Delegado delator diz que ataques a Arruda foram armação do PT de Brasília e denuncia governador Queiroz

- A reportagem de Veja em nenhum momento inocenta o ex-governador Arruda, mas apenas demonstra o caráter criminoso dos líderes do PT de Brasília e as relações carnais entre eles, o governador Agnelo Queiroz e o atual ministro do STF, José Dias Toffoly, que deveria ser investigado pelo CNJ. Esses malfeitores da política - Arruda e Agnelo - não têm o que fazer numa sociedade democrática e civilizada.

O fim de semana não poderia ter sido melhor para o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Duas revistas semanais prepararam o terreno para que ele comece a sair da toca na qual se enfiou desde que conseguiu sair da prisão, após ser acusado de receber propinas do delegado Durval Barbosa, no que se convencionou chamar de “mensalão do DEM”. De férias em Morro de São Paulo, uma praia paradisíaca na Bahia, Arruda comemorou as publicações.

Na revista Época, sua volta à política foi anunciada pelo colunista Felipe Patury. Leia abaixo:
Com uma casa em Brasília e outra em São Paulo, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda descansa com a família em Morro de São Paulo, no sul da Bahia. Único governador da história a ser preso enquanto estava no cargo, Arruda se prepara para voltar à política. Ele quer se candidatar a deputado federal em 2014. Só falta arranjar um partido que o receba.

Em Veja, a reportagem lhe foi ainda mais favorável, pois afirma que a Operação Caixa de Pandora teria sido armada pelos adversários de Arruda no PT, em especial pelo atual governador, Agnelo Queiroz. A revista, da Editora Abril, traz uma entrevista com o delator do esquema, delegado Durval Barbosa, que agora volta suas baterias contra Agnelo. Ou seja: o delegado que derrubou Arruda, agora tenta atacar mais um governador do Distrito Federal.

Dois anos depois de deflagrada, a Operação Caixa de Pandora serviu para tirar Arruda do governo do Distrito Federal, mas não produziu efeitos jurídicos. Até agora, o Ministério Público do DF não conseguiu sequer apresentar uma denúncia contra Arruda.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem do site www.veja.com.br deste domingo. 

3 comentários:

Anônimo disse...

e com a gove Yeda tentaram de tudo mas aqui Deus enta presente lá em Brasilia o kapeta manda lá...

Anônimo disse...

Bem, até acredito que esse Agnelo tem culpa, pois no Ministério ele aprontou e é adepto das práticas do PT. Agora, esse Arruda é 171 de carteirinha, tá na cara dele. Não dá para aceitar esse tipo posando de inocente.

Anônimo disse...

Marcos Cavalcante (irmão do Marcelo)

Caro Políbio,

Parece que a arma utilizada para derrubar a ex-gov. Yeda foi a mesma usada em Brasília para derrubar o ex-gov. Arruda.

Nivaldo Cordeiro, jornalista do site, Mídia Sem Máscara, quando veiculou uma matéria no dia 28 de dezembro de 2009, intitulada - A pergunta que não quer calar: Quem matou Marcelo Cavalcante? - em um determinado trecho frisa: “Este partido quer ganhar as eleições antes dos eleitores irem às urnas, mediante escândalos e batidas policiais. O PT inviabilizou os nomes de José Roberto Arruda e de Yeda Crusius, fortes candidatos naturais à própria sucessão, usando o mesmo expediente”.

Em outo trecho da matéria, lembra: “Não podemos esquecer que quem mexe os paus em Brasília para derrubar José Roberto Arruda são os mesmos que quiseram derrubar Yeda Crusius. O nome do pai de Luciana Genro, o ministro Tarso Genro, se eleva como um Beria tupiniquim. A decisão antecipada das eleições, por ação policial espetacular, tornou-se rotina desde que ele passou a comandar a Polícia Federal. O cadáver insepulto de Marcelo Cavalcante, por não acusar afogamento, causou um grande constrangimento aos que arquitetaram o plano. Só nisso falharam, mas isso é decisivo. Se Marcelo não se afogou alguém o matou, algo elementar. Esta é a pergunta que não quer calar: quem matou Marcelo Cavalcante?”.

A meu ver, Nivaldo Cordeiro não estava conspirando, hoje, passados 2 anos o que se percebe com a matéria desta semana da revista Veja, ao referir-se à Operação Caixa de Pandora, armada e arquitetada pelos adversários de Arruda no PT, em especial pelo atual governador, Agnelo Queiroz, é que, na verdade, ao que parece, quem se beneficiou com a morte de Marcelo Cavalcante, foi o PT. Acredito que o DEM, do vice-Gov. Paulo Feijó foi usado para fragilizar a Governadora Yeda Crusius na disputa pela reeleição, com a possibilidade de impeachment. Com isso, o DEM vislumbrava assumir o governo do Estado do Rio Grande do Sul, fato que não ocorreu, mas, indiretamente, acabou facilitando e viabilizando a vitória do PT ainda no 1º. Turno.

Brasília, à época da morte de Marcelo, tinha a sua Polícia conduzida por 2 integrantes do DEM, o Governador Arruda e o vice-Governador Paulo Octávio, no Rio Grande do Sul o vice-Governador também pertencia aos quadros do DEM, que demonstrava real interesse em assumir, de maneira definitiva, o Piratini.

Hoje, com o vergonhoso desfecho, que concluiu com MUITO PROVAVELMENTE SUICÍDIO, fica evidente a omissão da Polícia ao longo de uma investigação cheia de falhas e de blindagens, que não direcionou, em momento algum, os verdadeiros culpados e prováveis beneficiados, preferindo, sem a menor cerimônia, falar que Marcelo cometeu suicídio, ao contrário do que a família Cavalcante sempre acreditou, de que fora vítima de um crime premeditado e com fortes indícios de motivação política.

Marcos Cavalcante (irmão do Marcelo)

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