Saiba por que o Cpers virou uma "natureza morta"


OPINIÃO DO LEITOR
Vamos fundar outro sindicato
Vamos fazer uma campanha geral e vamos queimar em praça pública as carteiras do CPERS.Vamos demonstrar que o CPERS é doravante um ente usurpador,falso e desqualificado e que não mais está autorizado para falar em nome da honrada classe dos professores.Vamos fundar outro sindicato e realmente colocar a educcação como o norte e dogma de todo professor.É hora de reagir! Luiz Carlos Viegas, Porto Alegre, RS.

Quando você concluir a leitura da entrevista a seguir, compreenderá melhor por que razão a presidente do Cpers (Sindicato dos Professores Estaduais Públicos do RS) liderou o cerco à casa de Yeda e promove os mais jurássicos atos públicos (manifestos, campanhas publicitárias e manifestações) já presenciados no RS. A total ausência de conteúdo inteligente da entrevista é a verbalização humilhante da total insignificância da professora Rejane Fernandes e do seu aparelhado e apelegado sindicato. Nada mais do que fazem, representa alguma coisa. Da mesma forma que o desmoralizado MST, o Cpers já nada mais diz ao RS. São apenas cenas passadas para alguém disposto a pintar uma natureza morta.

. A entrevista foi publicada pelo jornal Zero Hora deste sábado:



ZH – Qual a avaliação da senhora sobre a proposta do governo que estabelece R$ 1,5 mil como vencimento mínimo para os professores com carga horária de 40 horas?

Rejane – Não conheço a proposta, mas parece que o governo está dando um golpe na categoria. A proposta foi apresentada à imprensa sem ser discutida com o sindicato que representa os professores. Temos uma audiência marcada para o dia 11, mas o governo preferiu não falar conosco primeiro.

ZH – Mas, com o que a senhora ouviu pela imprensa, qual é a sua opinião?

Rejane – Só seria vantagem se o valor de R$ 1,5 mil fosse o básico para o plano de carreira. O problema é o que vem com isso, no pacote.
A sociedade precisa saber que o governo pode estar provocando uma greve no fim do ano.


ZH – O que motivaria uma paralisação agora?

Rejane – Não aceitamos projetos que incluam metas de produtividade na educação para beneficiar alguns servidores apenas. A educação tem de ser igual para todos. Se a proposta contiver remuneração adicional por esse tipo de critério, poderemos ter greve, sim. Não deixaremos a Assembleia Legislativa aprovar algo assim
.

18 comentários:

Anônimo disse...

Esta pessoa que representa os professores do RS por acaso tem algum curso,sera que ela concluiu o magisterio(normal)? Como professor me sinto envergonhado de ter esta pessoinha como meu representante. Espero que a justiça a condene na representação que a governadora move contra esta delinquente. Triste fim do Ceprs.

Arno Edgar Kaplan disse...

"Eu não góto de andá em cipó ghandi. É muito peligoso... "

Anônimo disse...

O CEPERGS ainda vai acabar com a educação pública estadual no RS.
Quem viver, verá ....
A "elite" ideológica que tomou conta dessa entidade é contra tudo, não aceita nada, gosta do atraso. Para resumir, quer é ganhar sem trabalhar, sem fiscalização, sem cobrança, sem resultados. E com muita fofoca, típido de gentalha.
Refiro-me aos integrantes dessa "elite", pois a maioria do professorado tem dignidade, e vai se esforçar para o lado certo vencer.

Julio S. de Araújo, Porto Alegre, RS.

JVS9999 disse...

Serio ameaçar uma greve, sobre algo que a mesma disse que nem sabe o que é.
De onde venho isso chama-se pré-conceito - conceito formado antecipadamente independente de situação, contexto ou modo de operação.
Ou seja, nossa entrevistada, demonstra a tão pouca inteligencia que anteriormente demonstrou na eleição fajuta, que so podia-se votar contra, nunca a favor, sou testemunha viva deste ato.
Uma pena um sindicato estar nas mãos de pessoas como essa entrevistada.

Anônimo disse...

"Educação ou deformação?

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 23 de outubro de 2009



O pronunciamento do MEC, que considerou inconstitucional a legalização do homeschooling por violar o direito de todos à educação gratuita, é só mais um exemplo do barbarismo que, a pretexto de educar nossos filhos, lhes impõe todo um sistema de deformidades mentais e morais para fazer deles idiotas criminosos à imagem e semelhança de nossos governantes.

