Os professores comunistas do Cpers e os nazistas de Hitler são iguais no ato de queimar livros

O livro “A História Universal da Destruição de Livros”, de Fernando Baez, deixa claro que a queima de livros sempre precede períodos negros de intolerância religiosa ou política e resultam em regimes de força de características fascistas ou comunistas.

. Foi por isto oportuníssimas as declarações do Presidente do PT de Porto Alegre, o Vereador Adeli Sell, que tratou a chefete piromaníaca do Cpers, Rejane Silva de Oliveira, como “aquela moça”, já que pareceu enojado diante da possibilidade de classificá-la como professora. É que no dia 8 de dezembro, Rejane Silva de Oliveira, à frente de uma matilha desvairada de “moços” e “moças” da direção do Cpers, atearam fogo a livros editados pelo atual governo do PT do RS. A pretexto de não aceitar a discussão sobre as mudanças do ensino médio, os líderes dos professores públicos estaduais gaúchos cometeram o ato insano e bárbaro de repetir o que fizeram os nazistas e os comunistas, na Alemanha e na Rússia, ao meterem fogo nos livros.

. Os ditadores mandam incendiar livros como ato preparatório ao extermínio de quem pensa diferente.

- O editor viu algo semelhante no dia 31 de março de 1964, em Florianópolis, na Praça XV, quando golpistas a serviço dos militares que começavam a golpear as instituições democráticas, meteram fogo em livros “comunistas” que encontraram na Livraria Miscelânia, do PCB. 

CLIQUE acima para examinar a semelhança das duas fotos: a foto colorida é de professores metendo fogo em livros, mas a foto em preto e branco é de nazistas fazendo o mesmo, na Alemanha de Hitler. É fácil perceber como eles se parecem.

17 comentários:

Mordaz disse...

Suas duas figuras muito diferente queimar livros comunistas em 64 em nome da liberdade, numa época que Cuba financiava e treinava comunistas de todo o continente e agora, queimar livros de uma reforma educacional numa democracia. Nesta época Tarso Genro não tinha tempo para fumar maconha pois estava preparando a tomada do poder, quando foi interrompido pelo golpe. Ele mesmo narra o seu apreço pela "gostosa maconha" que não pode saborear na época.

Mariza disse...

Polibio:
Tem algo estranho na política brasileira. Será que queimar livros do PSDB é menos radical, ou nazista como dizes e concordo, do que material do PT? Por que será que os petistas não reagiram com a mesma indignação, que reagem agora diante do Cpers, quando integrantes da Apeoesp queimaram o novo referencial curricular da rede estadual paulista, em abril de 2008, na Praça da Sé, em frente à Secretaria da Educação, após assembléia do sindicato? Porque aceitaram as desculpas do então presidente da Apeoesp que afirmou que a "queima dos livros" não partiu da direção da entidade? Mas atitudes "descontroladas" como essa da base sindical não são, na prática, decorrentes de posições radicalmente contrárias a qualquer proposta implementada por governos de outros partidos que os sindicatos dirigidos por petistas são orientados a assumir para impedir que tais propostas se efetivem? Entretanto, o feitiço termina virando contra o feiticeiro, como está acontecendo neste momento aqui. Talvez, o único coerente no Rio Grande do Sul, em 2011, seja o Cpers: sempre contra tudo e todos, sempre absolutamente corporativo, sempre reivindicando o impossível, sempre desrespeitoso com todas as autoridades instituídas. Enfim, há anos "fora da casinha". A diferença é que antes, contra o governo dos outros partidos, contava com o apoio dos petistas. Quem mudou de lado e de discurso, prometeu e não cumpriu, e, no caso do piso, está "fora da lei", é o PT e seu governo.
Mariza Abreu

Mordaz disse...

Era muito diferente queimar livros comunistas que pregavam o totalitarismo, numa época em que Cuba financiava terroristas na AL e a Rússia e China, no resto do mundo, do que hoje queimar projetos educacionais do governo, numa suposta democracia. Em todo o caso o CPERS é e sempre foi braço armado do PT instigado contra governos da oposição. Não fosse isto e Tarso Genro e Luciana Genro estariam pagando pelos fósforos.

