Com hábitos e costumes criticados pelas manifestações
populares recentes, o Senado discretamente decidiu retirar da proposta do novo
regimento interno da Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se
comprometer a agir com ética “na atividade política” e como cidadãos. O
compromisso seria assumido em juramento no ato da posse, mas foi rejeitada pelo
relator das mudanças no regimento, senador Lobão Filho (PMDB-MA).
. O senador também excluiu do documento a obrigação para
que os parlamentares apresentem, quando empossados, declaração de bens de seus
parentes até o segundo grau. A medida evitava os chamados “parentes laranjas”
de parlamentares que transferem a nome de familiares parte de seu patrimônio.
. O Regimento Interno do Senado é de 1970, auge da
ditadura militar. Desde então, nunca foi reformado. O texto disciplina desde a
atuação dos senadores aos pronunciamentos e tramitação de matérias.
10 comentários:
O pessoal do Trensalão aprova essa medida!
O ideal seria que a ética fizesse parte da atividade política constando, ou não, a palavra no regimento.
Indiciamento de Matarazzo é o começo. Vem mais tucano aí:
O caso Siemens-Alstom começou a mastigar tucanos de alta linhagem.
O primeiro lugar coube ao senhor Angelo Andrea Matarazzo, ex-secretário de Covas, ex-Ministro da Secom de Fernando Henrique, ex-secretário de Alckmin e ex-guardador de lugar para Serra concorrer a prefeito.
Andrea Matarazzo foi indiciado pela Polícia Federal, anuncia a Folha, “por considerar que ele recebeu propina do grupo francês Alstom quando foi secretário estadual de Energia, em 1998.”
O inquérito está concluído desde agosto do ano passado e está esperando (esperando, esperando, esperando) o Ministério Público do Dr. Roberto Gurgel.
Junto com ele, foi pedida a responsabilização judicial de dois dirigentes de uma estatal paulista que negociou com a Alstom um contrato de R$ 72 milhões, a Empresa Paulista de Transmissão de Energia, depois privatizada, e de dois diretores da multinacional francesa.
Em sua defesa, Matarazzo diz que os diretores da EPTE ” já estavam quando tornei-me (sic) secretário”.
Já no Estadão, que fica nu com a mão no bolso é o senhor Geraldo Alckmin.
O jornal publica a decisão do Ministério Público de criar uma força-tarefa de 10 promotores para levar adiante 45 inquéritos sobre a atuação do cartel dos trens em licitações do governo de São Paulo.
O promotor Valter Santin, ao lado de dois outros colegas, diz aquilo que o governador de São Paulo deveria saber ou parar de fingir que não sabe:
“O cartel é investigado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ligado ao Ministério da Justiça). Nós apuramos a improbidade administrativa e o enriquecimento ilícito de agentes públicos”
Não é isso o que o Dr. Alckmin diz que quer apurar?
Por isso, ontem, este Tijolaço afirmou que sua atitude era teatral.
E o seu papel cínico de “vítima” não durou nem 24 horas
A ética para os senadores alguma vez existiu?
Pelo menos estão sendo coerentes ...
Denúncia de esquerdista tem o mesmo valor que a palavra da filha mentirosa do comissário
Ui!! Tem um PTezinho put....ops...bravinho aqui...hehehe
O indiciamento do Matarazzo é referente a… 1997! Ocorre que ele só se tornou secretário da Energia do Estado — e por meros oito meses — no fim de janeiro de 1998, portanto há algo muito estranho neste inquérito. A começar pela origem da informação:
"O trabalho da polícia se baseou em informações obtidas pelo Ministério Público da Suíça"!!!!!.
Logo a Suíça que é a maior lavanderia do dinheiro da corrupção mundial e que não permite abrir e mostrar as contas dos ditadores africanos e presidentes bolivarianos sul americanos.
Visitem a Suíça no verão e sentirão o cheiro de bosta nos campos dos Alpes, quando espalham toda bosta acumulado nos confinamentos de inverno.
a palavra no regimento ética vai ser trocada por caráter. agora vai miora vai ficar joinha ...
Os elementos do blog gostam de brigar com a noticia. Parece que o elemento matarazo do PSDB do estado de SP está sendo indicado.
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