Marina reage à manipulação de documentos.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o
secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, subordinado ao ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), foi até a sede da Polícia Federal buscar
informações sobre um inquérito aberto para apurar indícios de corrupção e
prevaricação no Ministério do Meio Ambiente, no período em que Marina comandou
a pasta no governo Lula, entre 2003 e 2008. Ao jornal, o ministério informou
que Abrão apenas checou o andamento e o estágio atual do processo. O inquérito foi arquivado em 2012 pelo
Ministério Público por falta de provas contra funcionários da pasta.
. Ao
comentar o caso, Marina defendeu sua gestão e disse que integrantes de sua
campanha já tinham recebido denúncias similares - as informações seriam que a
documentação do inquérito foi acessada de forma clandestina. Ela "repudiou
a manipulação dos documentos".
. "Repudiamos que estejam sendo usados os órgãos do
Estado brasileiro para promover qualquer tipo de crime para acusar uma pessoa
que está participando do processo político. Não achamos que o Estado brasileiro
deva ser utilizado lançando mão de meios ilegais para prejudicar qualquer que
seja o candidato", afirmou. "Para ser sincera, algumas pessoas da
minha campanha receberam algumas denúncias anônimas de que estava sendo feito
esse tipo de prática e que inclusive documentação estava sendo movimentada sem
passar pelo sistema."
- A montagem da fábrica de dossiês no MJ começou com o ex-ministro Tarso Genro, segundo conta Rolmeu Tuma Júnior no seu livro "Assassinato de Reputações".
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