Anônimo disse...

O nome correto é Rejane Silva de Oliveira, e não Rejane Fernandes.

Anônimo disse...

Mas esses livros não eram patrimônio público? Acho que sim. Cadê o MP (que pode agir também de ofício) pra meter essa comuna no chilindró?

Anônimo disse...

Os tucanos estão rindo a toa, e com razão. Mas não fiquem tão felizes. No primeiro ano, o governo petista já foi muito, mas muito melhor do que o do PSDB. Isso no primeiro ano. E os professores não esqueceram nada. Vide o resultado da eleição. Mas a educação brasileira chora. O resultado é visto diariamente, pelo número de boçais que estão no comando do país.

Anônimo disse...

Creio que a cúpula do CPERS continua sendo braço do pt em pleno governo pt. Sabem por que penso isso? Porque inventaram uma greve no momento mais impróprio, fazendo com que toda sociedade se voltasse contra a classe do magistério e, com estes profissionais enfraquecidos e desmoralizados perante a opinião pública, qual o resultado óbvio? Menos educação e mais fácil domínio. Ou seja, se antes o Cpers aterrorizava os demais governos com seu corporativismo, agora se prestou a colocar a classe de joelhos aos seus "deuses" no poder. tal qual o sindicato das canoas...

Anônimo disse...

Mais uma prova cabal de que os professores gaúchos se tornaram massa de manobra de um sindicatozinho que come na mão do PT. Que demonstração de mediocridade dessa gente, meu Deus !!! E a sociedade gaúcha, pretensamente a " mais politizada " do país, como reage ? De forma passiva, é claro ... O que um poderoso grupo de mídia não consegue fazer com a cabeça das pessoas, não ? Parece que ninguém mais pensa nesse estado, parece que estão todos anestesiados, entorpecidos e domesticados. Estão f*** com o RS e a grande mídia não está nem aí : e dê-lhe futebol, luta-livre e, se bobear, até corrida de sapo nos programas-chuteira ... Estamos mesmo nos nordestinizando !!!

IVONE BENGOCHEA disse...

Atos insanos acontecem em qualquer grupo ou organizações, não se justificam é claro. O editor equivoca-se ao chamar "professores comunistas".A diretoria é um aglomerado de tendências onde alguns se dizem socialistas. Qual socialismo? Seria uma boa pergunta a ser esclarecida. Bem, concordo com a professora Marisa em relação a queima de material não ser novidade, na verdade não foram livros e sim propostas da SE.. Eu trabalhei 30 anos na sala de aula, sou filiada ao CPERS desde 1978,já fui militante aguerrida e tenho orgulho da entidade de classe,(as diretorias passam)Presenciei muitos acertos e muitos equívocos, Já tivemos vários partidos dominando a direção do CPERS.Muito fogo ardeu em propostas da SE,agora é que se faz escarcéu com a SE petista.O problema hoje, é a distância abismal entre as lideranças e a base, a cooptação de sindicalistas, estudantes etc. Aliam-se a descrença da cidadania diante da impunidade que assola o país.Os salários humilhantes, as péssimas condições de trabalho, a violência colaboram para a falta de participação. Se o PT quer punir a professora Rejane é mais uma guerrinha de tendência entre eles. Agora, mesmo equivocada, ela tem legitimidade para dirigir a entidade, foi eleita majoritariamente. Não sou filiada a nenhum partido, mas quero ponde rar que o PT vai punir a prof Rejane por contrariar seus correligionários da SE, mas faz vista grossa para os aliados como o deputado Sérgio Morais que disse que se lixa para a opinião pública ou para Delúbio, Zé Dirceu,etc. Desculpe o desabafo.

Anônimo disse...

Já que Adeli Sell é contra espetáculos de fogo, queria saber o que ele falou na época e o que pensa hoje sobre a queima do relógio dos 500 anos lá no ano 2000.

Delavi de Godoy Jacinto disse...

Eu quero aqui dar meus parabéns a todas as professora da EEE.FUN - Justino Alberto Tietboehi daqui de Torres que não fizeram greve,Feliz Natal e um Grande ANO DE 2012.

