A Procuradoria Geral da República protocolou no Supremo Tribunal Federal o pedido para a quebra dos sigilos bancário e telefônico dos deputados Eliseu Padilha, PMDB, e José Otávio Germano, PP, apontados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal como envolvidos na chamada Operação Solidária, que descobriu desvios milionários de dinheiro público no caso da distribuição de merenda escolar nos municípios de Sapucaia do Sul e Canoas. Os dois deputados negam envolvimento no caso. O STF vai atender os dois pedidos. O deputado Padilha avisou que já tinha colocado seus sigilos à disposição do Ministério Público Federal, enquanto que José Otávio pediu ao STF a sua exclusão do processo, por inconsistência de provas.
. O deputado José Otávio também foi envolvido no caso da Operação Rodin, que desvendou amplo esquema de corrupção no Detran do RS, mas sempre negou seu envolvimento na trama. Os principais envolvidos da quadrilha foram denunciados à Justiça Federal, inclusive importantes professores universitários, todos ligados à Universidade Federal de Santa Maria, que foi o ninho do esquema de corrupção, além de importantes líderes do PP do RS, entre os quais o ex-diretor da CEEE, Antonio Maciel, e o ex-diretor Geral do Daer, Flávio Vaz Neto.
. O pedido de quebra de sigilos contra os dois deputados do RS foi encaminhado pelo chefe do Ministério Público Federal ao STF, no dia 23 de dezembro.
2 comentários:
Ma é muita ingenuidade achar que nos registros pessoais desta turma vá aparecer qualquer indíco que os incrimine ...
É claro Herédia, criminoso experiente é assim mesmo, todo esquemoso...
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