Artigo - Lulo-dependente, Dilminha já sentou na cadeirinha

CLIPPING
Folha de S. Paulo, página A2, sábado.

FERNANDO DE BARROS E SILVA
Bebê a bordo
SÃO PAULO - A pequena Dilma está sentada na sua cadeirinha, os pezinhos soltos no ar, no banco traseiro do carrão de Lula. Supomos que o carrão seja de Lula (só pode ser), uma vez que no banco da frente tudo o que conseguimos divisar são dois vultos engravatados, atrás do vidro escurecido pelo insufilm.Dilminha tem a expressão assustadiça e os bracinhos esticados, segurando firme na proteção da cadeirinha. Poder e desamparo, tutela e dependência estão contrastados, entre o banco da frente e o banco de trás, na charge histórica que Angeli publicou aqui ontem.Nela não há nenhuma palavra, apenas a inscrição "Lei da Cadeirinha". A condição infantilizada, ou lulo-dependente da candidata, fica ainda mais exposta porque a criança retratada pelo artista tem feições de uma senhorinha convencional. (Veja: www.folha.com/102539).Quando começou a campanha na TV, Marina Silva disse, com razão, que estavam "querendo infantilizar a sociedade brasileira com essa história de pai e de mãe". Este tem sido um dos traços definidores da sucessão, recorrente nas falas de Lula e na propaganda de Dilma.Mas também a campanha de José Serra é muito infantilizante. A escolha de Indio da Costa como vice e tudo o que veio depois dela transformaram a candidatura tucana numa espécie de berçário da UDN. Entre o que Serra imaginava ser e o que se tornou o tombo é imenso.Dilma, porém, é imbatível em matéria de festa infantil. Mãe do povo ou filha de Lula, tanto faz, o que importa é que ela permaneça protegida na sua "cadeirinha". Nunca um presidenciável foi tão blindado.Até mesmo nas entrevistas, a petista se preserva cuidadosamente distante da imprensa. É comum vê-la no "JN" caminhando até um púlpito, atrás do qual fala a um buquê de microfones, sem repórteres por perto, o que -conforme observou Renata Lo Prete- dificulta muito réplicas ou questões embaraçosas e lhe confere desde já ar presidencial. Dilma já sentou na cadeirinha.

9 comentários:

Anônimo disse...

Será que nosso povo ainda está na idade de brincar de papai e mamãe?

Anônimo disse...

Caro Políbio,com sua permissão,gostaria de contribuir com o blog,compatilhando o seguinte texto do jovem e promissor estudioso conhecido como Conde Loppeux de la Villanueva:

"O idiota nos tempos democráticos.

Antigamente, o idiota sabia perfeitamente o real estado de sua insignificância mental. Não incomodava ninguém, ria à toa, falava besteira e ninguém dava bola pra ele. Em épocas gloriosas da Cristandade, era o bobo da corte, o anão da pintura de Velazquez ou o palhaço do circo. Inclusive, amarrava-se o idiota num pé de mesa, para ficar de quatro e comer em prato de cachorro ou se jogava torta na cara dele. E quando o idiota demonstrava sinais claros de patologia, havia os remédios institucionais e legais para sua demência: hospício, curatela-interdição e outros. Como dizia Nelson Rodrigues, no passado, o mundo era governado por dez pessoas notáveis, inteligentes e o resto era feito de idiotas. E os idiotas, que faziam? Reproduziam a espécie, o que não era pouco. . .O idiota jamais governava, pensava ou agia por conta própria, porque sabia que não era capaz disso. Não se prestava a escrever ou criar coisas. Sabia da sua incapacidade e a aceitava como um estado natural da espécie. Permitia que os inteligentes e os sábios mandassem.

(Continua...)

Anônimo disse...

(Continuação...)

Porém, com o advento da democracia moderna, o idiota descobriu-se em maior número. O sufrágio universal deu um poder avalassador à massa, à turba, e criou-se um fenômeno surpreendente, senão assustador: o idiota politizado, organizado, mobilizado, ocupando lugares que antes eram para os sábios, doutos, preparados e excelentes. A união dos “maria-vai-com-as-outras” faz a força, eis o lema do idiota. Quanto mais coesa é a união, mais o idiota é idiota, já que o lugar-comum é a sua sina. A função do idiota é ser massa, ser padrão, e nada foge à regra, porque o idiota é incapaz de ser indivíduo pensante por conta própria. A democracia moderna, mais do que qualquer outro sistema, é a promoção do idiota por mérito. O político demagogo fala: - Vote em alguém como você! E o idiota se identifica com àquele que seja tão tosco quanto. Os idiotas, dizem os democratas, precisam ser representados. A moda é bajular o povo. E existe coisa mais idiota do que o populacho? "

Íntegra aqui:

http://cavaleiroconde.blogspot.com/2010/09/o-idiota-nos-tempos-democraticos.html

Almirante Kirk

10 de setembro de 2010 04:10

Anônimo disse...

Te prepara. A mamata vai acabar. A pena de trabalhos forçados em Belo Monte já está decida.

Anônimo disse...

A guerriheira so sentou na cadeirinha mesmo?!

Anônimo disse...

PREZADO AMIGO, ELES NÃO SÃO TOTALMENTE IDIOTAS,
TEM UMA CAMADA DA POPULAÇÃO (OS 50% DA DILMA) QUE QUEREM PÃO E CIRCO.
TEM PÃO: BOLSA FAMÍLIA, BOLSA BANDIDO, ETC... TEM FUTEBOL, DISCURSO LULISTA CHAVISTA, ETC...
TEM EMPRESÁRIOS E IMPRENSA GANHANDO DINHEIRO FÁCIL...
MAS, ISTO ACABA. ACABOU NA VENEZUELA, ACABOU EM CUBA, PARAGUAI, BOLÍVIA, RÚSSIA E VAI ACABAR NO BRASIL.
O POVO SÉRIO TEM QUE DEIXAR DE SER OMISSO, SENÃO VAI PAGAR ESTA CONTA.
VIDE OS APOSENTADOS.

Anônimo disse...

É Polibio ! Estamos caminhando para partido único, o resto só vai servir de bucha de canhão.

Mesmo com um partido único, os que se dizem "socialistas", mas na verdade são exploradores dos irmãos brasileiros, sempre irão dizer que ainda não foi implantado o sistema desejado.
Enquanto isto irão crescer mais as já grandes fortunas pessoais e novos ricos se formarão, tudo em cima do partidão (Vide México).
Não sou contra a riqueza, sou contra a miséria, sou a favor do CAPITALISMO e contra a hipocrísia dos que se dizem socialista (Lula/Dilma) e não são.
Saudações!

Anônimo disse...

Porque vocês não se decidem? Num momento Dilma é uma matrona irascível e autoritária, mandona e incontrolável. No outro é um boneco de ventríloquo, um fantoche.
DECIDAM-SE, SENHORES!!!!!!!!

Anônimo disse...

É tudo o que dizessetes Sr. das 20:49, por tratar-se de psicopatia, as variações são muitas.

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