Pólo Naval corre risco com problemas enfrentados em Charqueadas pela Iesa

Pólo Naval do Jacuí foi lançado com pompa e circunstância no Piratini. 

O jornal Gazeta Mineira informou esta semana que inúmeras turbulências cercam as obras de implantação da unidade industrial da Iesa Óleo e Gás em Charqueadas, o que colocaria em risco o chamado Pólo Naval do Jacuí. Embora intramuros, são recorrentes queixas de terceirizados envolvidos nas obras, fornecedores de serviços e empregados. O grupo carioca pretendia inciar em março a montagem de módulos de plataformas de petróleo ocorrerá naquele mês. O tempo para a empresa é fundamental, pois a previsão é das primeiras encomendas do polo do Jacuí serem entregues até julho de 2014. O empreendimento da empresa no Estado só será possível porque, no ano passado, a Iesa Óleo e Gás venceu a disputa pelos contratos com a Tupi BV e com a Guará BV para fornecimento de 24 módulos de compressão a seis plataformas de petróleo, com opção de entrega de mais oito módulos para outras duas plataformas replicantes do pré-sal. O valor total dos acordos é de US$ 720,4 milhões, podendo chegar a US$ 911,3 milhões, se confirmados os módulos adicionais. A Tupi BV tem como acionistas a Petrobras, o BG Group e a Petrogal. A Guará BV é formada pela Petrobras, BG Group e Repsol-Sinopec. Os módulos, que são os equipamentos que ficam na parte superior das plataformas de petróleo, serão usados na compressão de gás, injeção de gás natural e de CO2.

. A empesa anunciou em dezembro que o cais do complexo estava pronto e a terraplenagem praticamente finalizada. “Além disso, já começou a construção dos prédios administrativos (vestiários, refeitórios etc), pipe shop (ou fábrica de tubulações) e área industrial (com estruturas de proteção para as chuvas)”, detalhou na ocasião a iesa. Devido ao terreno amplo e plano, os engenheiros da Iesa projetaram um sistema de movimentação para carga e descarga dos módulos. Qualquer um deles pode ser levado até o cais e as barcas de transporte.

. Serão 1,6 mil vagas.

. Outra indústria que se instala ao lado da iesa é a Metasa – que está se instalando em um terreno ao lado da unidade da Iesa – será a responsável pela fabricação das estruturas metálicas dos módulos.

. O projeto da Metasa em Charqueadas, que também começará as atividades neste ano, nascerá da demanda gerada pela Iesa. Contudo, a empresa pretende, futuramente, ampliar o seu leque de oportunidades. “Inicialmente, produziremos para a Iesa, que está se instalando no polo naval do Jacuí, mas a planta terá capacidade de fornecer estruturas metálicas para clientes de Rio Grande e de todo o Brasil, utilizando a hidrovia”, revela o diretor de novos negócios da Metasa, Oscar de Azevedo.
. O investimento da companhia será de cerca de R$ 120 milhões na planta, dividido em duas fases. Na primeira etapa, serão aportados em torno de R$ 30 milhões

6 comentários:

Anônimo disse...

Nada disto aconteceria se as duas empresas tivessem ficado no Polo Naval verdadeiro, o de Rio Grande, de onde foram desviadas por pressoes do governo Tarso que queria dar mais visibilidade aos investimentos. Em Rio Grande ja possuiam areas reservadas e ja estariam produzindo ao lado dos grandes estaleiros locais, que ja comprovaram sua eficiencia.

Anônimo disse...

Anônimo este lobby pro-monopólio de Rio Grande nada ajuda o RS. Olha SC com 5 portos oceânicos dando de relho no TECON em competitividade. Os polos navais do Jacui e do Guaiba foram alternativas importantes para falta de mão de obra, logística, serviços, etc de Rio Grande. Teus antepassados já ferram o RS ao matar o porto de Torres, agora vem vocês querendo impedir Charqueadas de se desenvolver! Sai pra la vanguarda do atraso!

Anônimo disse...

Avisem o pessoal do polo Naval de Jacuí que o desgovernador resolveu implantar lá, não construírem módulos de plataforma muito grandes, porque senão, não poderão passaram no vão móvel do Guaiba! ...KKKKKKKKKKKK...

Anônimo disse...

