70 mil pequenos e médios varejistas gaúchos reclamam de novo ICMS imposto pelo governo do RS

É forte a pressão exercida pela Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo, que exige que o governo estadual revise sua posição de cobrar 5% adicionais de ICMS nas compras feitas fora do Estado por pequenas e médias empresas inscritas no Simples. A secretaria da Fazenda endureceu e não quer abrir mão de nada.

. "São 70 mil varejos que são penalizados, porque ao contrário das empresas que não se inscreveram no Simples, não podem creditar-se dos 5% e com isto aumentam seus custos, reduzindo sua competitividade em relação aos concorrentes e aos varejistas de outros Estados", disse ao editor o presidente da AGV, Vilson Noer. Todas as entidades ligadas ao comércio estão fechadas com a posição. A AGV possui cálculos que demonstram que cada 1% a mais tributados no Simples Nacional, significam redução de 1,38% na geração de empregos.

. Santa Catarina e Paraná não cobram os 5%.

. "São Paulo cobra, porque sabe que o varejo local abastece-se dentro do próprio Estado", explicou Vilson Noer ao editor.

. O Simples foi instituído para incentivar o empreendedorismo e acabar com a informalidade no comércio, mas as novas regras já devolvem centenas de varejistas ao mercado cinza.

. No RS, são 70 mil empresas varejistas inscritas no Simples, que geram 200 mil empregos, mas respondem por apenas 0,7% da arrecadação estadual.

- As pequenas e médias empresas gaúchas que aderiram ao Simples Nacional também querem revisão no sistema atual de substituição tributária, alegando que são penalizadas. 

. CLIQUE na imagem do monitor de TV existente aí ao lado, à direita, que reproduz entrevista com Vilson Noer no programa Cenários, mediado pelo editor. 

2 comentários:

Surfista Prateado disse...

De onde os trouxas pensam que vai sair o dinheiro para pagar a saraivada de aumentos que Tarso proporcionou a seu eleitorado, os "funcionários" (fazem tudo menos funcionar) públicos?

Anônimo disse...

Agora a plebe irá pagar os precatórios, nem que tenham as suas casas invadidas e tomadas, tal como nos tempos da idade média.

A plebe terá que guarantir a remuneração vitalicia e hereditário do governante.

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