Com o aumento das demissões no governo Dilma, mais trabalhadores poderão sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e investir em produtos com rentabilidade bem mais atrativa. Isso porque o FGTS rende apenas 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) - ante 9,56% da inflação acumulada em 12 meses. Em capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, a inflação já supera os 10%. Desde 2003 o dinheiro acumulado ao longo da carreira profissional não era tão corroído pela alta generalizada de preços.
O desemprego crescente fez os saques do FGTS aumentarem 16,2% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Foram retirados R$ 48 bilhões nos seis primeiros meses de 2015, ante R$ 41 bilhões no ano passado. A demissão sem justa causa é o principal motivo, somando R$ 31 bilhões ou 65% do total.
Considerando que o trabalhador pode usar seu FGTS apenas em poucas situações - como demissão, aposentadoria e na compra da casa própria (veja mais abaixo) -, a recomendação é aproveitar qualquer chance de resgate. Em caso de demissão sem justa causa, a empresa dá uma chave de identificação ao trabalhador. O documento é necessário para a solicitação do saque do FGTS em até 90 dias.
2 comentários:
TODOS DEVERIAM FAZER "ACORDO" COM EMPRESA E RETIRAR O FUNDO.
A empresa tem que querer fazer acordo, mas o rendimento daqui a 2 ou 3 anos irá melhorar
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