Polícia sobre o Ministério Público: "Eles nos pressionaram e prenderam gente inocente".

Procuradores colocaram-se na linha da suspeição ao não provar nada no Caso Eliseu. O Ministério Público Estadual entrou em completa rota de colisão com a Polícia Civil do RS, por duas atitudes principais que tomou:

1) Repeliu a linha de investigações e acusações (latrocínio, ou roubo com morte) e preferiu homicídio (assassínio, sob encomenda ou não).

2) Ignorou a Polícia Civil na hora de mandar prender os suspeitos e usou a Brigada Militar. Isto tudo é inusual.

. A Polícia Civil denunciou ontem que os procuradores pressionaram os delegados para "comprar" a versão de homicídio (assassinio a mando), o que reforçariam as suposições sobre crime político, prejudicando uma das candidaturas ao governo do Estado. A Polícia considerou anti-ética a ação do MPE. O caso provocou a maior crise política da história da Polícia e do Ministério Público no RS.

. As razões elencadas pelo MPE são ligadas a suposições, ilações, testemunhas de 95% e conversa fiada, ao contrário das razões da Polícia Civil, que produziu provas materiais abundantes e testemunhais sólidas. A juiza Elaine da Fonseca, que ficou do lado do MPE, já não pode prosseguir no caso, porque acolheu as suspeitas do MPE, atacou a Polícia Civil e emitiu juizo de valor muito claro.

. A Polícia Civil gaúcha reagiu com indignação nesta segunda-feira. Já devia ter reagido antes, porque foi colocada sob suspeita grave. Afinal de contas, a quem a Polícia Civil tentaria proteger ? O MPE tem que dar nomes aos bois. Muita gente fez a festa com a decisão do Ministério Público Estadual de repelir o inquérito concluído pela Polícia Civil do RS, que viu latrocínio no caso Eliseu Santos. "Vejam só como somos bons", festejaram os junta-cadáveres, mas outros sabem que a confirmação das piores previsões do grupo não contém apenas componentes midiáticos, mas também políticos. Só não vê isto quem não quer ver. O editor está sendo pago para ver - e denunciar. O MPE resolveu rejeitar todas as premissas da Polícia Civil, e também as conclusões, terminando por indiciar oito pessoas num crime que seria de execução mandada.

. O editor sabia do material que seria vazado, mas aguardou as notícias e não percebeu nelas nem uma só prova material sobre a existência da conspirata anunciada pelo Ministério Público.

. O máximo que o MPE vazou, mesmo para a sua mídia preferida, foi a origem do material que o inspirou, todo ele localizado no submundo político do RS.

. Desde a primeira hora, o grupo de junta-cadáveres apostou todas as fichas na tese da execução, mesmo antes de qualquer investigação. No dia seguinte ao da morte de Eliseu Santos, o líder do grupo chegou a escrever com clareza que Santos foi um semeador de tempestades e que por isto morreu. Na perspectiva dos promotores, foi o que aconteceu: Santos teria semeado a tempestade ao descredenciar a empresa de segurança Reação (imotivadamente ou não; com ou sem achaques). O que busca essa gente é o olhar gelado e cheio de ódio dos moradores da cidade, tal como o descrito por Juan Carlos Onetti no seu clássico Junta-Cadáveres, de 1964.

. O inquérito da Polícia Civil desnorteou o grupo e fez com que todos tirassem o pé do acelerador, mas talvez ele soubessem muito mais do que se permitiram supor.

. Ao abrir os novos dados que possui, o Ministério Público Estadual permitiu estabelecer uma comparação com o que encontrou a Polícia Civil. Foi um desserviço que o MPE presta à opinião pública, que é obrigada a comparar o que existe e conhece, com o que o MPE diz existir, mas ninguém conhece. Éste filme o editor já viu e não gostou, porque ele se presta a alimentar campanhas canalhas contra quem não pode se defender e até nem tem por que se defender. Repete-se uma cena kafkiana.

. O MPE vaza as cartas que tem nas mãos e elas não passam de fumaça, mas não a fumaça do bom direito, o conhecido fumus bonis juris que convencem magistrados em todo o mundo. Estão mais na linha de historietas bene trovatas. São histórias que servem bem ao Eixo do Mal 2. Basear juízos de valores em “reconhecimentos iguais a 95%” é alguma coisa patética. E se o reconhecimento fosse igual a 45% ? Qual a gradação certa ?

