Impunidade: O MST agora mata e depois quer proteção do estado

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Revista Veja
28 de fevereiro de 2009

Começou com um bate-boca entre um grupo de sem-terra e cinco homens contratados para evitar que a fazenda Jabuticaba, no agreste pernambucano, reintegrada por ordem judicial, fosse novamente invadida por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Dos seguranças, apenas João Arnaldo da Silva, de 40 anos, era profissional. Rafael Erasmo da Silva, de 20, e Wagner Luís da Silva, de 25, trabalhavam como mototaxistas em São Joaquim do Monte, a 137 quilômetros do Recife. José Wedson da Silva, de 20, e Donizete Souza, de 24, eram agricultores. Para fazerem bico como guardas, eles recebiam de 20 a 30 reais por dia trabalhado. Naquele sábado, era João quem estava à frente da discussão com os sem-terra, numa fazenda vizinha à Jabuticaba. No meio da briga, um dos invasores acertou-lhe um tiro na perna. João caiu e, imediatamente, recebeu uma bala na cabeça. Rafael, ao seu lado, foi o segundo a ser morto – também com um tiro na cabeça, que trespassou o capacete de motociclista que ele usava. Ao ver os colegas tombarem mortos, Wagner, Wedson e Donizete correram. Donizete conseguiu escapar. Wagner e Wedson, alcançados pelos sem-terra 1 quilômetro adiante, foram igualmente mortos como cães. Wagner levou um tiro na perna e dois na cabeça, um deles na nuca. Wedson recebeu um tiro na perna e dois no rosto – morreu de braços abertos, como quem pede clemência.
Com base nas marcas dos tiros e no depoimento de duas testemunhas oculares, o delegado Luciano Francisco Soares diz que os assassinatos não foram cometidos em legítima defesa, como afirma o MST. "As vítimas foram executadas", resume ele. A polícia prendeu em flagrante e indiciou por homicídio qualificado Aluciano Ferreira dos Santos, líder do MST na região, e Paulo Alves, participante do grupo. Eles são acusados de perseguir e matar Wagner e Wedson. Os dois sem-terra apontados como assassinos de João e Rafael estão foragidos. Depois do crime, o MST teve o desplante de pedir "proteção" policial para seus integrantes. Como se isso não bastasse, o coordenador nacional do movimento, Jaime Amorim, numa declaração que deixa evidente a régua moral pela qual seu grupo se pauta, afirmou: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos". É mais uma declaração delinquente de um dos chefões do bando que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, aterroriza o campo brasileiro desde 1990. Naquele ano, durante uma manifestação no centro de Porto Alegre, uma turba de sem-terra cercou um carro de polícia e, a golpes de foice, degolou o cabo Valdeci de Abreu Lopes, de 27 anos. Desde então, ao menos outros quarenta integrantes do MST foram acusados de homicídio (dois deles já foram condenados em primeira instância).

4 comentários:

Anônimo disse...

DEVEM ESTAR "MATEANDO" COM TARSO E LULA

Sim porque CUMPANHÊRO REFUJIA CUMPANHÊRO,como êles demonstram na prática,talvez Tarso,Lula,Batisti,os "cumpanhêros citados acima",Berzóis e Genoinos,estejam "MATEANDO" e rindo dos brasileiros que pagam as contas e calam.

A OUSADIA DOS MAUS É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A OMISSÃO E SUBMISSÃO DOS BONS.

Quanto mais se omitem os bons,mais os maus ousam e progridem, pois vão percebendo "QUE NÃO DÁ NADA!",então "VAMO QUE VAMO"

A Justiça,existe tanto quanto a MARINHA MARAGUAIA.

Jeea disse...

O MST deixou cair a máscara nos últimos tempos, só que aposta na velha técnica da negação e acusam os outros de fazerem o que eles fazem. São criminosos sim, não vamos esquecer que queimaram um cão vivo só porque era do proprietário da Fazenda Capivara invadida por eles, agora na Fazenda do Céu ataram uma égua à uma árvore com a cabeça para cima, impedindo o animal de comer e beber água, como estava com cria a potranquinha mamou até esgotar a mãe. Quando achada uma semana depois, foi tratada, porém morreu em dois dias o pobre animal. Os integrantes do MST são bandidos cruéis, capazes de qualquer coisa para atingir seus propósitos, esperamos que a justiça retire a venda dos olhos.

Anônimo disse...

E ai Polibio, não fala mais da do "paraguai" da Europa....queimou a lingua junto com o Lula.

Anônimo disse...

As esquerdas são o manto de proteção da maior parte das ações criminosas que temos no Brasil. Além, dos absurdos cometidos pelo MST, se observarmos veremos que a polícia não pode matar criminosos senão a "espada de Dâmocles" lhes cai sobre a cabeça pela ação dos assim chamados grupos de "direitos" humanos. Bandido bom é bandido morto, prefiro que se matem mil criminosos a que um só cidadão de bem sofra violência, mas para as esquerdas bandidos são "vítimas" do sistema. Esta política de amordaçar a polícia e descriminalizar o criminoso é um dos maiores crimes cometidos pelas esquerdas e vai contra todas as pessoas honestas, trabalhadoras, as pessoas que realmente levam o país para a frente. No caso do Brasil, precisamos tirar o poder de decisão das esquerdas pois as decisões delas são ideológicas e ideologias e inteligência não andam lado a lado. O "bom" das esquerdas não é humanista, não protega as famílias, não protege o bom cidadão.

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