. Os dois jornais manifestaram oficialmente sua posição três dias depois de o presidente Lula afirmar, em entrevista exclusiva ao Terra, que a comunicação no País "é dominada por nove ou dez famílias" e que a imprensa "tem candidato e partido". Lula afirmou que os meios de comunicação deveriam manifestar claramente sua posição, em vez de defenderem "uma neutralidade disfarçada".
. Em editoriais em suas edições deste domingo (26), os jornais Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo se posicionaram a respeito da sucessão presidencial no País. A Folha e o Estadão reagiram às críticas à imprensa feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Estadão declarou apoio ao candidato do PSDB à presidência da República, José Serra. A Folha criticou o presidente Lula e a "candidata oficial", Dilma Rousseff, do PT, e disse procurar manter uma orientação de "independência, pluralidade e apartidarismo editoriais".
. Os dois jornais manifestaram oficialmente sua posição três dias depois de o presidente Lula afirmar, em entrevista exclusiva ao Terra, que a comunicação no País "é dominada por nove ou dez famílias" e que a imprensa "tem candidato e partido". Lula afirmou que os meios de comunicação deveriam manifestar claramente sua posição, em vez de defenderem "uma neutralidade disfarçada".
. Intitulado "O Mal a Evitar", o editorial do Estado de S. Paulo diz que "com todo o peso da responsabilidade (...), o Estado apoia a candidatura de José Serra à presidência da República". O jornal ressalta o "currículo exemplar de homem público e pelo que ele (Serra) pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos". O jornal diz que Serra "é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País".
. Além de dizer que Dilma é uma "invenção" de Lula, o jornal pede uma reflexão aos eleitores. "O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais (...) o que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido político como se fossem uma coisa só".
. Já a Folha não deu apoio a qualquer candidato e, em texto em sua primeira página intitulado "Todo poder tem limite", ressaltou que procura manter uma orientação de "independência, pluralidade e apartidarismo editoriais", o que redunda, segundo o jornal, "em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral". O jornal critica duramente o presidente e a candidata Dilma Rousseff. Para a Folha, Lula e Dilma "têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar".
. Ao final do editorial, o jornal afirma que "tentativas de controle da imprensa" serão repudiadas: "Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas - e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo".
CLIQUE na imagem acimapara ler o editorial deste domingo da Folha.
5 comentários:
Franklin Martins já têm o pacote pronto. Após a consagração de Dilma no próximo domingo, esses jornalecos terão surpresas.
ESTÁ NA HORA DA IMPRENSA LIVRE COMPROMETER-SE COM UMA NAÇÃO LIVRE, SENÃO VIRAREMOS UMA BOLÍVIA OU VENEZUELA.
QUEREMOS "ORDEM E PROGRESSO" E NÃO CORRUPÇÃO E CHAVISMO.
Como se o Brasil inteiro já não soubesse!
Por conta disso, o Sr.Editor, tambem poderia dizer abertamente quem são os seus canditatos, para não passar a idéia que o Sr. é e tal somente anti-petista.
Um Governo Dilma:
Líder de Governo na Câmara - Tiririca
Líder de Governo no Senado - Netinho
Casa Civil - Dirceu
Fazenda - Collor
Primeira Dama - Martaxa
Ajudem a completar...
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