Lembrem o que eu disse dias atrás, sobre as afirmações que não podem ser discutidas, apenas analisadas como sintomas da demência que as produziu. O parecer do MEC sobre o homeschooling inclui-se nitidamente nessa categoria. Desde logo, um direito que, sob as penas da lei, se imponha ao seu alegado beneficiário como uma obrigação, não é de maneira alguma um direito. Direito, como bem explicava Simone Weil, é obrigação reversa: se tenho um direito, é porque alguém tem uma obrigação para comigo. Ter direito a um salário é ter um empregador que está obrigado a pagá-lo. Se, ao contrário, sou eu mesmo o titular do direito e da obrigação de satisfazê-lo, é claro que não tenho direito nenhum, apenas a obrigação. É assim que os luminares do MEC entendem a educação gratuita: as pobres crianças brasileiras, por serem titulares desse direito, são obrigadas a engolir a cafajestada estatal inteira que se transmite nas escolas, sob pena de que seus pais sejam enviados à cadeia. Isso não é um direito: é uma imposição e um castigo. Para sofrê-lo, basta ser criança e inocente.

O pior é que os apologistas dessa coisa nem reparam na impropriedade do vocabulário com que a defendem, indício não só de suas más intenções como também da sua falta da cultura superior indispensável aos cargos que ocupam na Educação nacional. Segundo a agência de notícias da Câmara dos Deputados, o diretor de Concepções e Orientações Curriculares do Ministério, Carlos Artexes Simões, acredita que "a obrigatoriedade de o Estado garantir o ensino fundamental, conforme prevê a Constituição, deve ser exercida na escola". Qual o nexo lógico que essa criatura crê enxergar entre a obrigação estatal de garantir isto ou aquilo e o direito de o governo mandar para a cadeia quem prescinda desse suposto benefício? Desde quando a obrigação de um se converte automaticamente em obrigação de outro, e, pior ainda, em obrigação do titular do direito correspondente? O Estado tem também a obrigação de garantir assistência médica: deveriam então ser processados e presos os cidadãos que recorram a um médico particular, poupando aos cofres públicos uma despesa desnecessária? O Estado tem a obrigação de pagar aposentadorias: nunca fui buscar a minha, à qual tenho direito há mais de uma década. Não fui buscá-la porque ainda estou forte e saudável, graças a Deus, e fico feliz de poupar ao Estado uma quantia que será melhor empregada em benefício de doentes e incapacitados. Devo ser preso por isso? Quanto custa ao Estado a educação de uma criança? Se um indivíduo tem seus impostos em dia e ainda, possuindo dons de educador, dá instrução a seus filhos em casa, cabe ao Estado ser grato ao cidadão exemplar que o auxilia duplamente, com seu dinheiro e com seus serviços, sem nada pedir em troca. Punir essa conduta honrosa é inversão total da moralidade. Sendo nosso governo o que é, não se poderia mesmo esperar dele outra coisa.

Em terceiro lugar, qual a oposição lógica que esses loucos crêem existir entre o homeschooling e o direito à educação gratuita? Imaginam eles que os pais cobram mensalidades dos filhos para educá-los em casa? A coisa é de um contrasenso tão evidente que não percebê-lo à primeira vista indica deficiência mental.

(Continua...)

Anônimo disse...

(Continuiação...)

Por fim, o próprio Carlos Artexes Simões não percebe a monstruosidade comunofascista que profere ao declarar que "a escola ainda é a vanguarda do ponto de vista do conhecimento necessário para a construção de um Estado republicano". Por que as crianças deveriam ser usadas como tijolos para a construção deste ou daquele regime político que interesse ao sr. Simões? Se o regime fosse monárquico, isso mudaria em alguma coisa o conteúdo das disciplinas essenciais, como gramática, aritmética e ciências? Mesmo a História e a informação básica sobre direitos humanos não têm por que ser alteradas conforme as preferências do regime. Bem ao contrário: qualquer regime que exista só se legitima na medida em que se submeta aos valores e critérios universais dos quais a educação é portadora, em vez de torcê-los para amoldá-los à política do dia. Como expressão da cultura, a educação deve moldar o governo, não este a educação. Transformar a cultura e a educação em instrumentos do Estado foi o que fizeram Stalin, Hitler, Mussolini, Mao, Fidel Castro e Pol-Pot. O sr. Simões defende essa concepção com a naturalidade sonsa de quem não é capaz de enxergar nada acima de uma política mesquinha, abjeta, oportunista. Talvez ele não o note, mas o que ele entende por educação é manipulação, é abuso intelectual de menores.

