CPI do PT começa a ouvir, em sussurros, a Operação Solidária

Do enviado especial à Assembléia, Antonio Calixto

Hoje tem reunião da desmoralizada, desnecessária e insepulta CPI do PT. O cardápio para hoje é prato do chef Gilmar Justo servindo a Atento. Requerimentos devem ser votados, inclusive sobre a convocação do vice, Paulo Feijó. É a pegadinha do dia. Feijó já disse tudo, repetiu tudo, quer dizer mais uma vez o que sabe e o que não sabe, numa verdadeira compulsão goebbeliana; não prova nada, acusa todo mundo e posa de bom moço - a namoradinha do Rio Grande do Sul, apesar dos seus medíocres 1% de audiência. A deputada Stela Farias, senhora do raio e do trovão, do alto dos seus processos a que responde em juízo, inclusive uma mega-ação de improbidade administrativa, não descarta uma sessão secreta após o depoimento, para analisar documentos da Operação Solidária.

. A análise do editor sobre o volume I da Solidária circula em todos os gabinetes dos deputados. Ninguém quer falar sobre o assunto. Só sussuros povoam as ante-salas. Ninguém escapa dos grampos dos agentes federais submetidos ao comando do ministro Tarso Genro, candidato do PT ao governo do Estado.

. A CPI acaba regimentalmente em dezembro, dia 21. Até lá será esse novelão que ocorre um dia sim e outro não.

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