Os advogados de Zé Dirceu tiraram nota na manhã desta
segunda-feira, informando que a empresa de consultoria de que falou O Estado de
S. Paulo na edição de domingo, nunca foi devidamente registrada no Panamá. A
nota não diz que não houve sequer a tentativa, mas que apenas “não foi
consumada”. A oposição cobrou neste domingo investigação sobre a filial da JD
Assessoria e Consultoria no Panamá. "Isto é gravíssimo, o que exige das
instituições que façam ampla investigação", disse o líder do PPS, deputado
Rubens Bueno (PR).
. A empresa do Panamá é mais uma das lavanderias que Zé
Dirceu montou para manter dinheiro sujo no exterior, visando sempre os
interesses do PT (leia, a seguir, nota sobre a denúncia de Romeu Tuma Júnior
sobre outra conta de Zé Dirceu, esta nas Ilhas Cayman).
. Conforme o editor registrou neste final de semana, uma
reportagem dos jornalistas Fabio Fabrini e Andreza Matais, publicada neste domingo
no jornal Estado de S. Paulo aponta que Dirceu abriu uma filial de sua empresa
JD Assessoria & Consultoria, focada em países da América Latina, no mesmo
endereço onde funciona o escritório Morgan & Morgan, que também foi usado
para registrar transações societárias do hotel St. Peter, em Brasília.
Controlado pelo empresário Paulo Abreu, amigo de Dirceu, o St. Peter foi
registrado em nome de um laranja ligado ao Morgan & Morgan.
. O texto completo da reportagem está logo abaixo, nesta
página.
. O jornal Globo destaca ainda que, desde que deixou o
governo Lula, Dirceu alterou cinco vezes a finalidade da JD Assessoria e
Consultoria e incluiu no seu escopo de atuação a atividade de lobby para
diversos setores com interesses no governo federal.
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