To dando risada dessa palhaçada de Polo naval do jacui , a um tempo atrás conversando com um engenheiro da Petrobrás questionou tal Polo a resposta fique São decisões políticas e não técnicas quero ver eles tiragem alguma coisa de lá na época de seca quando navegação fica impraticável para embarcações grandes ou na época de chuvas em que essas áreas São inundadas aí cobrem do tarso e sua corja pelo fiasco Polo naval do jacui já nasceu morto

Anônimo disse...

Quanta bobagem escreveram nesses comentários, por pessoas que desconhecem tecnicamente as condições em Charqueadas.
Preliminarmente é importante que saibam que em Rio Grande não existem mais áreas disponíveis a beira d'água capazes de receber empreendimentos do tamanho da IESA e Metasa.
Segundo que as áreas onde essas empresas se instalam não inundam e nunca inundaram mesmo na maior cheia do Rio Jacui em 1941.
Terceiro que existe um estudo datado de 1980, contratado pela Portobrás e executado pela empresa Planave que atesta ser a área tecnicamente ideal para a instalação de um terminal hidroviário por estar num terreno acima das cotas máximas de inundação e em trecho naturalmente navegável do Rio Jacui, comportando operação de balsas fluvio marítimas.
Quarto, que a ida das empresas para Charqueadas foi por escolha, iniciativa e decisão exclusivas delas, para justamente não terem de operar em área publica onde não haveria qualquer investimento do Governo.
Quinto é que o maior modulo para uma plataforma de petróleo tem dimensões menores que aquelas do vão móvel do Guaíba, portanto traspassam perfeitamente a Ponte.
Sexto é que nenhuma empresa de engenharia seria tão incompetente a ponto de investir milhões numa fabrica para depois não poder retirar os produtos por serem maiores ou fora dos limites máximos permitidos pelo modal rodoviário, hidroviário e etc...
A única coisa de verdade nos comentários é que o Governo Tarso se aproveita da iniciativa privada e suas instalações no Polo Naval do Jacui para fazer propaganda política de uma realidade industrial que nada dependeu dele, pelo contrário, o mínimo de infraestrutura que assumiram o compromisso não estao fazendo.
O Polo Naval foi apoiado pelo Governo competente e visionário da Governadora Yeda Crusius e quase inviabilizado pelo Sr. Tarso Genro e seus Secretários.
Eduardo Nahuys Coelho
Um dos idealizadores do Polo Naval do Jacui.
eduardo.nahuys@terra.com.br

Anônimo disse...

ate ia ficar quieto mas nao me contive com o comentario desse cidadao que provavemente mama nas tetas da politica do estado , dizer que o tecon toma pau dos portos de santa catarina e facil pois la as estradas noa foram loteadas por pedagios quanto custa trazer uma carga da seera ate rio grande ? com certeza bem mais caro que levar ate santa catarina na realidade o unico porto que incomoda e o de itapoa pois o resto nao faz nada e facil falar todos os governos que passaram pelo piratini sw sustentam do porto de rio grande pois tudo o que e arrecadado vai para o caixa unico do estado e nada e investido aqui se o porto publico ainda funciona graças as operadoras portuarias que investiram em equipamentos , pois o porto nao tem nada nem funcionarios a maioria ja se aposentou e nao foi aberto concurso , os investmentos aqui feitos foi o governo federal quem fez , dizer que inutil polo naval de charqueadas foi criado porque aqui nao tinha mais area e a maior mentira tem o lado de sao jose do norte todo com um caldo natural de 12 metros dizer que nao tinha mao de obra se a mao de obra que ta la hoje foi daqui para la depois do termino das plataformas em uma conversa com um engenheiro da petrobras questionei essa pulverizaçao da construçao naval no estado e le me disse que foi uma decisao politica e nao tecnica , ja li sobre essa situaçao por especialistas na area disseram que o estado deu um tiro no pe fazendo isso que mais cedo ou mais tarde as concequencias vao aparecer na china na coreia ou em qualquer outro pais se concentra a industria e nao se pulveriza ela o brasil faz o contrario constroi a industria longe do porto depois tem de pagar para produçao ir ate o porto para ser exportada perdendo competividade com a industria la de fora , a zona sul sempre foi deixada em segundo plano nos nao fizemos parte do estado quando o governo federal resove investir aqui quem esta no governo do estado resolve tirar os investimentos daqui com as desculpas mais esfarrapadas o rs nao e so a regiao norte esse polo naval que esses politicos criaram vai ser mais um elefante branco nem começou a funcionar e ja esta apresentando problemas

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