O PT rejeitou
neste sábado, em seu 5º Congresso Nacional, a revisão da política de
alianças do governo da presidente Dilma Rousseff, que tem como principal aliado
o PMDB, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Apesar da decisão, dirigentes petistas ecoavam gritos de
"fora, Cunha" enquanto era discutida a proposta sobre uma ruptura com
o PMDB e demais partidos aliados já para as eleições de 2016, como propunham
alas mais à esquerda do PT.
O líder do governo no Congresso, deputado José Guimarães
(PT-CE), que defende a manutenção do sistema de coalizão, disse que não estava
ali em favor do presidente da Câmara. "Não estamos aqui defendendo
Cunha", disse Guimarães aos gritos.
"Vocês não sabem como é. No Congresso, matamos um
leão por dia. Não podemos isolar o governo", disse o deputado.
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que também saiu em
defesa do PMDB, disse que há "democratas" entre os aliados, mas
chamou Cunha de "oportunista de ocasião."
"Não é porque um oportunista de ocasião conseguiu se
alçar à Presidência da Câmara que vamos perder conquistas de doze anos",
disse Zarattini.
O texto rejeitado pelos petistas dizia que "o
presidencialismo de coalizão está esgotado, dando espaço e poder ao principal
dos 'aliados', muitas vezes, o sabotador do governo, o PMDB, que opera pela
contrarreforma política e pela revisão do regime da partilha do pré-sal."
ECONOMIA
Em acordo com a ala majoritária do PT, um grupo liderado
pela Mensagem ao Partido, segunda maior tendência petista, aprovou uma emenda
sobre a política econômica do governo federal com críticas ainda mais atenuadas
do que já havia no texto-base, aprovado na quinta-feira (11).
O texto final não citará o nome do ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, e dirá que é preciso "conduzir a orientação geral da
política econômica para implementação de estratégias para a retomada do
crescimento para a defesa do emprego, do salário e dos demais direitos dos
trabalhadores que permita a ampliação das políticas sociais."
A edição inicial da emenda propunha "alteração da
política econômica", expressão que foi trocada de última hora, em acordo,
para "conduzir a orientação geral da política econômica."
CPMF
A emenda que propunha incluir a volta da CPMF, além do
imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre herança, imposto sobre lucros e
dividendos e a auditoria da dívida pública foi rejeitada por 350 votos a favor
e 302 votos contrários.
A reedição da CPMF havia sido incluída no texto base pelo
presidente do PT, Rui Falcão, que foi aprovado na quinta-feira (11), mas o
debate virou uma queda de braço entre PT e governo. O trecho foi retirado do
documento final.
Foi mantido no texto base a proposta de imposto sobre
grandes fortunas, imposto sobre herança e imposto sobre lucros e dividendos
como um aceno do governo à esquerda.
9 comentários:
Na semana passada, Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, esteve no Brasil, em visita não-oficial. Foi recebido por Lula duas vezes, segundo a Veja. Seria mais um convescote bolivariano-lulista, não fosse Diosdado Cabello um dos maiores barões da cocaína do mundo, ligado ao Cartel dos Sóis. Um ex-guarda-costas do sujeito delatou às autoridades americanas que Diosdado Cabello comanda 90% da exportação da cocaína produzida pelas Farc. O currículo é tão pesado que ele só se atreve a viajar a Cuba -- e ao Brasil.
Logo depois que Diosdado Cabello desembarcou em São Paulo, a PF deu início à operação para prender uma quadrilha que, da Venezuela, internou ilegalmente no país o equivalente a 3 bilhões de reais. O chefe venezuelano dessa bandidagem especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro é José David Cabello, ministro das Indústrias e diretor do Centro Nacional de Comércio Exterior bolivariano. Ele é irmão de Diosdado.(www.oantagonista.com)
Já se tornou um caso patológico há muito tempo, quando começou a apresentar sintomas de clePTomania.
Engana-se quem acredita que práticas como as evidenciadas pelo mensalão e petrolão sejam meros desvios éticos; são, substancialmente, elementos estruturais da ideologia e da prática de partidos socialistas que veem seus próprios crimes como sendo algo nobre, uma "marca característica de autenticidade", e os adversários e demais ideologias como "oponentes a serem eliminados".
-do excelente livro PARE DE ACREDITAR NO GOVERNO de Bruno Garschagen
O PMDB, mesmo tendo o rabo preso, têm nas mãos uma grande chance de dar um chute na bunda da Dilma, fazendo uma aliança com os outros partidos e mandar os petralhas para a PQP, mas eu acho que o grande problema do presidente da câmara é o PSDB que tem "peninha" dos ladrões do PT que comungam da mesma ideologia dos tucanos e não querem o impeachment da anta!
São contatos do eixo fascista.
O PT não é confiável.
Enquanto isso, segundo postagem do editor ocorrem "Arbitrariedades de Aécio/Marchezan Júnior são derrubadas em decisões sucessivas da Justiça Eleitoral do RS......", ou seja, a ala xiita do PSDB está querendo impor suas opiniões dento do partido na marra e tudo acaba na Justiça, ou seja, não se entendem.
Esta gritaria contra Cunha e contra o Levy é coisa dos marqueteiros do PT.
Este papo é pra engambelar os BOLSEIROS. Essa turma precisa continuar acreditando que o PT ainda é o mesmo. Se não, não terão mais votos.
A urna eletrônica precisa que alguém ainda acredite neles.
A única proposta correta é aumentar o imposto sobre heranças!
O sobre grandes fortunas é discutível e os demais são péssimas propostas.
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