Você compraria um carro usado deste homem (a entrevista de Feijó a ZH)

A entrevista do vice-governador Paulo Feijó, ex-presidente da Federasul e Abras, como também antigo dono das redes Econômico, BIG e Extra, além de sócio da Telefonica (Vivo) na Mercador,não é deprimente apenas pela maneira infanto-juvenil com que ele trata a inteligência dos leitores do jornal Zero Hora, a quem concedeu o depoimento (não existe contraditório no caso). A conversa toda foi centrada em cima dos R$ 25 mil que a Simpala, a mando da GM, teria entregue em dinheiro vivo para Feijó, como contribuição de campanha, recursos que não teriam sido contabilizados pelo tesoureiro Rubens Bordini, atual vice-presidente do Banrisul. Evidentemente o vice-governador fez outras revelações surpreendentes, pela ordem: 1) ele não quer derrubar Yeda. 2) nada do que sai à rua tem seu epicentro no Palacinho.

. A GM avisou em nota que não deu o dinheiro, o tesoureiro Bordini declarou que não recebeu o dinheiro e a Simpala, que teria sido encarregada pela GM de ajudar, não falou até agora.

. Quem está mentindo ? No caso concreto das fumageiras, o editor já comprovou materialmente que as denúncias gravadasa pelo lobista Lair Ferst com seu sócio Marcelo cavalcante, eram mentirosas. Aliás, a própria Veja desta semana admite que mentiu na reportagem da semana passada. Muitos jornalistas, como Taline Oppitz, do Correio do Povo de domingo, continuam insistindo com a mentira.

. O vice-governador Paulo Feijó contou como agiu no caso dos R$ 25 mil. No melhor estilo do Mensalão, pegou tudo em dinheiro vivo e despachou o valor numa mala (mochila, segundo ele, porque afinal, aqui no RS, devido aos baixos valores, a coisa cabe numa mochila), mas sem conferir a contribuição, sequer marcando as cédulas ou fotografando tudo.

. A operação toda é muito fácil de checar: 1) basta que a Simpala, como fizeram a GM e Bordini, negue tudo; ou, como Féijó fez, confirme tudo. 2) é só ouvir o empregado de Feijó que teria buscado e entregue o dinheiro, para saber se ele confirma ou desmente tudo.

- Na entrevista, o sr. Paulo Feijó trata de identificar mais alguns empresários e algumas empresas que deram dinheiro para Yeda. Ele já tinha listado os nomes de Marco Kramer (GM), Carlos Cairolli e Juarez Molinari (Federasul), Alexandrino Alencar (Braskem), mas desta vez também alinhou os nomes dos grupos Gerdau, Ipiranga e Copesul. Lair e Cavalcante, na gravação que engendraram e colocaram no mercado, já tinham citado a Alliance One e a CTA. O circo todo se completa com o nome de Humberto Busnello, vice-presidente da Fiergs, denunciado por Luciana Genro e Pedro Ruas. Depois de todas essas dedações, gravações e retenções de informações eletrônicas, é de se perguntar se você compraria um carro usado deste homem.

CLIQUE no endereço a seguir para ler a entrevista completa:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%EDtica&newsID=a2514059.xml

5 comentários:

Anônimo disse...

Elton Pietrobon - Caxias do Sul

Além de uma confissão pública que pegou dinheiro vivo, que é proibido em campanhas eleitorais, Feijó coloca seu partido numa saia-justa. Afinal, se não foi dado ao PSDB, como comprova depoimentos do tesoureiro e recibos, foi para a campanha do DEM e do deputado federal Onyx. Nunca vi alguém dar R$ 25 mil e não pegar recibo. Empresas tem auditorias das secretarias da Fazenda e do Fisco. Portanto, ele tem que dizer que dinheiro é esse.

Anônimo disse...

Seja como for É uma pilantragem esse troço negocio de 'doação' para campanhas politicas, não é mesmo? Depois eles, que doaram, não "pedem" nada de volta, como o mst e o cpergs, para o psol e pt e os grandes empresários - braskem, papeleiras, para o pmdb e psdb?

Anônimo disse...

Ele só acusa, mas o apartamento em Punta de quase 8 milhões de Dolares comprado logo depois que ele iniciou a onda de denuncias que favorece o PT para o governo do estado, ele não explica. Seja homem pelo menos uma vez na vida Sr. Feijó.

Anônimo disse...

O anonimo das 15:16 é que não é Homem: fala assim do Feijó, pq sabe que ninguém vai descobrir sua verdadeira identidade de covarde. E NÓS, gauchos sérios, NÃO comprariamos carro usado da yeda, NEM a casa dela por R$ 200,00 (duzentos pilas).

Anônimo disse...

Vai sujar pra Simpala... se o dinheiro existiu e nao teve recibo, saiu de caixa 2?

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