Em uma hora e meia de sabatina da série de entrevistas com presidenciáveis do portal R7 e Record News, a candidata do PT, Dilma Rousseff, fez ontem uma ginástica verbal para explicar a relação com parceiros incômodos como o senador Fernando Collor, o colega petista José Dirceu e o líder do MST, João Pedro Stédile.
. Na sabatina, a candidata petista falou ainda de outros aliados incômodos e de temas polêmicos.
Sobre COLLOR: "Isso não é fundamental (parceria com Collor). Fundamental foi o que fizemos no governo. Não vamos falar: você está proibido de me apoiar. Agora, nos nossos termos. Inimigo não foi, foi adversário. Se mudou de posição, é bem-vindo".
Sobre ZÉ DIRCEU: "Tenho muito respeito pelo Zé, mas ele não estará no cerne do meu governo. É militante do PT e terá sempre seu lugar no PT. Mas não tenho conversado com o Zé Dirceu".
Sobre STÉDILE/MST: "As invasões no meu governo vão cada dia mais diminuir. A reforma agrária tem que continuar não porque o MST quer. Divirjo do Stédile (que previu que as invasões vão aumentar em seu governo). Não pretendo ter nenhuma complacência com a ilegalidade. Mas eu dialogo, não coloco cachorros, não dou pancada, respeito os movimentos sociais. Com ilegalidade eu não negocio".
Um comentário:
Se a Dilma não "negocia com a ilegalidade", sua primeira atitude lógica seria se entregar a Justiça e pedir punição por seus atos de terrorismo cometidos no passado.
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