O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou ontem à noite a suspensão da construção de uma estrada numa reserva indígena no norte do país e qualificou de "imperdoável" a violenta repressão policial contra a marcha indígena que se opõe à rodovia. O anúncio foi feito horas após a ministra da Defesa Cecilia Chacón renunciar em resposta à violência usada pelo governo contra a marcha.
. Evo Morales, também indígena e ex-líder dos produtores da folha de coca, negou ter instruído a repressão policial contra a marcha. Ele também disse que a construção da estrada só será retomada se for aprovada em referendo pelos departamentos envolvidos: Cochabamba e Beni.
. A licitação do projeto foi vencida pela construtora brasileira OAS (mais informações nesta página), que conta com uma verba de US$ 332 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e já iniciou as obras nos trechos fora do parque. A estrada é parte de um dos projetos que deve ligar o Brasil ao Oceano Pacífico.
. O presidente da Confederação de Povos Indígenas da Bolívia (Cidob), Adolfo Chávez, disse ao Estado por telefone que policiais impediam o avanço dos 1.700 manifestantes desde a semana passada na região da cidade Yucumo, a cerca de 300 quilômetros de La Paz, destino final da marcha dos indígenas. No domingo, policiais receberam ordem para dissolver a marcha e repreenderam os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo. Organizadores foram detidos e levados para a cidade de Rurrenabaque, onde os moradores ocuparam o aeroporto local e libertaram os líderes do protesto.
. Protestos em apoio aos indígenas espalharam-se pela Bolívia. Ontem, foram realizados atos em Cochabamba, Sucre e em Santa Cruz. A Central Obrera Boliviana, maior organização sindical do país, convocou uma greve geral para amanhã.
. Evo Morales, também indígena e ex-líder dos produtores da folha de coca, negou ter instruído a repressão policial contra a marcha. Ele também disse que a construção da estrada só será retomada se for aprovada em referendo pelos departamentos envolvidos: Cochabamba e Beni.
. A licitação do projeto foi vencida pela construtora brasileira OAS (mais informações nesta página), que conta com uma verba de US$ 332 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e já iniciou as obras nos trechos fora do parque. A estrada é parte de um dos projetos que deve ligar o Brasil ao Oceano Pacífico.
. O presidente da Confederação de Povos Indígenas da Bolívia (Cidob), Adolfo Chávez, disse ao Estado por telefone que policiais impediam o avanço dos 1.700 manifestantes desde a semana passada na região da cidade Yucumo, a cerca de 300 quilômetros de La Paz, destino final da marcha dos indígenas. No domingo, policiais receberam ordem para dissolver a marcha e repreenderam os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo. Organizadores foram detidos e levados para a cidade de Rurrenabaque, onde os moradores ocuparam o aeroporto local e libertaram os líderes do protesto.
. Protestos em apoio aos indígenas espalharam-se pela Bolívia. Ontem, foram realizados atos em Cochabamba, Sucre e em Santa Cruz. A Central Obrera Boliviana, maior organização sindical do país, convocou uma greve geral para amanhã.
6 comentários:
A única coisa que se pode lamentar a respeito, é ver nosso dinheiro (BNDES) sendo jogado fora por empresários larápios e governantes bandidos. De resto, quero mais é que se exploda esta porcaria de Bolívia.
Que o BNDES tem que colocar nosso dinheiro (dos nossos impostos) num paizinho que expropriou refinarias da Petrobras (dinheiro de nossos impostos) quebrou o contrato de fornecimento de gas triplicando os preços (pagos pelo povo brasileiro)? Explicações devem vir do PT, mais especificamente de LULA, DILMA, CELSO AMORIM e Marco aurelio garcia !!!
Não demorará muito e Lullababá I irá até a Bolívia para "negociar" o fim deste conflito e livrar a empreiteira do enrosco. É tudo uma questão de custo e acerto na parte referente aos "recursos não contabilizados".
É provável que esses indígenas bolivianos pretendam que a única coisa que continue indo para a frente no país deles é o atraso.
Paulo Rocha - Eldorado do Sul - RS
Esta é a estrada transcocaleira , financiada pelo governo do PT e que vai oficializar a entrada de drogas facilmente no Brasil. Nós pagamos para os bolivianos drogarem nossos filhos e amigos, realmente este é um governo para o povo, povo drogado, omisso e ignorante, povo submisso! Voltamos à escravidão só que com pintura nova, mas o cheiro de podre que sai por cima do muro é insuportável para humanos decentes, democratas e progressivos.
Silvícolas...
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