Anônimo disse...

O problema é mais simples, não se trata de professores "comunistas" (eles nem sabem direito o que é isso). É pura TPM, mas é uma moléstia passageira e tem cura ...

Anônimo disse...

Todos sabemos hoje que Sindicato brasileiro é para forrar os bolsos de seus dirigentes, diretamente ou indiretamente através da politica eleitoral.
Desde que foi criado o CPERGS a tal educação piorou, jamais se darão por satifeitos, nem no dia em alcançarem salarios de deputados e juizes.

Anônimo disse...

Gostaria de ver qualquer anarquista desses que comandam o CPERS trabalhando na inciativa privada e tendo de responder por produtividade e qualidade de trabalho, com avaliações periódicas... Não sobraria tempo para fogueiras criminosas, nem teríamos perdido tanta qualidade no ensino público. Quem trabalha com metas e planejamento estratégico, não tem tempo para essas ações midiáticas impensadas.Pena pelos bons professores públicos que devem sentir vergonha em ter gente deste naipe no seu comando (o termo até cai bem "comandante"). E o PT bebendo do veneno que instilou por anos a fio na classe sindical!

Nélsinês disse...

Caro anônimo das 10:47. Concordo com sua posição sobre sindicatos, eu já fui filiada e me desfiliei pelo peleguismo. Mas, desculpe, antes de criticar o professor que quer um salário melhor, pelo amor de Deus, descubra quanto eles ganham. Só para você ter uma idéia, o salário de um deputado daria para pagar mais de 300 professores. Está bom pra você? Quanto à qualidade na educação, isso não é problema do sindicato, mas das modernas teorias educacionais que, na ideologia do aprender brincando, conseguirem fazer com que os alunos aceitem só a parte do brincando, pois o aprender precisa de um pouco mais que isso e daí eles não querem.

Nélsinês disse...

Anônimo das 11:06 - Em primeiro lugar o professor já passa por avaliações periódicas, talvez você não saiba. Produtividade e qualidade de trabalho? Isso está incluído nas avaliações. Mas, acontece que o professor trabalha com seres humanos e o "produto" de seu trabalho não está de todo sujeito aos seus esforços, posto que todo ser humano é um ser volitivo, ou seja: tem vontade própria e mente independente sobre a qual o professor não tem "domínio". Se o aluno não quer, não sente necessidade, não está afim, não faz a sua parte que é direcionar seu pensamento para o assunto em estudo, só por milagre o professor conseguirá fazê-lo aprender o que precisa. Pois em geral, os estudantes descobriram que os professores não possuem mais meios de exigir e cobrar que estudem. Então, estudam e aprendem somente aqueles que por "educação" familiar, são capazes de perceber a importância disso para suas vidas. Grande parcela só quer ir à escola, não participar das aulas.

Anônimo disse...

Prezada Nelsinês: não estou falando de avaliações para constar, para cumprir regrinhas faz-de-conta. Estou falando de avaliações que impactem ganhos variáveis ligados à desempenho, de coisa séria. Sei que existem avaliações superficiais, uma vez que não impactam salários, não influenciam na carreira, nem demitem. Se a Sra. me citar apenas um professor demitido por não ter atingido as metas nem ter sido bem avaliado, eu me calo. A ESTABILIDADE do serviço público tal qual está hoje, é um prato cheio para a mesmice e acomodação. Quanto ao comportamento das famílias e reflexo nos alunos, concordo, mas também é preciso saber que essa, infelizmente, é uma situação em todo o Brasil e não apenas no RS. Então, nosso ensino público, piorou sim. E piorou bastante. Quero ver os professores pregarem moral em sala de aula sobre regras sociais, sobre não destruir patrimônio público, etc etc, quando a imagem da "liderança" do seu órgão máximo de representação aparece em todos os meios de comunicação destruindo material público, que foi pago com os meus e os seus impostos. Para não ser injusto, louvo as raras exceções dos bons professores que, abnegadamente cumprem sua missão, se atualizam e não participam de greves com viés político e radical.

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