São assustadoras as denúncias que fez nesta sexta-feira o advogado Amadeu Weinnmann, que tipifica como peculato o que ocorreu com a gestão das finanças da última edição do estatizado Natal Luz de Gramado, RS. Este é o mais recente episódio de um evento que começou há 26 anos como uma pequena procissão religiosa, virou o maior evento do mundo na mão de empreendedores privados, que foram afastados abusivamente, para dar lugar a uma festa estatizada e “devolver ao povo o abundante lucro do empreendimento”, segundo disse em dezembro o promotor Antonio Képes, um dos autores da intervenção.
. Os promotores Max Guazelli e Antonio Képes recomendaram a aprovação das contas e a juíza Aline Eckert aprovou tudo em 48 horas, depois que o administrador judicial indicado e nomeado por eles, Rubens Oliveira, o dr. Rubinho, encerrou os seus trabalhos. A CPI do Natal Luz quer citar o dr. Rubinho e não o encontra. A juiza não sabe onde ele está.
. Até este momento o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas não disse nada sobre as sucessivas denúncias públicas que vem fazendo o advogado. O caso é também para a Polícia e as Corregedorias do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário do RS.
. Sem se referir aos R$ 4 milhões de dinheiro lançado como débito e sem comprovação alguma, o dr. Amadeu Weinamnn utilizou-se da análise preliminar do perito judicial Ricardo Steigleder para avisar:
- O Natal Luz foi encerrado com um prejuízo de R$ 1.321.937,31 e não os R$ 40.720,17 admitidos pelo administrador judicial (...) Ou seja, estatizaram um evento superavitário, tornasram-no deficitário, e a conta vai para ... a comunidade de Gramado.
Um comentário:
Que esses promotores publicos levarão um por fora, está mais que na cara, porque aprovação tão rápida pela juiza é para não dar tempo de encontrar o destino dessa montanha de dinheiro. Deve estar em nome de parentes dos envolvidos esse dinheiro, que foi certamente foi desviado, foi.
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