBECIL COMANDANDO A GESTAPO COMEÇOU A PERSEGUIR OS POLITICOS E DEPOIS O POVO
DEMOCRACIA QUEM ME REPRESENTA É QUEM EU ELEJO E SAIBA QUE NA FRANÇA
SÓ É PODER O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO O RESTO É SERVIÇO PUBLICO
PELO MENOS A REVOLUÇÃO FRANCESA SERVIU PARA DEFINIR O QUE É PODER EM UMA DEMOCRACIA ...O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO
O SENADOR O DEPUTADO ESTA ACIMA DE QUALQUER BARNABÉ POIS SE EU NÃO GOSTAR EU TIRO ELE COM O MEU VOTO
Postar um comentário