Mais desprezível ainda se torna a sua opinião quando ele acrescenta que a escola não visa só à educação, mas à socialização. Não sabe ele que tipo de socialização nossas crianças encontram nas escolas públicas? Não sabe que estas são fábricas de desajustados, de delinqüentes, de criminosos? Não sabe que, em nome da socialização, as condutas piores e mais violentas são ali incentivadas pelo próprio governo que ele representa? Não sabe que agredir professores, destruir o patrimônio das escolas, consumir drogas, entregar-se a obscenidades em público, são atos considerados normais e até desejáveis nessas instituições do inferno? Não sabe ele que há um crescimento proporcional direto da criminalidade infanto-juvenil à medida que se amplia a escolarização?

Por que se faz de inocente, defendendo a escola em abstrato, como um arquétipo platônico, fingindo ignorar a realidade miserável que as escolas públicas brasileiras impõem a seus alunos, ou melhor, às suas vítimas? Por que finge ignorar que, além da deformidade moral e social que ali aprendem, tudo o que os nossos estudantes adquirem nessas instituições é a formação necessária para tirar, sempre e sistematicamente, as piores notas do mundo nas avaliações internacionais?

Com que direito o fornecedor de lixo, de veneno, de dejetos, há de punir quem se recuse a ingeri-los, ou a dá-los a seus filhos?

O que se deve questionar não é o direito de os pais educarem seus filhos em casa: é o direito de politiqueiros e manipuladores ideológicos interferirem na educação das crianças brasileiras. É o próprio direito de o Estado mandar e desmandar numa instituição que o antecede de milênios e à qual ele deve o seu próprio ingresso na existência. Muito antes de que o Estado moderno aparecesse sequer como concepção abstrata, as escolas para crianças e adolescentes, anexas aos monastérios e catedrais (e nem falo das grandes universidades), já haviam alcançado um nível de perfeição que nunca mais puderam recuperar desde que a educação caiu sob o domínio dos políticos.

Se queremos melhorar a educação nacional, a primeira coisa que temos de fazer é tirá-la do controle de manipuladores e demagogos que não se educaram nem sequer a si próprios, a começar pelo sr. presidente da República, que se vangloria obscenamente de sua incapacidade de ler livros.



Publicado no Diário do Comércio com o título "Os novos demiurgos (2)".

Sobre esse assunto, confira também o artigo Os novos demiurgos."

Artigo de Olavo de Carvalho

http://www.olavodecarvalho.org/semana/091023dc.html



KIRK

Anônimo disse...

Perguntem para um professor normal, livre, inteligente e culto se ele acha bom ou não este ato da governadora, ou se preferem os aumentos que o CPERS tem conseguido para eles! Ideologias e inteligência andam em estradas diferentes que só se cruzam no infinito (temo que os membros do CEPRS não entendam o que eu quis dizer, mas ainda posso desenhar para eles em um próximo comentário!).

Anônimo disse...

Acho que estas pessoas que se dizem profissionais da educação, tratam o magistério como biscate, uma complementação salarial.

Anônimo disse...

Sou professora aposentada e, há 15 anos, desliguei-me do CPERS. Não posso concordar com as baixarias destes elementos, com os vexames protagonizados em público. Que moral têm estes professores para exigirem disciplina em sala de aula? Deste a primeira greve em 1988 até hoje, passando por diversos governos e partidos, o CPERS não conseguiu melhoria para o magistério. É um sindicato que só quer fazer política e agitar. Eu estou FORA.

Anônimo disse...

Concordo com o anônimo das 19.44 tambem me desliguei pois não aceito este tipo de procedimento radical so pensam nelas e não no magistério é so politica e futuros cargos como vez a Lucia.

Hugo disse...

Vamos fazer uma campanha geral e vamos queimar em praça pública as carteiras do CPERS.Vamos demonstrar que o CPERS é doravante um ente usurpador,falso e desqualificado e que não mais está autorizado para falar em nome da honrada classe dos professores.Vamos fundar outro sindicato e realmente colocar a educcação como o norte e dogma de todo professor.É hora de reagir!

Rafael disse...

Nasci e estudei (básico e médio) no interior, missões. Tenho muitos amigos e conhecidos daqui, na faixa dos vinte e tantos anos e fico impressionado na quantidade de petistas e e esquerdistas. Pessoal que estudou em escolas particulares e principalmente em estaduais. Meu filho vai nascer em alguns meses e minha esposa, que é daqui, já concordou e mudar-nos para o interior quando nosso filho estiver em idade escolar. Ficamos muito preocupados com o tipo de professores que eles terão aqui. Não queremos que eles sejam contaminados ou caiam no conto fácil desses 'professores'. Minha mãe é professora estadual aposentada e há pelo menos 12 anos se desfilhou do CPERS, desde que a CUT e gente dessa laia tomou sindicato.

