* Clipping Valor. Título original: Por que o país não
cresce?
Autor(es): Pedro Ferreira e Renato Fragelli
Grande parte da inspiração para as políticas econômicas
atuais vêm de um livro publicado por Keynes, durante a grande depressão
iniciada em 1929, intitulado "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da
Moeda". Diante da grande capacidade ociosa da economia, para aumentar o
produto, Keynes preconizava estímulos à demanda via promoção do consumo e ou
investimento. Com o setor privado relutante em elevar seus gastos, cabia ao
governo fazê-lo. Um dos aspectos inovadores daquela teoria era a possibilidade
de um aumento do investimento - privado ou público - gerar a própria poupança
para financiá-lo. Afinal, a capacidade produtiva necessária para atender à
maior demanda por investimento já existia, mas não estava mobilizada.Esse fenômeno, entretanto, desaparece quando não há
capacidade ociosa na economia, pois não se consegue aumentar a produção
doméstica no curto prazo. Numa economia que ocupa plenamente sua capacidade
produtiva, o aumento de demanda só poderá ser atendido por maiores importações
- ou menores exportações - e, se não for possível atender no exterior o excesso
de demanda doméstico, a inflação aumentará.
. Neste momento, os sinais de que a economia brasileira
atingiu seu limite de produção são nítidos: taxa de desemprego historicamente
baixa, deterioração do saldo comercial e em transações correntes, pressão
inflacionária com alta difusão e vendas no varejo 42% acima dos níveis de cinco
anos atrás. Este último número é duas vezes e meia maior que a expansão do
Produto Interno Bruto (PIB) no mesmo período.
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Um comentário:
Devemos esquecer Keynes, e aceitar no Brasil, pela primeira vez, os estudos liberais da Escola Austríaca. Temos que ter 1% da coragem que teve Thatcher e Reagan ao liberalizarem suas economicas. Chega de intervenção na economia. Olhem a Argentina, quanto mais interfere, pior fica.
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