Entrevista - É uma incoerência não priorizar as obras decididas na Consulta Popular

Ernani Polo, deputado estadual PP do RS

Foi novamente adiada a votação da sua PEC que obriga o governo estadual a priorizar a realização dos projetos aprovados na Consulta Popular. O que houve?
Foi nesta terça-feira. A bancada do PT tentou forçar a rejeição no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, mas retiramos o quorum. Acho que pelo menos os deputados do PDT, Partido que criou a Consulta Popular, devem votar conosco. Também enxergamos possibilidades boas no PTB. Não vejo por que PDT e PTB tenham que dizer amém a tudo que quer o governo, mesmo sendo da base aliada.

Qual é o problema?
É um discurso falso mandar o povo escolher prioridades e depois não cumprir a palavra.

Em Porto Alegre, os prefeitos do PT deixaram um passivo de 1.300 obras por fazer. E no Estado?
O  passivo já soma R$ 300 milhões e não é tudo do atual governo. No início do mandato do Tarso, o passivo era de R$ 466 milhões, que ele renegociou com os Coredes, trocando por R$ 150 milhões.

Este ano, quanto o governo destinou para obras decididas pelo povo no âmbito da Consulta Popular?
R$ 165 milhões para este ano, mas até agora só foram aplicados R$ 18 milhões. 

Na TV, esta semana, Raul Pont, Tarso e Olívio, acusaram o prefeito José Fortunati, porque ele não estaria fazendo as obras combinadas no OP.
É uma enorme contradição, porque é justamente isto que ocorre no governo estadual do PT.

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