Uma liminar concedida pelo Desembargador Aristides Pedroso de  Albuquerque Neto, acabará com os segredos e os vazamentos das investigações  feitas pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal no RS. A informação foi  passada em primeira mão pelo editor, quarta-feira à noite.
. Ao conceder o  direto de acesso e cópia de todo o inquérito e investigações em andamento sobre  a secretaria municipal da Juventude, ensinou o desembargador Albuquerque  Neto:
- Não pode prevalecer (o sigilo) quando confronta garantias  constitucionais de ampla defesa e prerrogativas da advocacia.
. A liminar  beneficia a vereadora e futura deputada estadual, Juliana Brizola, cujo nome foi  exposto na mídia e a perturbou politicamente, justamente porque vazaram informes  que deveriam ser mantidos em sigilo no MPE.
. O advogado da vereadora e  deputada do PDT, Luiz Francisco Correia Barbosa, o mesmo do editor e do deputado  Roberto Jefferson, invocou em seu favor a Súmula Vinculante no 14 e o Estado da  Advocacia. Isto ele já tinha feito com o promotor que tocava o caso no MPE, mas  sem êxito.
- A decisão do TJE do RS vale apenas para Juliana Brizola, mas  ela abre um precedente para quem teve ou tem seu nome exposto publicamente em  casos semelhantes e não consegue se defender porque não tem acesso aos  inquéritos e investigações do Ministério Público. Isto acabou no RS. O editor  trabalha em dois eventos políticos extraordinários, que estão justamente sob o  jugo cruel de vazamentos e diz-que-diz-que provenientes desse tipo de sigilo  ilegal (Salazar x Pont x Bohn Gass e Amilcar Macedo x Sargento Rodrigues).
 
 
5 comentários:
agora é tarde...
Enquanto isso, o ex-secretario, Alexandre Rambo é nomeado como diretor nacional do PROJOVEM. ETa queda bem boa............. VAi ser responsável por 450 milhões em convênios......
muito bem................
Pai não ensinou ao filho, agora é tarde, passou da hora a sua educação.
Caro políbio. Sejamos francos nas postagens. Trata-se tão só de decisão pela aplicação da Sum. Vinc. 14 do STF. O julgado em nada inova, ao contrário, apenas aplica posição consolidada na jurisprudência. O destaque, efeitos e consequências que destes deturpam a realidade, dando amplitude que a decisão não tem.
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