Ao lado, o jornalista Elmar Bones.
Foi agendada para o Memorial da Assembléia do RS o lançamento e sessão de autógrafos do livro “1966: a conciliação impossível – A candidatura de Ruy Cirne Lima ao governo do Rio Grande do Sul”, do jornalista Elmar Bones.
Foi agendada para o Memorial da Assembléia do RS o lançamento e sessão de autógrafos do livro “1966: a conciliação impossível – A candidatura de Ruy Cirne Lima ao governo do Rio Grande do Sul”, do jornalista Elmar Bones.
. Será dia 27 de maio, 19h.
. O jornalista gaúcho retoma um dos episódios mais
traumáticos da política contemporânea gaúcha durante o período da ditadura
militar, quando homens ligados ao golpe uniram-se à oposição brizolista para
impor a candidatura do jurista Ruy Cirne Lima ao Piratini, no âmbito das
eleições indiretas que vigoravam na época. A vitória do jurista poderia romper a cadeia política e militar de apoio à ditaduras. U ma coligação na Assembleia Legislativa, com 31 votos, foi atacada pelo poder militar, com a cassação de sete deputados (Álvaro Petracco da Cunha, Darcy von Hoonholtz, Hélio Fontoura, Cândido Norberto, Osmar Lautenschleiger, Seno Ludwig e Wilmar Taborda), sem a chamada dos respectivos suplentes, levando a minoria arenista à maioria, elegendo o coronel Walter Peracchi Barcelos com 23 votos, numa Assembleia de 55 cadeiras.Alguns apoiadores de Ruy, do lado governista, como Nelson Marchezan, foram poupados.
. Anos mais tarde, o filho de Ruy, Luiz Fernando, colaborou com o regime militar, ocupando o ministério da Agricultura. O mesmo fez Nelson Marchezan, que foi líder do governo do general Figueiredo.
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