O prefeito de Cachoeirinha, Grande Porto Alegre, RS, Luiz Vicente da Cunha
Pires negou nessa quarta-feira um novo pedido de reajuste na tarifa do transporte
coletivo municipal. A concessionária solicitou que o valor subisse de R$ 2,80
para R$ 5,24, quase dobrando o valor atual. O último reajuste foi concedido em
novembro de 2012, depois de quase três anos congelado.
. O prefeito considerou o pedido exagerado e em momento
inadequado, dispensando inclusive submeter à apreciação do Conselho Municipal
de Transporte. Segundo Luiz Vicente da Cunha
Pires, há uma total insensibilidade da empresa com o
cenário atual no Brasil, em que a população clama nas ruas por transporte
público mais barato e eficiente.Vicente apoia o movimento por melhores serviços públicos
e disse que o governo receberá e analisará as reivindicações propostas no
manifesto marcado para sexta-feira, em Cachoeirinha. “É uma mobilização
legítima por transporte, saúde, educação e pelo fim da corrupção que vem ao
encontro da luta dos municípios por uma melhor partilha dos recursos públicos,
concentrados hoje em Brasília.
ISENÇÕES – Em Cachoeirinha, o volume de isenções criado
ao longo dos anos pesa no transporte coletivo. Cerca de 33% dos 272 mil
passageiros que utilizam o serviço todo mês têm direito à gratuidade. O
município tem situações diferenciadas como a dos idosos, que tem isenção já a
partir dos 60 anos, e dos estudantes até 16 anos de idade, que também não pagam
ônibus. São quase 100 mil pessoas cruzando a roleta gratuitamente.
2 comentários:
sensível quer dizer com o fiofó na mão, certo?
PT vai às ruas com o MPL
“Quem disse que o PT tem medo de rua ?”
O ansioso blogueiro conversou por telefone com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, logo após Alckmin e Haddad anunciarem que tinham revogado o aumento das passagens.
(O prefeito do Rio anunciou, também, uma redução.)
O que se segue é uma reprodução não literal da entrevista.
O ansioso blogueiro perguntou o que se passou entre o meio dia desta quarta-feira – quando Haddad foi firme e não anunciou a redução na tarifa – e o inicio da noite quando anunciou.
Falcão acredita que Haddad se sensibilizou com os argumentos expostos na reunião do Conselho Social; com a pressão social e os sentimentos de uma parte dos manifestantes que, legitimamente, reclamam da qualidade dos transportes; e, por fim, com os argumentos do próprio PT.
Rui esteve com Haddad à tarde e é possível que, aí, tenham sido analisadas, também, considerações do “conselheiro” Lula.
O que está em jogo, diz ele, não são os R$ 0,20, apenas.
É mais complexo e envolve todos os entes federados, disse.
Está em curso um PAC da Mobilidade, com R$ 33 bilhões.
A desoneração do PIS e do Cofins e nas folhas.
O Congresso analisa a renegociação da dívida dos municípios – e o Ministro Mantega teve uma reunião ontem sobre isso – e, com relatoria do senador Lindembergh, uma proposta de tirar o ICMS dos pneus, do óleo diesel e dos carros para transporte metropolitano.
Só as desonerações para transportes chegam a R$ 60 bilhões.
Mas, é bom não esquecer que o Haddad cumpre o que prometeu.
Ele está abrindo corredores, duplicando vias de acesso.
Haddad não falou em tarifa zero.
Não deu aumento de tarifa de ônibus acima da inflação.
E ele tenta antecipar a entrada em vigor do bilhete único mensal de novembro para mais cedo.
O PT vai participar mais ativamente do movimento nas ruas.
Para não deixar que a Direita e a Globo tomem conta: “para não dirigir para outro rumo”.
O movimento, porém, não pode repudiar os partidos políticos.
Por isso, o PT vai amanhã para a Avenida Paulista, com bandeira e tudo.
Porque o PT luta pela reforma política.
Pela democratização dos meios de comunicação.
E isso tudo tem que ser exposto.
O movimento pelo redução da tarifa foi infiltrado pela Direita, com o que o Cerra chamou de “Cansei pra valer”.
É bom não esquecer que a esquerda começou o movimento para protestar contra o Allende, a Direita tomou conta e o Allende caiu.
“Onde já se viu o PT ter medo de gente na rua ?”, perguntou ele.
“Nós vamos amanhã – quinta-feira – para a Paulista com as nossas cores e as nossas bandeiras.”
Porque no Congresso só não avança.
O Movimento pelo Passe Livre procurou o MST para ajudar na manifestação de amanhã, para evitar os vândalos e o desvirtuamento.
O MST topou ajudar.
Mas, ponderou: que história é essa de não ter partido ?
Se não tem bandeira, não tem carro de som, não tem palavra de ordem com hierarquia, não tem organização, não tem voz de comando.
E que história é essa de falar mal da classe média ?
“Nós não somos o Partido que botou 40 milhões de pessoas na classe media ?”
“Não estamos festejando essa ascensão ?”
“Vamos caminhar junto com esse movimento, com a classe média.”
A Chinelagem que quizer roubar e depedrar o MST vai dar de relho/facão no lombo dos elementos.
“Não temos medo da rua.”
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