A proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais no Brasil, que foi aprovada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados em junho, não garantiria a criação de mais empregos, segundo avaliação de Otto Nogami, economista do Insper (ex-Ibmec São Paulo). Para ele, seria mais vantajoso para os empresários simplesmente pagar horas extras em vez de contratar mais funcionários.
. Para virar lei, o projeto ainda tem um caminho longo e depende de aprovação no plenário da Câmara e do Senado.
. "A redução da jornada beneficia o trabalhador, oferecendo a ele um bem-estar maior, mas reduz a competitividade das empresas, o que no longo prazo implica custos maiores para o próprio empregado. Além disso, o empregador vai perceber que sai mais em conta pagar hora adicional do que criar um novo turno para compensar a jornada menor", diz.
2 comentários:
A turminha não é muito chegada na coisa... Arno Edgar Kaplan
Basta ver o aumento de empregos gerado pela abertura dos super mercados nos fins de semana.
E' pífio.
Sempre é bom lembrar a dor de cabeça com a DRT e Justiça do Trabalho que as contratações geram. E' de se pensar 1000 vezes antes de uma nova contratação.
Paulo
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