O dia no STF foi para a narração da terrível e sórdida história sobre o uso do dinheiro do BB, Visanet e Banco Rural para a engorda do Mensalão

- Foi terrível, pavoroso  e devastador para os interesses do PT e do governo Lula, o longo libelo acusatório feito pelo ministro Joaquim Barbosa para dar seu voto de condenação ao ex-diretor do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho do Previr, o Fundo de Pensão do próprio BB, que o PT manipula há muitos anos. Henrique Pizolato, o acusado, foi também membro proeminente do comitê que captou dinheiro para a campanha de Lula à presidência. O elenco de acusações e provas documentadas jorrou durante horas e horas a fio da boca do ministro, mostrando um líder petista apanhado em pleno saque do dinheiro público, visando irrigar as falcatruas do PT e do governo Lula para abastecer o Mensalão e o seu próprio bolso. Os detalhes não foram omitidos pelo ministro, até pelo contrário, tornando a história uma novela policial e política de características abomináveis. Ao final, Joaquim Barbosa votou pela condenação de Henrique Pizzolato. O material a seguir é da revista Veja e foi editado para esta página. Ao final, link completo da reportagem. 
O esquema do valerioduto recebeu dinheiro público por meio de repasses irregulares do Banco do Brasil (BB). A conclusão é do relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que evidenciou, de forma detalhada nesta segunda-feira, como o réu Henrique Pizzolato participou do desvio de milhões de reais da instituição financeira para a DNA Propaganda, de Marcos Valério, e ainda atuou de forma irregular ao antecipar em benefício do publicitário mineiro dinheiro do banco público. Em seu voto, o magistrado votou pela condenação de Pizzolato pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, apropriando-se além disto de dinheiro em seu favor, levado ao seu apartamento pelo boy da Previr. Pizzolato chegou a conceder um "empréstimo" de R$ 18 mil para seu boy, que deu entrada na compra de uma casa para a família. 
Do total pago irregularmente pelo Banco do Brasil, 2,9 milhões dizem respeito ao chamado bônus de volume, uma gratificação paga pelos veículos de comunicação a anunciantes. De acordo com o contrato firmado entre o Banco do Brasil e a DNA, esses recursos deveriam ser pagos à instituição financeira. Mas a DNA se apropriou do montante. Outros 73,8 milhões foram pagos pelo Banco do Brasil à companhia de Valério sem que houvesse comprovação de qualquer serviço prestado. Parte dos pagamentos foi justificada com notas fiscais frias.
Ao tratar dos bônus de volume embolsados pela DNA, o ministro foi enfático: “A clareza da obrigação de devolução e o fato de todos os valores de bônus de volume de que a DNA Propaganda se apropriou pertencerem expressamente ao Banco do Brasil (permite concluir que) houve irrecusavelmente o crime de peculato”, disse o ministro
Visanet - Na segunda parte das anotações em que conclui que o valerioduto se valeu de recursos públicos, Joaquim Barbosa disse que Henrique Pizzolato recebeu propina de cerca de 326 000 reais como pagamento pelos serviços prestados à quadrilha. Entre as razões para o ex-diretor ter sido beneficiado por Valério, conforme denúncia do Ministério Público, está o fato de o Banco do Brasil ter autorizado o pagamento adiantado de mais de 73 milhões de reais à DNA.

