Brasil: Produção de veículos recua 8%; exportação despenca

A produção de veículos no Brasil somou 0,79 milhão nos primeiros três meses do ano, ante 0,86 milhão no mesmo período de 2013, o que representa um declínio de 8,4%, segundo dados da associação nacional da fabricantes (Anfavea). Em março, foram fabricadas 271,2 mil unidades no País, ante 281,5 mil em fevereiro.

. Nos últimos 12 meses, a produção ainda apresenta alta de 3,4%, o que mostra descompasso em relação aos licenciamentos, que já têm queda de 1,7% na mesma comparação.

. As exportações tampouco são uma opção para equilibrar a equação. O número de veículos montados que saíram do Brasil no primeiro trimestre foi de 75 mil - uma diferença de 32% ante as 111 mil unidades exportadas no mesmo período do ano passado.

8 comentários:

Anônimo disse...

O Lula ferrou com o Brasil ao incentivar irresponsavelmente a indústria automobilística durante seus dois mandatos, logicamente para favorecer os sindicatos ligados a CUT. Vejam as consequências: aumento absurdo do consumo de gasolina, fazendo com que as importações do combustível estourasse a balança comercial brasileira, além de autopeças e outros itens. E para favorecer essa política, fez a Petrobras subsidiar esse aumento de consumo, levando a empresa a situação atual, e por tabela, acabou com a indústria sucro-alcooleira brasileira.
E ainda chamam este senhor de gestor. Distribuir dinheiro é fácil, difícil é fazê-lo de maneira responsável através do crescimento e eficiência.

Anônimo disse...

Do Observatório da Imprensa:

Capitão Bolsonaro, a história esquecida.....

Na barulhenta cobertura da mídia sobre as declarações racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, ficou esquecido, no fundo de um arquivo qualquer, um episódio de 24 anos atrás, também protagonizado pelo agora deputado federal, e que tocou em um dos fundamentos da atividade jornalística – qual seja, as declaraçõesoff the records, isto é, aquelas informações utilizadas pelo jornalista sob o compromisso de resguardar o anonimato de sua fonte.

A história é a seguinte. No segundo semestre de 1987, finda a ditadura e já sob o governo civil de José Sarney, a economia estava combalida em razão do fracasso do Plano Cruzado. A inflação era alta, tendendo a índices estratosféricos, e grassava forte insatisfação nos quartéis devido à política de reajustes dos soldos dos militares – além, é claro, do incômodo, sobretudo entre a oficialidade média, pela perda do poder político que gozaram por 21 anos seguidos.

Jair Bolsonaro era então capitão do Exército, da ativa, cursava a Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) e morava na Vila Militar, na Zona Norte do Rio. Em setembro de 1986, ele assinara um artigo na revista Veja no qual protestava contra os baixos vencimentos dos militares. Por isso ele foi preso e, na época, sua punição provocou protestos de mulheres de oficiais da ativa – que, ao contrário dos maridos, podiam sair em passeata sem correr o risco de serem presas.

"Só para assustar"

Bolsonaro tornou-se fonte da revista. Em meados de outubro 1987, a prisão de outro militar, capitão Saldon Pereira Filho, pelo mesmo motivo, levou à Vila Militar a repórter Cassia Maria, de Veja, destacada para repercutir o ocorrido. Ali ela conversou com Jair Bolsonaro, que estava acompanhado de outro capitão e da mulher deste.

Sob condição de sigilo, a mulher do militar contou à repórter – e depois Bolsonaro e seu colega confirmaram – que estava sendo preparado um plano batizado de "Beco sem saída". O objetivo era explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar de Agulhas Negras, em Resende (RJ), e em alguns quartéis. A intenção era não machucar ninguém, mas deixar clara a insatisfação da oficialidade com o índice de reajuste salarial que seria anunciado dali a poucos dias. E com a política para a tropa do então ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves – que teria sua autoridade seriamente arranhada com os atentados.

"Serão apenas explosões pequenas, para assustar o ministro. Só o suficiente para o presidente José Sarney entender que o Leônidas não exerce nenhum controle sobre a tropa", ouviu a repórter de Ligia, mulher do colega de Bolsonaro, identificado com o codinome de "Xerife". (...)

A repórter Cassia Maria anotou em seu relato:

"‘Temos um ministro incompetente e até racista’, disse Bolsonaro a certa altura. ‘Ele disse em Manaus que os militares são a classe de vagabundos mais bem remunerada que existe no país. Só concordamos em que ele está realmente criando vagabundos, pois hoje em dia o soldado fica o ano inteiro pintando de branco o meio-fio dos quartéis, esperando a visita dos generais, fazendo faxina ou dando plantão’. Perguntei, então, se eles pretendiam realizar alguma operação maior nos quartéis. ‘Só a explosão de algumas espoletas’, brincou Bolsonaro. Depois, sérios, confirmaram a operação que Lígia chamara de Beco sem Saída. ‘Falamos, falamos, e eles não resolvem nada’, disseram. ‘Agora o pessoal está pensando em explorar alguns pontos sensíveis.’

Sem o menor constrangimento, o capitão Bolsonaro deu uma detalhada explicação sobre como construir uma bomba-relógio.A intenção era demonstrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas.

Nervoso, Bolsonaro advertiu-me mais uma vez para não publicar nada sobre nossas conversas. ‘Você sabe em que terreno está entrando, não sabe?’, perguntou. E eu respondi: ‘Você não pode esquecer que sou uma profissional’."

Anônimo disse...

Nossa senhora, quanta bobagem a equipe terrorista da informação, criada pelo pt, posta nos blogs...

Anônimo disse...

Nossa Senhora, esse é o tal Bolsonaro MORALISTA (de plantão, do PP da Ana Amélia "RBS" Lemos?

Anônimo disse...

Os criminosos cuja história está descrita no livro "ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES" ainda continuam agindo livremente e só o fazem pela certeza da impunidade patrocinada pelo petismo.

Unknown disse...

E o CAOS, editor. Chame o Malan, pois este entende de crescimento do setor automotivo, ne?

elias disse...

Scarbi, o poste sabe muito mais! Que capacidade!

Anônimo disse...

A velha chantagem da indústria automobilística: agora vão começar a falar em desemprego no setor. Depois o governo federal inventa uns incentivos. Vendem carro que nem pão quente. O consumidor permanece endividado. O trânsito nas cidades piora (e nós culpamos os prefeitos por causa disso).

Mas nenhuma indústria pensa em diminuir os lucros. Para quem não sabe, dentre as indústrias automobilísticas mundiais, uma das que mais lucra é a do Brasil.

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