Leilão do governo federal inviabiliza mega-usinas a carvão do RS

É muito lenta e sem eficácia a ação do governo gaúcho junto ao governo federal, que até agora não conseguiu garantir a inclusão dos empreendedores gaúchos no leilão agendado para o dia 20 de dezembro para a compra de energia futura de fontes alternativas.

. O RS detém 90% das jazidas brasileiras de carvão.

. O leilão do dia 20 de dezembro descartou a compra de energia térmica do carvão, limitando o leilão a fontes eólicas, de gás e de biomassa.

. A importância do evento agendado pela Aneel está no fato de que pelo menos três mega-projetos de implantação de novas usinas a carvão dependem apenas da venda da energia futura para sairem.:
Seival, da antiga Tractebel, Candiota
MPX Sul, também em Candiota
CTSul, em Cachoeira do Sul

. Apenas Seival e MPX Sul representam investimentos de R$ 5,8 bilhões. As duas usinas sairiam nas cercanias de Candiota I e II, da CGTEE.

. Neste momento, imponentes linhas de transmissão são construídas na região para garantir a exportação de 600 MW por ano para o Uruguai.

. "O RS importa 65% da energia que consome, possui reservas inesgotáveis de carvão e falta vontade política para viabilizar a nossa energia térmica", disse ao editor o Presidente do Sindicato dos Mineiros de Carvão de Candiota, Wagner Lopes. O editor procurou lopes pelo seu iPhone.

- Não há muito tempo para fazer a Aneel (o governo) mudar de ideia, porque as inscrições para o leilão de dezembro terminam no dia 20 de setembro.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda bem!
A energia eólica é viável técnica e economicamente é não polui.
Queimar carvão e petróleo para produzir energia é um atraso. Coisa da era do fogo.
Se investissem essas fortunas em produção de energia eólica e solar obteriam melhores resultados.

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