Carlos Vargas disse...

Chamar esta anta de professora é um privilégio ao qual ela não é merecedora. No máximo esta senhora pode ser chamada de "trabalhadora em educação".
Há muitas perguntas que não querem calar com relação do CPERS e a primeira delas é os SETECENTOS MIL REAIS REPASSADOS MENSALMENTE PARA A CUT - o que não poderia ser feito em benefício, dos que realmente são professores, com este dinheiral todo! Em um ano são OITO MILHÕES E QUATROCENTOS MIL REAIS.
A segunda é com relação a prestações de contas quanto a origem e aplicação de recursos por este bando que infesta o CPERS. A terceira é quanto a esta entidade defender sempre o que é partidário deixando de lado a defesa e direitos reais e legais (mesmo que mínimos) dos que realmente podem ser chamados de PROFESSORES. A quarta é questão é quanto de grana do CPERS é gasto em manifestações claramente partidárias e que beneficiam partidos políticos de viés totalitário. Como todo esquerdista é um parasita por natureza (que se nutre de recursos públicos e institucionais) está explicado, em parte, este intento.

Gilmar Moschem disse...

Prezado Políbio,poderia corrigir o nome da presidente do Cpers,no texto:..da professora Rejane Fernandes ..para Rejande de Oliveira,parente da editora da ZH Rosane de Oliveira.
Eu tinha assitido uma entrevista na TV dessa desqualificada, se vcs observarem bem ela não tem nada de imagem de uma professora,suas feições,atos,gestos e vestimentos está mais para uma barranqueira para não dizer mais.Na entrevista ela havia dito que qualquer proposta que tivesse avaliação por MERITOCRACIA-seria rejeitado pois são contra qq coisa que premeia a
produção.Ou seja é contra o mérito
pelo trabalho,todos são iguais e não respeito a individualidade.Puro comunismo-boliviariano.Petismo na concepção.
No programa da tarde ouvi o Lazier Martins entrevistar o secretário de S.Paulo,Paulo Renato de Souza e falando que 80 a 90% dos professores estão satisfeitos com igual programa.A base lá é um pq maior, r$ 1.800,00 mas estão satisfeitos.Sinceramente, não sei como os professores elegeram uma baderneira como lider.Isso só denigri mais a imagem da educação pública.
Gilmar Moschem

Anônimo disse...

E' gente muito ordinária.
Quando na oposição fazem greve por 194% de aumento.
Quando ganham a chave do cofre dão 14%, parcelado. Ultima parcela para próximo governo. ( Lucia/Olívio ).

JVS9999 disse...

como podem ver pelos relatos dos profissionais da categoria, a insatisfação é total e irrestrita.
Podem me dizer com qual governo esse sindicato se alinhou?
Propos coisas serias e melhorias a categoria?
Qual é a pauta do sindicato para melhorias das questões da categoria?
Serio, o Editor em mais um trabalho jornalistico e de informação poderia pedir ao CEPRS a pauta ou melhor a proposta do sindicato para apresentar a população, pois as vezes os Gauchos estão desconhecendo as excelentes propostas do CEPRS, talvez seja por isso que ninguem elogia a atuação deles, o que acha o Editor?
Quem sabe ao solicitar a informação seja prontamente atendido com o fornecimentos de um plano ou projeto, que talvez possa até ser encaminhado a Governadora apra avaliação, o que acha o Editor?
Assim, se o mesmo não existir, será a prova cabal que estas sras e srs nada estão fazendo em prol da categoria, que pseudamente representam.

RoyMustang disse...

Os Brasileiros e os gaúchos mais ainda, tem o hábito de esmurrar facas ou tentar reiventar a roda. Se apegam a estruturas sociais e econômicas que já foram totalmente remodeladas em todo o mundo mas aqui ainda se defende modelos de 30 anos atrás.

Anônimo disse...

Essa pessoa não tem condições nem de ser professor, como a colocam de presidente do sindicato? Mal educada, manipuladora, sem ética, totalmente partidária, o que essa pessoa está fazendo na presidência de um sindicato onde as pessoas que ali fazem parte teriam que dar exemplo de boa conduta para seus alunos. Talvez tudo já de indícios que algo está errado.

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