. Ao contrário do grupo de junta-cadáveres, que diz que não confia nos serviços da Polícia, mas nos do Ministério Público, por razões conhecidas e anteriores, o editor avisa que ninguém tem por que aceitar a priori os serviços da polícia ou dos promotores, sem examinar as provas e formar seu próprio juízo de valor. O resto é enganar o distinto público. Isto é típico do Eixo do Mal.

. A ignorância trabalha a favor da delinquência política.

. Ninguém vai ganhar as eleições de outubro no tapetão. O recente episódio vivido no Estado provou isto.

. Esta segunda-feira foi dia de enormes boatarias, envolvendo políticos conhecidos do RS, e até mesmo mais lama lançada sobre a memória de Eliseu Santos, que repentinamente surge como o repositório de males que ninguém conseguiu atribuir claramente a ninguém.

DICA DE LEITURA Junta-Cadáveres, Juan Carlos Onetti Trad.: Luis Reyes Gil Planeta 320 págs

11 comentários:

CONSULADO COLORADO CRUZ ATA disse...

Acredito data venia na tese do MP. Mas desde já antecipo que não haverá prov cabal e definitiva, o que é comum nos crimes desta espécia. A convicção íntima dos jurados será formada pela colcha de retalhos referido pelo dr. Amorin. Como no caso Isabela a prova cabal e definitifava nunca será revelada e talvez esteja muito bem encoberta,mas na hora de julgar aqueles que são juizes de fato saberão, sentirão com que esta averdade.

Anônimo disse...

Bando de canalhas, apoiados pelo Polibio: cadeia em vocês todos! A PF vai entrar em campo, baba ovos!

Anônimo disse...

Não sei o que dará esse rolo todo mas que a falação dos membros do MPE é suspeita , disso não tenho dúvida . A linguagem utilizada nas declarações de hoje ao meio-dia , principalmente por uma procuradora , era a "pastel PT" do tipo : nós do MP "enquantO" agentes públicos e por ai afora . Tem angú neste pirão !!!!

grato
João Paulo / Taquari

ATENTO disse...

MPE USADO COMO FERRAMENTA DIFAMATÓRIA

Terá o MPE que fazer um exame de consciência, e ver o que fará para compensar ou diminuir os danos causados a inocentes seus familiares.

Os prejuízos nunca serão ressarcidos, e a ação DESAJUIZADA IMATURA ficou parecendo MAL INTENCIONADA;claro que não deve ter sido má fé, deve ter sido induzido pelo EIXO DO MAL, talvez pela pinóquia e seus asseclas,os mesmos que covardemente se aproveitaram até de crianças fotografadas atrás de grades para se promover em cima de calúnias e difamações.

O MPE nos deve muita explicação, são funcionários nossos, e pagos com nossos impostos!

Não queremos funcionários assim deste tipo,mal preparados para não dizer mal intencionados,facciosos,usurpando das sagradas funções que se propuseram a exercer !

COISA HORRÍVEL!

TERRÍVEL!

VERGONHOSO!

CAUSA MAL ESTAR.

LANDER disse...

Andei lendo um pouco e assumi uma expressão do professor Giannetti, em seu "Livro das Citações",que nomeia um capítulo de "NEOLÍTICO MORAL",francamente: quanta politicagem, quanta improbidade, quanta desonestidade, intelectual (inclusive),para onde vamos se só o pior de cada um é explorado diariamente? Obrigado pela objetividade e clareza jornalista, e peço-lhe que nos atualize sobre as ações do Prefeito de São Leopoldo, parece-me que em comum, os casos, têm a "mão invisível da politicagem", ela usa bigode, fala articulada e muita artimanha!

Luiz Vargas disse...

É o efeito Big Brother Brasil, dos fins justificarem o meios fazendo escola. É a prudência e cautela, que deveriam balizar as ações de entes públicos, sendo deixadas de lado em prol de interesses que os "cidadãos comuns" nem imaginam. Pessoas que deveriam prezar o profissionalismo, o zelo e cuidado ante a precipitação midiática, abstem-se disto em troca de cinco minutos de fama perante câmeras e microfones. Este filme já foi visto no ano passado quando o MPF nos presenteou com algo semelhante. Pelo visto se o MPF e o MPE forem colocados frente a um espelho a única diferença existente será o F e o E finais.

