A crise não impede a civilidade no momento da demissão

As indústrias do ramo metalmecânico, como a Zamprogna (leia a seguir), são as que mais sofrem com a crise econômica global.

. O número de trabalhadores demitidos, em férias coletivas, sob PDVs e sujeitos a reduções de jornadas e salários, já passa dos 12 mil no RS.

- As indústrias de ramos como metalmecânico, siderúrgico, automobilístico e calçadistas, não têm muito o que fazer para manter os empregos, porque cresceram muito além da conta nos últimos anos e precisam ajustar sua produção à demanda, rapidamente. Se não fizeram isto, vão quebrar. E fazendo isto trabalharão com menos gente.

. São casos que dependem muito pouco de socorro do governo, porque o único socorro sustentável seria o superreaquecimento do mercado, que deveria voltar aos números exuberantes de antes da crise de setembro. Isto, como se sabe, é sonho de quem acha que a crise é uma marola, como é o caso do governo Lula, que passou a agir de modo errático, retórico e incompetente na administração dos atuais problemas.

- A pior hora para qualquer trabalhador é a hora de ser mandado embora para casa. Muitas empresas parecem não ter se dado conta de que trabalham com seres humanos, porque são implacáveis no processo de demissão. Antes de partir para os finalmente, as empresas podem e devem buscar processos menos dolorosos, inclusive com programas de recolocação, sem contar as negociações em torno de um cardápio menos excludente, como suspensão de contratos, PDVs, reduções de jornadas e de salários e até mesmo o pagamento de bônus extraordinários.

Nenhum comentário:

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/