“As informações são cristalinas. A Visanet só enviou recursos à DNA Propaganda por determinação do Banco do Brasil, acionista do fundo. Os repasses milionários as agências de Marcos Valério e de seus sócios foram determinados por meio de notas técnicas comandadas pela diretoria de Marketing do grupo”, disse o ministro. “Portanto, quem pagou a DNA Propaganda foi o Banco do Brasil, e não a Visanet, que foi mera repassadora dos recursos”, argumentou ele.
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. O relator ainda mostrou, de forma didática, como os recursos pagos irregularmente pelo Banco do Brasil foram usados para a cooptação de parlamentares pelo governo Lula: no mesmo dia em que recebeu 35 milhões de forma irregular, por exemplo, a DNA transferiu 10 milhões de reais uma conta-investimento no Banco BMG. Quatro dias depois, esse montante serviu de garantia para o empréstimo concedido pelo BMG ao empresário Rogério Tolentino, comparsa de Marcos Valério. No mesmo dia, Tolentino transferiu 3,1 milhões de reais para a Bônus-Banval, empresa que distribuiu recursos diretamente a deputados do PP indicados por Delúbio Soares.
“Os empréstimos simultâneos serviram para dissimular os desvios de recursos do BB para os fins privados dos acusados Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach e para as pessoas indicadas por Delúbio Soares”, disse Barbosa sobre as formas como os recursos públicos iam parar no valerioduto.
Serviços - O relator também listou vários problemas nos serviços prestados pela DNA Propaganda – como "baixa qualidade nos textos" , "acabamento inadequado" e "inconsistência das propostas de mídia" – e mostrou que Henrique Pizzolato agiu de forma criminosa ao renovar o contrato com a companhia de Valério.

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 “As provas demonstram que (Cristiano e Ramon) mantiveram reuniões com agentes públicos, que pagaram vantagens indevidas a parlamentares, paralelamente a contratação de suas agencias por órgãos públicos. As três agências (de publicidade DNA, SMP&B e Graffiti) simularam empréstimos bancários sobretudo no Banco Rural, importante etapa para a lavagem”, disse.
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10 comentários:

Anônimo disse...

É por "somente" isto que o ministro Barbosa falou que 9Dedos e sua quadrilha de Daniéis e Mários tem "certeza" de que nunca houve mensalão!

Anônimo disse...

Hehehehehe, direitalha fétida agarrada nas tetas do mensalão, pobres coitados, mais perdidos que cusco em procissão...

Sergio disse...

Esta vagabundagem do PT usou um Banco que não pertence à eles, para fazerem suas safadezas; ao entrarem nos governos o dinheiro deixa de ser público, passando a "ser delles"; sou funcionário aposentado do BB e, quando trabalhava, creio, era um dos poucos funcionários que não era petista; certa vez fui cobrado por uma colega petista, quando lhe disse que não votaria no lula, com um "por que?", como se tivesse a obrigação de votar no cheque da quadrilha do mensalão.

Anônimo disse...

Aposto que o editor sequer vem acompanhando o julgamento. Apenas copia de outros sites. Aposto messsssssmo. Abrasssso. Edu de pf

Anônimo disse...

A gente avisou...

Anônimo disse...

O mensalão está saindo do foco da velha midia, não está dando mais ibope, a imprensa vive de fatos midiaticos.

Anônimo disse...

Os petralhinhas escalados para fiscalizar a imprensa já não tem argumentos diante do julgamento do mensalão. Acima, podemos ver seu desespero.

ganhatudo disse...

Imagina se a roubalheira tivesse sido no governo FHC. A petralhada estaria com os caras-pintadas nas ruas.
Como foi praticada por eles petralhas os amestrados todos defendem seus líderes e continuam caluniando os adversários.
É típico de petralha.
Uma coisa é certa.
Se os mensaleiros fossem dos partidos hoje na oposição, nós os honestos jamais os defenderiam, ou seja não comungamos com roubalheira de nenhum lado ao contrário dos petralhas que, quando os ladrões são seus cumpanheiros eles acham que não houve nenhum crime.

Anônimo disse...

como pode alguem pensar qualquer coisa errada do são Lulla, ele não sabia de nada tadinho... isso só pde ser intriga da oposição.
rsrsrsrsrsr a gente tem que rir para não chorar

Anônimo disse...

O fato do Relator ter votado pela condenação, até aqui, não significa que todos os réus serão condenados, seja pelo relator, seja pelos outros ministros.

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