Governo gaúcho lança Plano de Política Industrial nesta quarta-feira

O governo do Estado lança, nesta quarta-feira, o Plano de Política Industrial do Rio Grande do Sul. O programa é dividido em cinco eixos e foi idealizado após mais de 200 reuniões com entidades do setor, definindo 250 ações voltadas para o desenvolvimento da indústria gaúcha.

. A proposta envolve os eixos Política Setorial Industrial/Inovação e de Comércio Exterior; Política da Economia da Cooperação; Política da Firma; Instrumentos Transversais e Programa e Projetos de Infraestrutura para o Desenvolvimento.

4 comentários:

Anônimo disse...

Bah. Agora vai. Não tem chinês que segure, diante de tantas iniciativas deste naipe!

Anônimo disse...

qua..qua...qua...

após um ano desse programa eu ainda vou dizer:

qua...qua...qua...

Anônimo disse...

Nomes e sobrenomes para Planos, politicas que infelizmente só servem pra encher paginas de jornal, radio tv e blogs, resultados concretos muito pouco ou nada.

Fazer mudanças que trarão resultados implica em cortar, demitir, quebrar e mudar regras,sim maltratando alguns para que todos possam melhorar e participar do bolo, hoje alguns comem caviar, a grande maioria só paga a conta.

http://engenheiro.blogspot.com disse...

Vamos falar sério. Política industrial se faz na base de ENGENHEIROS, GEÓLOGOS, ARQUITETOS, AGRÔNOMOS E OUTROS TÉCNICOS tanto de nível superior como nível médio. Não adianta administradores, economistas, sociólogos, psicólogos, advogados e outros, definiram quais os rumos da política industrial que deve ser tomada, e quando chega a hora de colocar o “guizo no gato” simplesmente ou foi decidida errada a política ou simplesmente não tem quem executá-la!
O serviço público está simplesmente SUCATEADO em termos de profissionais da área, e os concursos públicos quando são executados favorecem quem sabe mais PORTUGUÊS (eu não passaria, exceto na Universidade!) e LEGISLAÇÃO do que conhecimentos específicos.
Os profissionais da área técnica-científica são desprestigiados em relação a outras áreas, tanto na questão de respeito (secretários de saúde sempre são médicos, secretários da justiça sempre são Advogados ou Juízes, secretários das Obras Públicas da Irrigação e da Agricultura são quaisquer Zés).
Outro exemplo, no caso da Copa setores inteiros da Prefeitura (técnicos do SMOV e outros) estão sendo deixados de lado e concentradas as ações em gabinetes especiais com membros escolhidos diretamente pelo Prefeito).
O Estado Brasileiro, se quer desenvolvimento deveria valorizar as profissões técnicas e não ficar em pirotecnia do tipo que estão fazendo.
Consultar empresas existentes para ver as suas necessidades é importante, porém essas empresas são completamente destituídas de quadros técnicos fora dos setores essenciais de produção.
Posso dar um depoimento pessoal, há mais de vinte anos fui contratado por um dos maires grupos industriais do estado do Rio Grande do Sul (se não é o maior), por um jovem engenheiro que fazia parte do chamado setor de pesquisa e desenvolvimento desta indústria, quando perguntei qual era o quadro técnico que a indústria dispunha ele simplesmente me nomeou 3 (três) técnicos da área, surpreso perguntei por que de um número tão pequeno, ele me revelou que quando há um período de crise, o primeiro setor que sofre cortes no orçamento e demissões era este setor. Como na época conhecia um quadro superior desta empresa que perguntei porque tão pouco investimento em tecnologia, ele disse que isto não era verdade, que só naquele ano eles tinham comprado não sei quantos milhões em desenvolvimento (ou seja a visão, é comprar pacotes prontos, e não desenvolvê-los).
Pode-se perguntar qual é o papel das Universidades nisto tudo, simples os professores das Universidades privadas (hoje em dia com alta qualificação) são contratados para dar aulas, e quando recebem dinheiro para a pesquisa há verdadeiros SAQUES em suas verbas para cobrir despesas corrente, os professores das Universidades Públicas cada dia perdem mais o tempo disponível para a pesquisa devido as expansões de vagas para os alunos (coisa que deve ser feita) sem o aporte de novos docentes para cobrir a carga horária.
Fala-se muito do que não se sabe, e não adianta ter grandes planejadores (mesmo que sejam altamente capazes) se não houver massa crítica para elaborar o que foi planejado.
Vou dar alguns dados da educação no Brasil e no mundo:
Percentual de formados em função das áreas.
Ciências Sociais e Direito 27,3%
Educação 21,1%
Saúde e Bem-Estar Social 16%
Economia e Administração 13,7%
Ciências e Matemática 5,9%
Engenharias 5,1%
Formamos 35.000 engenheiros por ano para demanda ATUAL precisaríamos mais 70.000
Enquanto a 100 profissionais formados por ano 5 são engenheiros e nos USA que este número, que já está ficando abaixo do ideal (importa profissionais) são 25.
A Coréia do Sul forma 140.000, a China nem vou falar.

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