Clipping - Venezuela: Chávez prende ex-aliados
Revista Veja - 12 de dezembro de 2009
Nas últimas três semanas, Hugo Chávez mandou prender trinta banqueiros e altos funcionários de sete instituições financeiras, postas sob intervenção. Chamou-os publicamente de "bandidos", "corruptos" e os encarcerou nas pouco confortáveis dependências da polícia política, recém-rebatizada de Serviço Bolivariano de Inteligência. É um raro caso em que fica difícil duvidar das palavras de Chávez, mas não custa dar uma olhada no que existe por trás delas. Detenções arbitrárias são corriqueiras na Venezuela. A surpresa é que, desta vez, atingiram integrantes da boliburguesia – neologismo criado para denominar os empresários alinhados com o bolivarianismo, a ideologia da linha populista autoritária propugnada por Chávez. Seus integrantes são sindicalistas e companheiros de partido que, graças à amizade com o caudilho, foram promovidos a empresários e amealharam fortunas em contratos amistosos com o governo.A ascensão da boliburguesia é a conquista social mais vistosa do chavismo. Com nacionalizações, congelamentos de preço e perseguições, Chávez espantou e destruiu os empreendedores tradicionais. Os que ficaram aderiram. Os que caíram fora foram substituídos pelos companheiros, que prontamente adotaram hábitos da antiga elite, como as viagens frequentes a Miami, o uísque sem gelo, as mulheres com silicone e, no topo de tudo, o jipão americano Hummer, de 100.000 dólares. Para essa nova classe social, estranha às noções mais elementares de gestão, bastam os contatos no Palácio de Miraflores, a sede do governo. Ricardo Fernández Barrueco, o primeiro a receber a ordem de prisão, é um caso exemplar. Em 2003, ofereceu caminhões de sua então modesta frota para furar uma greve geral de teor antichavista. Caiu nas graças do regime e foi escolhido para abastecer toda a rede da Mercal, a estatal de supermercados em que sempre falta de tudo. Com o empurrão, Barrueco comprou dezenas de empresas, entre elas quatro bancos de pequeno porte, que passaram a receber generosos depósitos do governo, incluindo pagamentos de funcionários públicos. Seu patrimônio bateu em 1,6 bilhão de dólares. Outros três bancos dirigidos por boliburgueses foram escolhidos para receber as mesmas gentilezas.
* Nota - No Brasil do Mensalão do PT, qualquer semelhança é mera coinscidencia: viagens de Ze Dirceu a Paris, os whiskyes de Delubio, Palocci nas festas com prostitutas siliconadas de jeany Mary Corner, jipes Silvinho LandRover...
3 comentários:
"NINGUÉM TASCA,NÓIS CHEGAMU"
É O "DESLUMBRAMENTO DE CHEGANÇA"
A PETRALHADA SE ATIROU NAS TETAS DO GOVERNO(DE LÁ E DE CÁ)E VIVA A "COSA NOSTRA",VIVA A "CUMPANHERADA",TÁ TUDO DOMINADO,A COISA É NOSSA E NINGUÉM "TASCA".
Políbio, descobre prá nós teus leitores. O qto essa cumpanheira do PT(partido do trambique) já enfiou no bolso. O Lullinha paz e amor filho já tá milionário com dinheiro público, é um rico empresário do setor de comunicações(aquele filho que o mollusco disse que meu filho é um ronaldinho das finanças).
São os neosocilistas se mostrando.
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