O marketing de bombacha.

Você sabe, leitor, qual é o lugar onde os consumidores das classes A e B, portanto os mais ricos, preferem maciçamente os produtos regionais ? Pois se você pensou no Rio Grande do Sul, seu raciocínio estava correto. A empresa de consultoria Nielsen pesquisou os mercados e constatou que 31% dos consumidores gaúchos preferem bens duráveis fabricados na região. Isto é o dobro da média nacional.

. Os resultados da pesquisa da Nielsen ajudam a explicar o marketing da bombacha, ou seja, o fato de que empresas comerciais de fora do Estado precisam usar bombacha e tomar chimarrão para terem sucesso. As Casas Bahia não fizeram isto e estão se dando mal no mercado gaúcho. O BarraShoppingSul quer manter suas características cariocas e é rejeitado. Lojas como Magazine Luiza e Wal Mart, tiveram ou têm que manter nomes locais (Lojas Arno, no caso da Luiza, ou BIG, no caso do Wal Mart).

CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa da revista Veja deste final de semana que trata do assunto.

5 comentários:

Anônimo disse...

Um aspecto ignorado pela reportagem em relação às Casas bahia, é a baixa qualidade de seus produtos, que os gaúchos não desconsideram. Quem são os bairristas?

Anônimo disse...

Não é a toa que nós gaúchos somos apaixonados pelo nosso parque jurássico. E viva os fósseis vivos Olívio Dutra, Miguel Rosseto, Raul Pont, Dionilso Marcon, etc.
O negócio é brincar de gaudério em setembro e fazer de conta que vivemos no século XIX.
E lembrar o saudoso tempo que o RS tinha algum peso na política brasileira. Porque hoje em dia...

Anônimo disse...

31% é menos que um terço... os outros 69% não são tabicos, atrasados; São Cidadãos do Mundo!

Anônimo disse...

O objeto do teu comentário é uma ocorrência não apenas no Estado do Rio Grande, mas, também, fora dele, por oriundos daí e que vivem distante, mesmo que o seja há décadas.
A procura de produtos gaúchos, é uma constante e lamenta-se bastante quando não são encontrados nos mercados daqui. Normalmente, é possível encontrar alguns produtos e marcas tradicionais daí, mas, em outros casos, não.
Essa constatação que tu fazes, com base na reportagem da revista, é pertinente, mostrando que o enraizamento cultural do Rio Grande do Sul é bastante significativo, e os Centros de Tradição têm papel importante nesse aspecto. Mas, infelizmente, o veículo mais importante dessa propagação cultural, e de sua manutenção, é a imprensa e, essa, não faz o esforço necessário, pois mantém uma abrangência apenas local no Estado. Há locais importantes do país, como Foz do Iguaçu e a região Oeste do Paraná, onde não
é possível localizar jornais gaúchos. Nem sequer a assinatura é possibilitada. Isso representa um fator de descaso com essa preocupação irradiadora de cultura e, em contraposição, de mera busca de vantagem financeira primária.

Anônimo disse...

Que porre este cara tomou no fim de semana.Ta misturando casas bahia com peso do rs na politica brasileira...........aparece cada mane........

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