Artigo, Glauco Peres da Silva - De vice à protagonista da eleição: a relevância de Marina Silva

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Ainda muitos surpresos e tristes pelo trágico acidente envolvendo o candidato a presidência, Eduardo Campos, o PSB e seus aliados precisam correr para decidir qual posicionamento nesta disputa eleitoral. Todas as atenções se voltam para estes atores que assumem protagonismo indiscutível. As estratégias dos demais candidatos dependerão de suas ações nos próximos dias. Evidentemente, é muito temerário afirmar o que acontecerá, mas é possível pensarmos as decisões que se colocam e os aspectos envolvidos em cada uma delas. As previsões são impossíveis, mas é possível apontar qual o cenário de tomada de decisão para os principais atores envolvidos. Vamos a ele.

. A primeira decisão cabe a Marina Silva. Ela precisa decidir se aceita ser cabeça na chapa do PSB. Essa decisão não é imediata, nem simples. É preciso lembrar que ela se filiou ao PSB em um acordo com Eduardo Campos, e não com seu partido, no sentido amplo, em razão da inviabilidade de seu próprio partido, o Rede, em participar desta campanha. Foi uma decisão pragmática de uma pessoa em que a questão ideológica parece ser bastante preponderante em suas decisões de carreira. É uma oportunidade ímpar que o destino colocou diante dela e somente ela sabe o quanto pode custar bancar-se sair candidata por um partido que não é aquele com que se identifica ideologicamente. Muitas outras decisões pragmáticas precisarão ser tomadas, imagino que ela saída disso e é preciso saber se ela está disposta a toma-las.

. Concomitantemente, o PSB precisa decidir quem será o seu candidato ou mesmo se desistirá de disputar esta eleição. O exposto no parágrafo acima é relevante na compreensão da importância da decisão que cabe ao PSB. Marina não é um nome do partido e sofre resistência, como ficou sugerido quando da sua filiação no final do ano passado


 *Glauco Peres da Silva: Economista, pesquisador e palestrante, formado pela USP, tem doutorado em Administração Pública e Governo pela FGV-SP, com estágio doutoral no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Foi coordenador de graduação dos cursos de Economia e Relações Internacionais da FECAP por sete anos. Atualmente, é professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo

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3 comentários:

Anônimo disse...

Esta Marina e uma cachorra louca se ruim com Dilma com ela sera o caos total,nunca se desmatou tanto a Amazonia quando esta desvairada foi ministra

Anônimo disse...

Imagine se tivesse o Jair Bolsonaro, Caiado, Kátia Abreu, Denise Abreu e outros mais na disputa. Esses petralhas nunca teriam sido eleitos.

FAÇANHA, o advogado do povo disse...

Qual é o IDEÁRIO da Marina Silva?

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