PDT vai com tudo (ou com todos) para a disputa pelo Piratini.

O dado mais recente da falta de rota do PDT na disputa pelo governo do RS ocorreu nesta quarta-feira a tarde, quando o deputado estadual Paulo Azeredo, líder dos plantadores de melancia do Vale do Caí, resolveu distribuir uma nota de apoio à candidatura do deputado federal Pompeo de Matos ao Piratini.

. A foto distribuída à imprensa pelo gabinete do deputado Azeredo mostra a característica troca gaúcha de erva, no caso o selo que faltava para a demonstração de que agora o PDT vai com tudo para a disputa pelo governo do RS.

. O PDT também examina as seguintes alternativas, além da candidatura de Pompeo de Matos:

1) Candidatura própria do deputado Vieira da Cunha.
2) Coligação no âmbito da Frente Trabalhista, com o PTB.
3) Coligação com a Frente Trabalhista-Democrata, com PTB e DEM.
4) Terceira Via, com PSB e outros cinco Partidos.
5) Apoio ao PT.
6) Apoio ao PMDB.

. Nas últimas eleições para governador, a força eleitoral do PDT foi a seguinte:

Yeda Crusius, 2 milhões de votos, 30,52%
Olívio Dutra, PT, 1,696 milhão de votos, 25,40%
Germano Rigotto, PMDB, 1,679 milhão de votos, 25,16%
Francisco Turra, PP, 412 mil votos, 6,18%
Alceu Collares, PDT, 229,6 mil votos, 3,44%.

. O ministro Carlos Lupi, que veio a Porto Alegre para tentar petezar o PDT, voltou a Brasília sem entender seu próprio Partido no RS.

. Muitos líderes do PMDB que se surpreendem com a indecisão dos trabalhistas, acham que o melhor negócio eleitoral do ano faria quem comprasse o PDT pelo que ele vale e vendesse pelo que ele acha que vale.