A inflação deu uma leve trégua em março. O IBGE informou ontem que o Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, usado nas metas de inflação do governo) ficou
em 0,47%, abaixo do 0,60% registrado em fevereiro e inferior às projeções dos
analistas do mercado, que previam uma alta de 0,50%. Mesmo assim, pela primeira
vez desde novembro de 2011, o IPCA acumulado em 12 meses estourou o teto da meta
de inflação perseguido pelo governo. O índice subiu 6,59% nesta conta – a meta
de inflação do governo para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de dois
pontos para baixo e para cima, ou seja, no limite, até 6,5%.
. Segundo
matéria do jornal O Globo, no mês passado, os alimentos subiram 1,14% e tiveram
o maior impacto na inflação, respondendo por mais de metade do índice (0,28
ponto percentual). Em 12 meses, acumulam alta de 13,48%. O grupo serviços, cujos
preços têm subido devido ao mercado de trabalho aquecido, também tem pressionado
a inflação e já registra alta de 8,37% nos últimos 12 meses. Em março, a alta
dos serviços foi de 0,26%. O custo do empregado doméstico, que em fevereiro
subiu 1,12%, teve aceleração, para1,53% no mês passado. Foi o maior impacto
individual do mês, correspondendo a 0,06 ponto percentual do IPCA. Também ajudou
a puxar a inflação a alta do etanol, de 3,55%.
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