O fato da economia estar
rateando tem levado muitos analistas econômicos a apontarem para diversos
problemas no mercado de trabalho do país, que estaria piorando, ou na melhor
das hipóteses, passando por uma forte desaceleração. O principal objetivo deste
artigo é procurar relativizar os movimentos que estão ocorrendo, mostrando que
o mercado de trabalho urbano ainda poderia estar distante de uma piora em
relação ao passado recente. Conforme é sabido, o mercado de trabalho passou por
um longo processo de recuperação a partir de 2004. Mesmo com o crescimento
econômico relativamente baixo em alguns anos, o movimento de melhora teve
continuidade, a ponto de alguns afirmarem que teríamos chegado recentemente a
uma situação próxima ao pleno emprego. A única variável que piorou foi o
percentual de chefes entre os desempregados que foi de 26,2% para 26,8% Uma das
maiores dificuldades na análise mensal do mercado de trabalho é a existência de
um forte componente sazonal. Mesmo com correções para dar conta da
sazonalidade, as comparações mensais ficam dificultadas, pois os movimentos
costumam ser mínimos de um mês ao outro, ficando dentro da margem de erro das
pesquisas amostrais, como no caso da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
Portanto, o mais aconselhável para se tirar conclusões mais seguras é a
comparação dos dados de um mesmo mês em anos subsequentes.
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