Entrevista - Dá para barrar, identificar e meter na cadeia os hackers do mal

Giuliano Forlin, diretor da SEC2B, empresa de segurança de Internet

Estes ataques de hackers aos bancos ameaçam os clientes?
Este é um ataque  cibernético de indisponibilidade, tem conteúdo político, e visa machucar os bancos. Pior são os hackers do mal, que roubam e destróem.

Como é isto?
O grupo de hackers introduziu pequenos virus nas máquinas dos usuários. Elas ficaram a disposição deles para entrar ao mesmo tempo com pedidos de informações de um determinado ítem disponibilizado pelo home banking. Houve superdemanda e o sistema entrou em colapso. Foi isto.

Dá para combater?
Nosso cliente, o Inter, foi atacado. Fomos chamados, usamos nossos hackers do bem para diagnosticar, identificar e resolver. Localizamos até o hacker, um sujeito de Salvador, que foi parar na cadeia.

Os bancos não são seguros?
Não há empresa brasileira e nem instância de governo mais seguro. Mas se eles mesmo foram atacados. O que dizer de problemas de quem nem tem esta proteção toda? Hoje, a segurança da informação tem grande demanda. Nós atuamos nessa área no RS, Paraná e São Paulo. Temos clientes corporativos de grande porte.

E-mail: giuliano.forlin@sec2b.com

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