Justiniano disse...

Acredito que até o Maluf tem razão em propor a lei da mordaça nos ministérios públicos (estará em votação no congresso, nos próximos dias), pois vem com suposições sem provas atacando a honra e a vida de pessoas com objetivos meramentes midiáticos e sem nenhuma prova. Aqui no RS o ministério público passou a se aliar com o que tem de pior no PT, que é a denuncia vazia com objetivo de desqualificar e atacar pessoas que contrariam os seus interesses politicos. Esses canalhas de toga são o arcabouço do totalitarismo comunista, que acusa e julga com provas que não são nem circunstanciais e sim meramente suposições. Para parar esses circos midiáticos, temos que ter um imprensa livre e não jornalecos capachos do PT, que adoram criar clima de caos. RBS voces vão continuar a pão e água o resto do ano pelo governo Yeda (publicidade zero!!!!). Aos panacas petralhas que aqui aportam comecem a chorar, pois o reino dos cumpanheros das falcatruas e corrupção vai acabar, podem ranger os dentes de raiva, pois agora que Serra está começando a campanha e candidata guerrilheira de voces nunca passa dos 35%, ou seja voces poderão levar um capote no primeiro turno.

Anônimo disse...

O MPE é uma vergonha!Idem o MPF!

Suspeito que a loucura que tomou e toma dos promotores se deve ao veneno ideológico conhecido como "Direito Achado na Sarjeta"!Isso explicaria muita coisa!

Deve-se realizar uma faxina geral no
MPE e no MPF!Ou protegemos as instituições das ações e das ideologias protagonizadas por ratos de esgoto formados via "Direito Alternativo",ou sucumbiremos paulatinamente ao gramscismo tantas vezes denunciado pelo filósofo Olavo de Carvalho,entre outros direitistas e Conservadores!

Xô marxistas culturais!

Xô "Direito Achado na Privada"!

Xô comunistas!



KIRK

Anônimo disse...

O que posso dizer, Políbio, isso pelo o pouco que conheço desse caso, acho que é um repeteco do que o MPF armou contra a gov.Yeda. Agora o MPE tá direcionando o DEDO contra outro candidato que empatado nas pesquisas com o amigo e defensor de terroristas assassinos - pois a gov.Yeda já foi destruida pelo MPF e pelo grupo RBS. Qto ao anônimo do dia 5 - 21,51 hs, tu petralhacomunista tens que explicar o que aconteceu com o caso do prefeito Celso Daniel e Toninho do PT de Campinas(foi queima de arquivos pois incomodava mta gente do próprio PT) e o irmão do Celso Daniel é um refugiado político e é médico vivendo de bicos em Paris, com medo de ser assassinado como aconteceu com outros 7 envolvidos no caso Celso Daniel.

Anônimo disse...

Resposta ao canalha,às 21:51:

"Anônimo",caso você AINDA não saiba,NEM a PF está acima da Constituição!

Segure,aí,seus instintos totalitários,asenino esquerdopata(perdão pela redundância)!Retorne à estrebaria e continue a ruminar o seu estoque diário de capim,ok?!Ah,ia me esquecendo:ao tentar escrever e remeter para cá seus ofensivos e babados comentários delinqüentes,tente,ao menos,se apoiar sobre as duas patas traseiras,rsrsrs!




KIRK

Anônimo disse...

Caro Políbio,em respeito à INCULTA e BELA,em meu comentário-resposta ao animal(com o devido respeito aos animais IRracionais,que não têm culpa e que não merecem ser usados como exemplos de comparação entre homens e bestas),às 18:07,usei o termo "asenino",ortograficamente escrito de forma equivocada,em vez de "asinino",ortograficamente correto!Assim como não existe PeTralha correto,também não existe o termo "asenino"!Existe,sim,ASININO,cujo termo designa os burros,os jumentos e os mulos...

Agora,tendo esclarecido o meu equívoco quanto ao uso incorreto do termo ASININO,um dos epítetos atribuídos aos esquerdopatas,o jumento,às 21:51,pode continuar a ruminar o seu capim em paz!


Grato,caro Políbio!



KIRK

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