Os carros franceses, Renault à frente, avançam forte no mercado brasileiro

Alguns minutos depois da palestra que fez no Tá na Mesa da Federasul, o vice-presidente do grupo Renault-Nissan, Christian Pouillaude, conversou com o editor a sós. Com ele estava seu diretor de Relações Institucionais, o gaúcho Antonio Calcagnotto.

. O editor estava interessado em saber alguns números sobre o avanço dos carros franceses no mercado brasileiro.

. O caso da Renault é emblemático. “Há apenas quatro anos, vendíamos 50 mil carros por ano e agora são 115 mil”, disse Christian Pouillaude ao editor. Ele acha que por trás de tudo está uma perfeita relação conforto-preço que agrada o consumidor brasileiro. Antes disto, entre 2001 e 2006, as vendas estavam em queda.

. A Renault inaugurou sua fábrica no Paraná, em 1998.

. A Renault é a 10ª maior fabricante mundial de carros. No Brasil, sua fatia, junto com Nissan, sua coligada, é de 6%, mas a meta é chegar aos 10% até 2014.

. O Brasil é o quinto maior mercado Renault no mundo, atrás da Itália, Espanha, Alemanha e França.

. No RS a principal revenda Renault-Nissan é o grupo Iesa. O editor conversou com Ambrósio Pesce e Graziele Gasparovic, dois dos diretores da Iesa.

- Este ano, o mercado brasileiro de automóveis cresceu 4,4% no primeiro semestre, contra avanço de 28% no mesmo período do ano passado. Foi um bom número, considerando-se que a crise global de setembro jogou o mercado para baixo. No último trimestre de 2009, por exemplo, as vendas recuaram 18%. O Brasil já é o sexto maior mercado consumidor de carros do mundo (2,7 milhões de carros em 2008), encostado na França (2,9 milhões de carros) e Alemanha (3,3 milhões de carros). Christian Pouillaude acha que as vendas chegarão a 4 milhões de unidades em 2015. Para isto, o Brasil terá que melhorar a relação habitante/veículo, que é de 7,4x1, contra 1,2x1 nos EUA, 1,7x1 na França e no Japão.

2 comentários:

Paulo disse...

Assim como não sabemos votar também não sabemos comprar carros

Hugo disse...

Sabemos sim comprar carros.O problema é que pro interior o serviço da Renault não é grandes coisas.Por exemplo,quem mora em Bagé tem de ir a Pelotas pra pegar peças de reposição.Quem mora em São Borja tem de esperar pra receber as peças.Além do mais acho um carro caro demais pro que oferece.O tanque de álcóol reserva é bem menor que o dos concorrentes mais bem postados.E isto pesa no bolso.E pra finalizar:A Renault teme um segundo bimestre de prejuízo.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/