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Folha de S. Paulo
Sábado
CLÓVIS ROSSI
De vira-latas a megalomaníaco
Brasil, impotente no próprio quintal, quer ser potência na cúpula de Copenhague e no conflito do Oriente Médio
É INEGÁVEL que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi relevante para que o Brasil espantasse o complexo de vira-lata que Nelson Rodrigues via incrustado n'alma do brasileiro. Pena que o seu governo tenha trocado esse complexo pela megalomania, sem nem sequer passar por algum estágio intermediário mais consentâneo com a realidade do poder brasileiro. O mais recente exemplo de megalomania está em frase do presidente durante comício em Recife na quarta-feira: "Copenhague só vai ser o que vai ser porque o nosso querido país teve a coragem de, há um mês, apresentar as metas que apresentamos", afirmou. Ninguém sabe ainda o que Copenhague vai ser, mas o próprio Lula já havia descartado, apenas uma semana antes, que de lá saísse o acordo de seus sonhos. Portanto, o que fez "o nosso querido país" não diz grande coisa. De mais a mais, qualquer pessoa que não tenha perdido completamente o senso de proporção sabe que Copenhague, saia o que sair de lá, será o produto de um equilíbrio entre os lobbies empresariais, sindicais e de ONGs, além das necessidades político-eleitorais dos líderes dos principais atores participantes, Brasil inclusive, mas não apenas nem principalmente o Brasil, ao contrário do discurso de Lula.
4 comentários:
Subliminarmente, o repugnante Clóvis Rossi está querendo enfiar nas nossas cabeças que antes de Lulla, o Brasil não era nada... Sim, há 60 anos atrás Osvaldo Aranha não era o chefão da ONU... O Brasil só existe porque Lulla existe... Tá bom... Nos POUPE do Clóvis Rossi e suas banalidades!
O Clovis Rossi não nega sua vocação Lulista, relevante é o Brasil e não o Lulla.
Somente um presidente de merda desses, num país com governo de merda prá dizer uma coisa dessas(desculpe Políbio, mas eu qdo garoto se falasse isso levava um tapa na cara de meus pais, mas hoje em dia o lulla liberou geral a baixaria).
O "chefão" da ONU hj. é Ban Ki-Moon, da Coréia do Sul, sucessor de Kofi Annan de Gana. Que influência teriam esses dois países em decisões tomadas lá?
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